Um delírio de águas, nuvens e cores
em Emrah Icten
[ in Photo Net ]
BALAIO PORRETA 1986
nº 2101
Rio, 24 de agosto de 2007
POEMA de
Simone Oliveira
[ in Letras e Tempestades ]
PERGUNTO ONTEM,
DURMO DEPOIS,
E ACORDO SEMPRE ANTES!!!
O CHÃO DE MIM
de Maria Maria
[ in Espartilho de Eme ]
O chão de mim
é pluma e cetim.
É noite em plena tarde,
é febre que arde.
É farol sem direção,
é luz na imensidão.
O chão de mim
é linguagem sem imagem
à margem
da ilusão.
Memória 1997
A POESIA E O POEMA BRASILEIROS:
DEZ LIVROS FUNDAMENTAIS
segundo Moacy Cirne
[ in Balaio Incomun, nº 987, 14 de julho de 1997 ]
1. A ave & Solida (Wlademir Dias Pino); 2. Cantaria barroca (Affonso Ávila); 3. Antologia mamaluca (Sebastião Nunes); 4. Poemics (Alvaro de Sá); 5. O cão sem plumas (João Cabral); 6. O visionário (Murilo Mendes); 7. Poesias reunidas O. Andrade (Oswald de Andrade); 8. Invenção de Orfeu (Jorge de Lima); 9. Viva vaia (Augusto de Campos); 10. Libertinagem (Manuel Bandeira).
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
(28c / 111)
Discurso da difamação do poeta, de Affonso Ávila. São Paulo : Summus Editorial, 1978, 112p. [Exemplar com dedicatória: "Ao Moacy Cirne, com a velha estima e o abraço amigo de Affonso Avila, BH 9-5-1978]. No mesmo ano, no mês de setembro, eu afirmava: "São poucos os artistas, escritores e poetas que, no Brasil, assumem o papel social que interessa àqueles que acreditam em nosso futuro - o papel de produtores culturais. Affonso Ávila é um deles. ... Enquanto isso, entendamos a relação discurso artístico/discurso político sem passar pelo crivo do realismo socialista, tão castrador quanto qualquer estética burguesa. Os poemas de Affonso Ávila abrem-se para a mais crítica das leituras produtivas" (Revista Vozes, set/78, republicado in A biblioteca de Caicó. Rio : José Olympio, 1983, p.34). Na Revista Vozes de maio de 1973, já chamara a atenção para o seu Código Nacional de Trânsito. Ou seja, a minha admiração pelo poeta e conceituado estudioso da arte barroca mineira é antiga. O presente volume contém, na íntegra, o citado Código Nacional (1972) e mais o excelente Cantaria barroca (1975), cuja edição original - sob a supervisão gráfica de Sebastião Nunes - é um verdadeiro primor como livro-objeto, e Discurso da difamação do poeta (1976), além de vários poemas de Código de Minas (1969).
[Veja, no Substantivo Plural, editado por Tácito Costa, alguns poemas de Affonso Ávila.]
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Há um pouco de sangue
Nos poemas
Que ainda não escrevi.
(Euclides AMARAL,
in Desmaio Públiko, nº 35, Nova Iguaçu, RJ, agosto 1993)
4 comentários:
Lindo, Moacy,
Imagem e palavra primorosa...
bjs
Hoje a poesia se adonou de tudo por aqui, em imagem, belos poemas e ótimas dicas.
Bom fim de semana! Beijo.
Obrigada pelo carinho e pela visita Moacy. Adorei ver meu pequeno poema aqui...
Bjs e bom final de semana,
Simone
Caro mestre Moacy,
depois de ter ficado um mês sem computador, eis que o bicho foi consertado e venho visitar os amigos que um dia eu deixei a chorar de alegria.
Belos poemas e mais belas ainda as imagens que você posta. Maravilha!
Estou de volta!
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
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