Blogueando pelos sonhos virtuais da imaginação
Foto de
Haleh Bryan
BALAIO PORRETA 1986
n° 2209
Rio, 19 de janeiro de 2008
Cinema
ÚLTIMOS FILMES [RE]VISTOS
Principais cotações:
*** (excelente); ** (ótimo); * (especialmente bom)
Sem cotação: apenas razoável e/ou interessante
Tilaï ** (Ouedrago, 1990), no CCBB
Finyé / O vento ** (Sisé, 1982), no CCBB
Drum * (Maseko, 2004), no CCBB
Atonement / Desejo e reparação * (Wright, 2007), no São Luiz
Heremakono (Sissako, 2002), no CCBB
Em casa:
Vinyl *** (Warhol, 1965)
Velvet Underground & Nico ** (Warhol, 1967)
Sarabanda ** (Bergman, 2003)
The cut-ups ** (Balchi & Burroughs, 1966), curta
[R] A carruagem de ouro *** (Renoir, 1952)
[R] Três homens em conflito *** (Leone, 1966)
PARA UMA FILMOGRAFIA BÁSICA
A carruagem de ouro (Itália, 1952)
De Jean Renoir
Com Anna Magnani, Duncan Lamont, Paul Campbell
[] Em colorido deslumbrante, uma deliciosa homenagem à Commedia dell'Arte: em país imaginário da América espanhola, no século XVIII, uma trupe de atores ambulantes faz uma pequena revolução nos costumes conservadores da região. Anna Magnani, em interpretação antológica, é a atriz maravilhosa que a todos enfeitiça, inclusive o vice-rei com sua carruagem de "fogo". Uma jóia rara do cinema europeu dos anos 50. [Cópia disponível em DVD, pela Versátil/BetaFilm]
Vinyl (USA, 1965)
De Andy Warhol
Com Edie Sedgick, Tosh Carrillo, Gerard Malanga, J.D. McDermott
[] Em 63 minutos, uma câmera absolutamente estática (ao contrário da câmera enlouquecida de Velvet ...). Dois ou três planos, apenas. E, mesmo assim, fascinante: o cinema underground por excelência. Antes de Kubrick. em 1971, o polêmico artista plástico Warhol adaptou, exatamente com esse filme, Laranja mecânica: a violência do início e a violência do final, com toques sado-masoquistas e homossexuais, são referências fortes na adaptação do livro de Burgess. [Cópia disponível em DVD, pela Magnus Opus]
ÚLTIMOS FILMES [RE]VISTOS
Principais cotações:
*** (excelente); ** (ótimo); * (especialmente bom)
Sem cotação: apenas razoável e/ou interessante
Tilaï ** (Ouedrago, 1990), no CCBB
Finyé / O vento ** (Sisé, 1982), no CCBB
Drum * (Maseko, 2004), no CCBB
Atonement / Desejo e reparação * (Wright, 2007), no São Luiz
Heremakono (Sissako, 2002), no CCBB
Em casa:
Vinyl *** (Warhol, 1965)
Velvet Underground & Nico ** (Warhol, 1967)
Sarabanda ** (Bergman, 2003)
The cut-ups ** (Balchi & Burroughs, 1966), curta
[R] A carruagem de ouro *** (Renoir, 1952)
[R] Três homens em conflito *** (Leone, 1966)
PARA UMA FILMOGRAFIA BÁSICA
A carruagem de ouro (Itália, 1952)
De Jean Renoir
Com Anna Magnani, Duncan Lamont, Paul Campbell
[] Em colorido deslumbrante, uma deliciosa homenagem à Commedia dell'Arte: em país imaginário da América espanhola, no século XVIII, uma trupe de atores ambulantes faz uma pequena revolução nos costumes conservadores da região. Anna Magnani, em interpretação antológica, é a atriz maravilhosa que a todos enfeitiça, inclusive o vice-rei com sua carruagem de "fogo". Uma jóia rara do cinema europeu dos anos 50. [Cópia disponível em DVD, pela Versátil/BetaFilm]
Vinyl (USA, 1965)
De Andy Warhol
Com Edie Sedgick, Tosh Carrillo, Gerard Malanga, J.D. McDermott
