No Rio,
a Portela e a Mangueira
na Marquês de Sapucaí
(Carnaval de 2004)
em fotos de
Fernando Rabelo
para o Jornal do Brasil
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
(Sérgio Porto, 1968)
Este é o samba do crioulo doido. A história de um compositor que durante muitos anos obedeceu ao regulamento e só fez samba sobre a História do Brasil. E tome de Inconfidência, Abolição, Proclamação, Chica da Silva e o coitado do crioulo tendo que aprender tudo isto para o enredo da escola. Até que, no ano passado, escolheram um tema complicado: a atual conjuntura.
Aí o crioulo endoidou de vez e saiu este samba:
Foi em Diamantina, onde nasceu JK,
Que a princesa Leopoldina arresolveu se casar.
Mas Chica da Silva tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa a se casar com Tiradentes.
Laiá, laiá, laiá,
O bode que deu vou te contar.
Laiá, laiá, laiá.
O bode que deu vou te contar.
Joaquim José, que também é da Silva Xavier,
Queria ser dono do mundo e se elegeu Pedro II.
Das estradas de Minas seguiu pra São Paulo e parou na Anchieta.
O vigário dos índios aliou-se a Dom Pedro
E acabou com a falseta.
Da união deles ficou resolvida a questão.
E foi proclamada a escravidão.
E foi proclamada a escravidão.
Assim se conta esta história.
Que é dos dois a maior glória,
Mas Leopoldina virou trem
E Dom Pedro é uma estação também.
Ô, ô, ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou.
Ô, ô, ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou.
a Portela e a Mangueira
na Marquês de Sapucaí
(Carnaval de 2004)
em fotos de
Fernando Rabelo
para o Jornal do Brasil
SAMBA DO CRIOULO DOIDO
(Sérgio Porto, 1968)
Este é o samba do crioulo doido. A história de um compositor que durante muitos anos obedeceu ao regulamento e só fez samba sobre a História do Brasil. E tome de Inconfidência, Abolição, Proclamação, Chica da Silva e o coitado do crioulo tendo que aprender tudo isto para o enredo da escola. Até que, no ano passado, escolheram um tema complicado: a atual conjuntura.
Aí o crioulo endoidou de vez e saiu este samba:
Foi em Diamantina, onde nasceu JK,
Que a princesa Leopoldina arresolveu se casar.
Mas Chica da Silva tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa a se casar com Tiradentes.
Laiá, laiá, laiá,
O bode que deu vou te contar.
Laiá, laiá, laiá.
O bode que deu vou te contar.
Joaquim José, que também é da Silva Xavier,
Queria ser dono do mundo e se elegeu Pedro II.
Das estradas de Minas seguiu pra São Paulo e parou na Anchieta.
O vigário dos índios aliou-se a Dom Pedro
E acabou com a falseta.
Da união deles ficou resolvida a questão.
E foi proclamada a escravidão.
E foi proclamada a escravidão.
Assim se conta esta história.
Que é dos dois a maior glória,
Mas Leopoldina virou trem
E Dom Pedro é uma estação também.
Ô, ô, ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou.
Ô, ô, ô, ô, ô, ô,
O trem tá atrasado ou já passou.
