"Cultive o amor como cultivas uma rosa. É preciso paixão e maestria, paciência e ousadia. A rotina morna mata lentamente e minhas queixas virarão prosa" (Carolina Salcides, in Lunati-ka)
BALAIO PORRETA 1986
nº 2072
Rio, 25 de julho de 2007
ODISSÉIA
de Hildeberto Barbosa Filho (PB)
[ in Eros no Aquário, 2002 ]
Só um poeta
é capaz de atravessar
desertos
em busca de um oásis
de palavras.
DECL/AR/AÇÃO
de Moacy Cirne (RN)
[ in Balaio, em 1992 ]
Declaro,
para os devidos fins,
que
este
poema
contém apenas
algumas palavras cansadas
um crepúsculo doidão
e várias bucetas prateadas
Repeteco
UMA PEQUENA HISTÓRIA CASCUDIANA
Cascudo é convidado por um amigo, velho mestre de fandango, para assistir a um ensaio [em Natal]. Estão compostas as duas alas de marujos e, ao som de instrumentos de cordas, marinheiros e oficiais começam a cantar:
- Nas ôndias do mar...
- Pára, pára! - ordena o mestre. - Respeitem o professor Cascudo. Eu já disse mais de mil vezes que a palavra não é ôndias. A palavra certa é ôndegas!
[ in Câmara Cascudo, um brasileiro feliz,
de Diógenes da Cunha Lima ]
UM BLOGUE PORRETA
Toca do Jens.
Política & humor.
Humor & angústia.
Angústia & papos em mesas de bar.
Papos em mesas de bar & críticas à mídia golpista.
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O patriota é um fanático e, muito freqüentemente, um farsante e um covarde. (O homem perfeito [1923], in O livro dos insultos de H.L. Mencken. Org., trad. & pref. Ruy Castro. São Paulo : Companhia das Letras, 1988, p.35)
6 comentários:
Pô Moacy, quase tive uma biloura. Legal, muito legal. Adorei a definição que destes para o blog. Muito, muito grato. VALEU, camarada!
Um abraço.
Moaça, fez muito bem em indicar o blog do querido e dileto amigo, o companheiro Jens. Sobretudo próximo às palavras de Mencken: "um farsante e um covarde", que tão bem o definem. Parabéns.
Nossa, porreta esse balaio mesmo. gostei tanto daqui. voltarei mais vezes. obrigada pela visita ao 'implicante' e teu gentil comentário.
um abraço.
J
Tinha certeza que também indicaria a Toca do Jens e sua turma: Marisinha, eterna musa; Jorjão,contumaz barranqueador de égua; Caloca, intelectual orgânico; e Cabeça, empresário, dono de bar ou lã rause ou, nem sei mais... Fico imaginando Angeli desenhando esses personagens...Valeu!
Adorei teu poema! E também a história cascudiana.
Beijos.
Essa do "ôndegas" foi de lascar, heim... Ré, ré, ré... O povo tem uma criatividade que a gente nem consegue acompanhar.
Valeu, caro mestre Moacy. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
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lolikneri havaqatsu
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