[] Em 63 minutos, uma câmera absolutamente estática (ao contrário da câmera enlouquecida de Velvet ...). Dois ou três planos, apenas. E, mesmo assim, fascinante: o cinema underground por excelência. Antes de Kubrick. em 1971, o polêmico artista plástico Warhol adaptou, exatamente com esse filme, Laranja mecânica: a violência do início e a violência do final, com toques sado-masoquistas e homossexuais, são referências fortes na adaptação do livro de Burgess. [Cópia disponível em DVD, pela Magnus Opus]
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
Brasil revisitado; palavras e imagens, de Carlos Guilherme Mota & Adriana Lopez (ed.). São Paulo: Rios, 1989, 200p. [] Tudo começa com uma epígrafe de Gregório de Matos: "Que me quer o Brasil,/ que me persegues?" A partir daí, folheando com prazer a coletânea de imagens e citações, pode-se acrescentar: O Brasil me quer? Eu quero o Brasil? O Brasil me sonha? Eu sonho o Brasil? O Brasil me constrói? Eu construo o Brasil? O Brasil me desfigura? Eu desfiguro o Brasil. Pelo sim, pelo não, pelo talvez, façamos uma viagem pelas trilhas & veredas que fazem o nosso país: Pero Vaz de Caminha e Almeida Júnior, Padre Antônio Vieira e Victor Meirelles, Guiumarães Rosa e Guignard, Joaquim Felício dos Santos e Debret, Vinicius de Moraes e Rugendas, Lima Barreto e Thomas Ender, Raymundo Faoro e Victor Frond, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, Jomard Muniz de Britto e Hélio Oiticica. A palavra e a imagem. A escrita e o olhar. Os brasileiros e o Brasil. Para se lamentar: a ausência de cartunistas & quadrinhistas, com exceção de Millôr Fernandes.
Brasil revisitado; palavras e imagens, de Carlos Guilherme Mota & Adriana Lopez (ed.). São Paulo: Rios, 1989, 200p. [] Tudo começa com uma epígrafe de Gregório de Matos: "Que me quer o Brasil,/ que me persegues?" A partir daí, folheando com prazer a coletânea de imagens e citações, pode-se acrescentar: O Brasil me quer? Eu quero o Brasil? O Brasil me sonha? Eu sonho o Brasil? O Brasil me constrói? Eu construo o Brasil? O Brasil me desfigura? Eu desfiguro o Brasil. Pelo sim, pelo não, pelo talvez, façamos uma viagem pelas trilhas & veredas que fazem o nosso país: Pero Vaz de Caminha e Almeida Júnior, Padre Antônio Vieira e Victor Meirelles, Guiumarães Rosa e Guignard, Joaquim Felício dos Santos e Debret, Vinicius de Moraes e Rugendas, Lima Barreto e Thomas Ender, Raymundo Faoro e Victor Frond, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, Jomard Muniz de Britto e Hélio Oiticica. A palavra e a imagem. A escrita e o olhar. Os brasileiros e o Brasil. Para se lamentar: a ausência de cartunistas & quadrinhistas, com exceção de Millôr Fernandes.
3 comentários:
Veja, Moacy, que coincidência. Ontem vi, finalmente, A Carruagem de Ouro, enviado por Gilberto. Gostei, especialmente do emprego da cor, mas preciso ver outras vezes. Mudando: você não viu o comentário que fiz ontem aqui? Se não, peço dar uma olhada, pois nele estou lhe pedindo um favor. Um abraço.
Ei Moacy,
apesar de ser repetitiva, e deixa pra lá, as imagens são belíssimas.
gostei muito da biblioteca dos meus sonhos.
Adorei sua postagem, a de baixo, o lance doido dos dados, a foto do sertão... e tal e tal
abração
Meu nobre,
Foto linda! E aplicadas certeiras aqui. Vai rolar a 1ª Bienal de Poesia de Brasília. Falei isso com Sandra. Amigo, o trem vai pegar no Planalto Central. Antônio Miranda é o organizador. Dá uma espiada no site dele:
http://www.antoniomiranda.com.br/
Abração. Muita luz e saúde.
P.S. Seria bom nos conhecer nessa bienal. Considero muito você e Sandra Camurça.
Cássio Amaral.
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