OS GRANDES SUCESSOS CARNAVALESCOS
a partir de 1922 (8 - Fim)
O Galo da Madrugada (Alírio Moraes, 1981), frevo-canção
Folia no matagal (Eduardo Dusek & Luís Carlos Góes, 1981), marcha
Último regresso (Getúlio Cavalcanti, 1982), frevo-de-bloco
Bum bum paticumbum prugurundum (Beto Sem Braço & Aloisio Machado, 1982), samba-enredo
Festa do interior (Moraes Moreira & Abel Silva, 1982), marcha-frevo
Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983), frevo-canção
Tributo ao Mestre Vivo (Dimas Sedicias, 1984), frevo-de-rua
Do Galo ao Bacalhau (Cláudio Almeida, 1987), frevo-de-rua
Agonia de um bloco (Getúlio Cavalcanti, 1988), frevo-de-bloco
Energia (Lula Queiroga, 1993), frevo-canção
Revendo Olinda (Getúlio Cavalcanti, 1995), frevo-de-bloco
Recife Antigo (Fernando Azevedo, 1996), frevo-de-rua
Nascimento do passo (Antonio Nóbrega & Wilson Freire, 1997), frevo-canção
Lucivalter no frevo (Inaldo Moreira, 2002), frevo-de-rua
Vivaldiando (Hugo Martins, 2003), frevo-fantasia
Passo de anjo (Joaão Lyra & Spok, 2004), frevo de rua
Cinema mudo (Fred Monteiro, 2004), frevo-de-rua
Fervo (Antonio Nóbrega & Wilson Freire, 2006), frevo-canção
a partir de 1922 (8 - Fim)
O Galo da Madrugada (Alírio Moraes, 1981), frevo-canção
Folia no matagal (Eduardo Dusek & Luís Carlos Góes, 1981), marcha
Último regresso (Getúlio Cavalcanti, 1982), frevo-de-bloco
Bum bum paticumbum prugurundum (Beto Sem Braço & Aloisio Machado, 1982), samba-enredo
Festa do interior (Moraes Moreira & Abel Silva, 1982), marcha-frevo
Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983), frevo-canção
Tributo ao Mestre Vivo (Dimas Sedicias, 1984), frevo-de-rua
Do Galo ao Bacalhau (Cláudio Almeida, 1987), frevo-de-rua
Agonia de um bloco (Getúlio Cavalcanti, 1988), frevo-de-bloco
Energia (Lula Queiroga, 1993), frevo-canção
Revendo Olinda (Getúlio Cavalcanti, 1995), frevo-de-bloco
Recife Antigo (Fernando Azevedo, 1996), frevo-de-rua
Nascimento do passo (Antonio Nóbrega & Wilson Freire, 1997), frevo-canção
Lucivalter no frevo (Inaldo Moreira, 2002), frevo-de-rua
Vivaldiando (Hugo Martins, 2003), frevo-fantasia
Passo de anjo (Joaão Lyra & Spok, 2004), frevo de rua
Cinema mudo (Fred Monteiro, 2004), frevo-de-rua
Fervo (Antonio Nóbrega & Wilson Freire, 2006), frevo-canção
DISCOS QUE ME EMOCIONAM
100 anos do frevo - É de perder o sapato, por vários autores [Biscoito Fino BF 648 (2007)]. Recriações quase sempre magistrais de alguns frevos antológicos, em CD duplo: o primeiro é dedicado ao frevo-de-rua; o segundo, ao frevo-canção. No primeiro figuram algumas obras-primas inquestionáveis: Último dia (Levino Ferreira), Gostosão (Nelson Ferreira), Mordido (Alcides Leão), Duda no frevo (Senô), Frevo da meia-noite (Carnera), executadas, na maioria das vezes, pela Spokfrevo Orquestra. No segundo CD temos algumas saborosas jóias da frevança pernambucana: Frevo n° 1 (de Antônio Maria, por Maria Bethânia), Energia (de Lula Queiroga, por Lenine), Homem da meia-noite (de Carlos Fernando & Alceu Valença, pelo próprio Alceu), De chapéu-de-sol aberto (de Capiba, por Vanessa da Mata), Madeira que cupim não rói (de Capiba, por Claudionor Germano), Evocação (de Nelson Ferreira, por Antonio Nóbrega). E assim por diante. Para se ouvir em qualquer época do ano.
100 anos do frevo - É de perder o sapato, por vários autores [Biscoito Fino BF 648 (2007)]. Recriações quase sempre magistrais de alguns frevos antológicos, em CD duplo: o primeiro é dedicado ao frevo-de-rua; o segundo, ao frevo-canção. No primeiro figuram algumas obras-primas inquestionáveis: Último dia (Levino Ferreira), Gostosão (Nelson Ferreira), Mordido (Alcides Leão), Duda no frevo (Senô), Frevo da meia-noite (Carnera), executadas, na maioria das vezes, pela Spokfrevo Orquestra. No segundo CD temos algumas saborosas jóias da frevança pernambucana: Frevo n° 1 (de Antônio Maria, por Maria Bethânia), Energia (de Lula Queiroga, por Lenine), Homem da meia-noite (de Carlos Fernando & Alceu Valença, pelo próprio Alceu), De chapéu-de-sol aberto (de Capiba, por Vanessa da Mata), Madeira que cupim não rói (de Capiba, por Claudionor Germano), Evocação (de Nelson Ferreira, por Antonio Nóbrega). E assim por diante. Para se ouvir em qualquer época do ano.
