Fotopoema
de
Michael Campbell
in
Cor de Dentro
igualmente in
Poema/Processo
BALAIO PORRETA 1986
n° 2203
Rio, 12 de janeiro de 2008
PARA UMA CINEMATECA BÁSICA (1-2/122)
Sem ordem preferencial
C'era una volta il West / Era uma vez no Oeste (USA/Itália, 1968)
De Sergio Leone
Com Charles Bronson, Henry Fonda, Jason Robards, Claudia Cardinale
[] Um início arrasador, antológico: 10 minutos do mais puro cinema. Mas o filme todo é uma obra-prima: um dos três ou quatro maiores faroestes de todos os tempos, segundo a nossa particular leitura crítico-afetivo-libertinária. Já o vimos mais de 12 vezes. Curiosamente, na primeira vez, final dos anos 60, não nos impressionou muito.
Terra em transe (Brasil, 1967)
De Glauber Rocha
Com Jardel Filho, Paulo Autran, José Lewgoy, Paulo Gracindo
[] Um filme-impacto, um filme-populismo, um filme-Brasil: nossas lutas, nossos sonhos, nossas dúvidas, nossas esperanças. E nossos delírios. Em 1967, quando o vimos pela primeira vez, pensamos seriamente na possibilidade da luta armada como saída política contra a ditadura instalada no país. Não por acaso, um filme estruturalmente político. Produtivamente político.
CINEMA RIO 2008
Buud Yam * (Kabore, 1997), no CCBB
Autumn fire * (Weinberg, 1930-33, curta), em casa
Rhythm in light * (Bute & Nemeth, 1934, curta), em casa
[R] A aventura *** (Antonioni, 1960), em casa
Cotações: *** (excelente); ** (ótimo); * (especialmente bom).
HAICAIS
de J. Medeiros
[ in Badalo, n° 5. Natal, 2007 ]
Sobe desce maré.
A abóbada celeste.
Réstean'água.
Há lualuá, há mar.
Lua, luar. Quantos há?
Peixes a sonhar.
Canto de pássaro
Entre cortado arde.
A cor da manhã.
Sem ordem preferencial
C'era una volta il West / Era uma vez no Oeste (USA/Itália, 1968)
De Sergio Leone
Com Charles Bronson, Henry Fonda, Jason Robards, Claudia Cardinale
[] Um início arrasador, antológico: 10 minutos do mais puro cinema. Mas o filme todo é uma obra-prima: um dos três ou quatro maiores faroestes de todos os tempos, segundo a nossa particular leitura crítico-afetivo-libertinária. Já o vimos mais de 12 vezes. Curiosamente, na primeira vez, final dos anos 60, não nos impressionou muito.
Terra em transe (Brasil, 1967)
De Glauber Rocha
Com Jardel Filho, Paulo Autran, José Lewgoy, Paulo Gracindo
[] Um filme-impacto, um filme-populismo, um filme-Brasil: nossas lutas, nossos sonhos, nossas dúvidas, nossas esperanças. E nossos delírios. Em 1967, quando o vimos pela primeira vez, pensamos seriamente na possibilidade da luta armada como saída política contra a ditadura instalada no país. Não por acaso, um filme estruturalmente político. Produtivamente político.
CINEMA RIO 2008
Buud Yam * (Kabore, 1997), no CCBB
Autumn fire * (Weinberg, 1930-33, curta), em casa
Rhythm in light * (Bute & Nemeth, 1934, curta), em casa
[R] A aventura *** (Antonioni, 1960), em casa
Cotações: *** (excelente); ** (ótimo); * (especialmente bom).
HAICAIS
de J. Medeiros
[ in Badalo, n° 5. Natal, 2007 ]
Sobe desce maré.
A abóbada celeste.
Réstean'água.
Há lualuá, há mar.
Lua, luar. Quantos há?
Peixes a sonhar.
Canto de pássaro
Entre cortado arde.
A cor da manhã.
