John Coltrane (1926-1967):
um dos deuses da música do século XX
[ Foto extraída de Art.Com ]
BALAIO PORRETA 1986
n° 2160
Rio, 8 de novembro de 2007
PERSUASÃO
de Márcia Maia (PE)
[ in Em queda livre, 2005 ]
as palavras me amanhecem
estrangeiras
sobre a cama escondidas
nos lençóis
e me amarram e me vendam
e me amordaçam
traiçoeiras
para que eu nunca mais ouse
escrever versos a ti.
JAZZ QUE TE QUERO JAZZ (2)
* Free jazz, de Ornette Coleman [Atlantic, 1960]
* Blue train, de John Coltrane [Blue Note, 1957]
* Soultrane, de John Coltrane [Prestige, 1958]
* Giant steps, de John Coltrane [Atlantic Jazz, 1959]
* My favorite things, de John Coltrane [Atlantic Jazz, 1960]
* Coltrane's sound, de John Coltrane [ Atlantic Jazz, 1960]
* Coltrane live at The Village Vanguard,
de John Coltrane [Impulse!, 1961]
* A love supreme, de John Coltrane [Impulse!, 1964]
* Crescent, de John Coltrane [Impulse!, 1964]
* Meditations, de John Coltrane [Impulse!, 1965]
DISCOS QUE ME EMOCIONAM
A love supreme, de John Coltrane [Impulse! 229254557-2, grav. 1964], com JC, sax tenor, McCoy Tyner, ao piano, Jimmy Garrison, ao baixo, e Elvin Jones, à bateria. A obra-prima das obras-primas de Coltrane: pura magia sonora carregada da mais encantatória musicalidade/religiosidade - o encontro definitivo (ou quase) entre o jazz e a música indiana. "A love supreme é a nostalgia ancestral expressa numa linguagem nova, revolucionária, por um gênio da música negra" (Luiz Orlando CARNEIRO. Obras-primas do jazz. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1986, p.158).
6 comentários:
oi, moacy. sabe quem esteve aqui em paris no mês passado? muniz sodré. encontrei-me com ele, matamos saudades, falamos da uff, de você... abraço.
Jazz É música! E a poesia de Márcia Maia é de uma perspicácia profunda.
Beijos Moacy.
Jazz É música! E a poesia de Márcia Maia é de uma perspicácia profunda.
Beijos Moacy.
Moacy, Coltrane é um dos meus ídolos (do jazz) bem como Miles Davis. Já entraste no sítio oficial de Coltrane? tá lincado no meu blogue.
E Márcia é uma grande poeta.
Um beijo.
Oi, querido Moacy!
Obrigado(a) por sua sempre tão gentil visita, agora no nosso novo espaço, o do Grupo Casarão de Poesia.
O Balaio continua com o mesmo repertório de belezas e ironias. O poema de Márcia é uma lindeza!!
Que o Seridó continue sendo um dos motivos dessa ponte que nos liga e a Poesia, toda a travessia.
Um abraço!
Iara, Wescley e todo o Casarão!
Um beijo, viu? E merci.
Postar um comentário