ATENÇÃO:
O BALAIO SÓ VOLTARÁ A SER ATUALIZADO
NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA.
O BALAIO SÓ VOLTARÁ A SER ATUALIZADO
NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA.
10 comentários:
Moacy,
Senti falta, nessa última lista de sucessos carnavalescos, de "Bloco do Prazer" (1981), de Moraes Moreira-Fausto Nilo, na voz de Gal.
Um abraço.
SOBREIRA, meu caro: A partir de relações estabelecidas por vários estudiosos, e de alguns discos importantes (sobretudo no que se refere ao frevo), procurei ouvir o maior número possível de músicas. Infelizmente, Bloco do prazer não constava de nenhuma delas. É possível que você tenha razão, pelo que me lembro. Como essas listas não têm sido definitivas, já que estão sendo verdades postagens-em-progresso, ainda há tempo para incluí-la, caso consiga escutá-la até a próxima 4ª-feira. Decerto, há outras lacunas. De qualquer modo, obrigado pela lembrança. Um abraço.
O carnaval do Balaio continua porreta, hein?
Beijos.
Té quinta.
Ei Moacy,
longe da folia carnavalesca estou eu, aqui, lendo-te.
Caramba! fizestes uma pesquisa digna do balaio...Porreta.
Um abraço
Jacinta
Olá Moacy,
tanto que gostei do SAMBA DO CRIOULO DOIDO, que vou levar para o canto.
beijo
Moacy,
Muito bacana essa sua seleção de Grandes Sucessos Carnavalescos. O CD 100 Anos de Frevo é uma beleza. Eu comprei no ano passado, quando passei o carnaval entre Olinda e Recife. Eu adoro frevo. Esse ano tô quieto aqui no meu canto, em Natal, só saí de casa para ir a Ponta Negra hoje. É que uma pessoa querida da família (a tia que me criou) foi cirurgiada e corria risco e eu preferi não sair da cidade. Para matar a saudade tenho escutado o CD 100 Anos todo dia.
Aquele abraço!
Oi Moacy!
Gostei muito do samba!!
O carnaval de 2004 foi muito bom!
Gosto muito da Portela e da Mangueira!
Seu blog é show de bola!
Um beijo!
Um carnaval bonito de se ver e escutar!
Beijinhossssssssss
CONVITE: VENHAM COMEMORAR COM GETULIO CAVALCANTI O TITULO DE CIDADÃO DE OLINDA, DIA 12 DE MARÇO, AS 19HS, NA CÂMARA MUNICIPAL DE OLINDA, PROPOSTA DO VEREADOR MARCELO SOARES.
NÃO FALTEM, DIA DO ANIVERSÁRIO DE OLINDA, DIA DE FESTA, DIA DE GETULIO , O MENESTREL DO FREVO PERNAMBUCANO, CIDADÃO DE OLINDA, UMA MAIS QUE JUSTA HOMENAGEM!
E uma Sessão Solene transformou-se em poesia e carnaval. Foi uma das noites mais bonitas já vividas no plenário da Câmara de Olinda a entrega do Titulo de Cidadão a Getúlio Cavalcanti, proposta do Vereador Marcelo Soares mas aprovada por unanimidade , e que contou com a presença maciça dos vereadores no Evento, além de várias autoridades, Bloco da saudade ,um bloco em poesia , uma multidão de amigos e admiradores e toda a sua familia, fazendo no final do evento um verdadeiro carnaval lírico e " declamando" por assim dizer da sua fala, um tão belo texto que de imediato todos queriam a transcrição.Parabéns Olinda por esse seu mais novo filho tão Ilustre e que tanto te ama........
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