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
Viagem ao Nordeste do Brasil [Travels in Brazil, 1817], de Henry Koster. Trad., pref. e notas Luís da Câmara Cascudo. São Paulo : Nacional, 1942, 596p. /Brasiliana, vol. 221/ [Adquirido em sebo, no Rio] Seja pela obra em si, de importância histórica e cultural, seja pelo elevado e substancioso número de notas, trata-se de um livro fundamental para se compreender o nordeste brasileiro da primeira metade do século XIX. As informações sobre a fauna e a flora, e os costumes dos habitantes, mesmo sem qualquer aparato científico, são valiosas. "Henry Koster não é um viajante, caçando anedotas e filmando o pitoresco nem um naturalista, tendo a investigação anteriormente programada. Não há nele a missão unilateral de estudar um aspecto ou fixar pormenores. Não o subsidia Museu ou Instituto. É uma curiosidade ampla e livre, sem compasso, sem barras, nem limites. É uma criatura humana, vivendo humaníssima e logicamente" (Cascudo, prefácio, p. 9). Volume enriquecido com mapas e ilustrações.
Viagem ao Nordeste do Brasil [Travels in Brazil, 1817], de Henry Koster. Trad., pref. e notas Luís da Câmara Cascudo. São Paulo : Nacional, 1942, 596p. /Brasiliana, vol. 221/ [Adquirido em sebo, no Rio] Seja pela obra em si, de importância histórica e cultural, seja pelo elevado e substancioso número de notas, trata-se de um livro fundamental para se compreender o nordeste brasileiro da primeira metade do século XIX. As informações sobre a fauna e a flora, e os costumes dos habitantes, mesmo sem qualquer aparato científico, são valiosas. "Henry Koster não é um viajante, caçando anedotas e filmando o pitoresco nem um naturalista, tendo a investigação anteriormente programada. Não há nele a missão unilateral de estudar um aspecto ou fixar pormenores. Não o subsidia Museu ou Instituto. É uma curiosidade ampla e livre, sem compasso, sem barras, nem limites. É uma criatura humana, vivendo humaníssima e logicamente" (Cascudo, prefácio, p. 9). Volume enriquecido com mapas e ilustrações.
6 comentários:
Caro Amigo,
Respeito a sua opinião sobre o filme de Leone, mas não posso concordar com ela. E você já sabe disso. Acho um filme muito bom, mas não o incluiria entre os 10 maiores "westerns". Certamente entre os 15. Mudando de enfoque, já que o assunto ainda é cinema: veja se não é deixar pasmo um cristão (ou muçulmano, budista, etc.)cinéfilo. Um dos cinemas do Midway vai exibir "Medos Privados em Lugares Públicos", com mais 3 filmes, numa amostra dedicada ao cinema francês contemporâneo. Cada filme ficará uma semana em cartaz, com uma sessão por dia. Estou contando os dias para ver o tão elogiado filme de Resnais, que há muito-muito tempo não vinha dando uma dentro. Grande abraço.
SOBREIRA, igualmente respeito sua opinião. Mas, para mim, dois faroestes cresceram e crescem com o tempo: "Rastros de ódio" e "Era uma vez no Oeste". Preciso rever "My darling Clementine" e "Rio Bravo". É possível que "The searchers" e o filme de Leone, com o tempo, se transformem no melhor do bangue-bangue, segundo a minha leitura. De resto, embora não seja uma obra-prima, o filme de Resnais, programado para o Medeimal, é imperdível. Abraços.
Ótima postagem, os haicais então... ô saudade do mar...
Um beijo de sol da lua da aurora
;)
Hoje é dia de decepcionar o Sobreira... O filme de Resnais é apenas médio e Era uma vez (...) é obra-prima.
Antiguinho aquele Rhythm in light, hein....?
Abraços.
Milton Ribeiro
Moacy, amei a foto dos currais e o poema de Luis Carlos. Bela imagem! Beijos
Adoráveis haicais e uma foto sensacional, MOACY!!
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