Duas mulheres sentadas,
de
Anna Maria Niemeyer
[ no sítio da Fiocruz ]:
nossa homenagem ao
Dia Internacional da Mulher,
a ser comemorado amanhã
BALAIO PORRETA 1986
n° 2254
Rio, 7 de março de 2008
MULHERES
Eunice Arruda
[ in Zumbi Escutando Blues ]
Mulheres
mecanizadas
simulam
vozes
De passos duros
e roupas leves
alargam a tarde
de fumaça
e objetivos
Têm pressa - não
sonhos
Mulheres mecanizadas
geram filhos e
criam o
abstrato
Eunice Arruda
[ in Zumbi Escutando Blues ]
Mulheres
mecanizadas
simulam
vozes
De passos duros
e roupas leves
alargam a tarde
de fumaça
e objetivos
Têm pressa - não
sonhos
Mulheres mecanizadas
geram filhos e
criam o
abstrato
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
A paixão segundo G.H. [1964], de Clarice Lispector. Ed. crítica: Benedito Nunes (org.). Florianópolis : EdUFSC, 1988, 366p. /Coleção Arquivos, n° 13, sob os auspícios da UNESCO/ [] Um dos maiores livros da literatura brasileira do século XX, com a colaboração crítica de Affonso Romano de Sant'Anna, Antonio Candido, Benjamin Abdala Junior, Glória Maria Cordovani, Nádia Battela Gotlib, Olga Borelli, Olga de Sá, entre outros, além do próprio Benedito Nunes, organizador da edição, e Telê Porto Ancona Lopez, que fez a revisão do texto. Uma obra indispensável para os estudiosos e os admiradores da autora de Perto do coração selvagem e A hora da estrela. Pois bem: "A paixão segundo G.H. leva ao limite sua indagação sobre as possibilidades ontológicas da linguagem. A personagem narradora reduz-se a um G.H., num quarto como espaço, num dia como tempo cronológico, amparada pela mão de um interlocutor imaginado. Uma barata é o ponto de partida para a longa introspecção, expressa num monólogo, como método empírico de inquirição metafísica" (Olga de Sá, p.213).
A paixão segundo G.H. [1964], de Clarice Lispector. Ed. crítica: Benedito Nunes (org.). Florianópolis : EdUFSC, 1988, 366p. /Coleção Arquivos, n° 13, sob os auspícios da UNESCO/ [] Um dos maiores livros da literatura brasileira do século XX, com a colaboração crítica de Affonso Romano de Sant'Anna, Antonio Candido, Benjamin Abdala Junior, Glória Maria Cordovani, Nádia Battela Gotlib, Olga Borelli, Olga de Sá, entre outros, além do próprio Benedito Nunes, organizador da edição, e Telê Porto Ancona Lopez, que fez a revisão do texto. Uma obra indispensável para os estudiosos e os admiradores da autora de Perto do coração selvagem e A hora da estrela. Pois bem: "A paixão segundo G.H. leva ao limite sua indagação sobre as possibilidades ontológicas da linguagem. A personagem narradora reduz-se a um G.H., num quarto como espaço, num dia como tempo cronológico, amparada pela mão de um interlocutor imaginado. Uma barata é o ponto de partida para a longa introspecção, expressa num monólogo, como método empírico de inquirição metafísica" (Olga de Sá, p.213).
7 comentários:
De fato, preciso ler "A paixão segundo G. H.", porque "A hora da estrela" me deixou extasiado.
Enfim, trucidar o "dêmo" do Bush como um almocreve ímpar, seria tão bom.
abs
do
Cgurgel
Bela homenagem, Moacy. As deusas merecem.
***
Deliciosas as citações do Nélson ai embaixo.
***
Abraço.
Caro Moacy, fiz uma referência a você, assim como aos seus livros acerca de Histórias em Quadrinhos, no meu último post.
Já comentara com você, acerca deste assunto, aqui no Balaio Porreta.
Se quiser visitá-lo, será um prazer recebê-lo.
Abraços!
Olá Moacy,
grata pela homenagem.
Tenho um gosto pela Clarice, a mulher arrebenta.
beijo
*dá uma passandinha no recanto, deixei outro comentário
Valeu, Moacy!
Beijos.
Clarice virou o nome da minha filha... Preciso dizer mais? Acho-a ímpar dentro da literatura. "A Paixão..." é, na minha opinião, sua obra-prima.
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Adorei a lembrança!
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Abraço forte!
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