terça-feira, 11 de março de 2008


Praia nas proximidades de Natal:
o Paraíso é aqui!

Foto de
Ana Castro


BALAIO PORRETA 1986
n° 2257
Rio, 11 de março de 2008


Repeteco
20 (+ 20) LIVROS PORRETAS DA POETICIDADE POTIGUAR
[ in Balaio, nº 1661, de 30 de janeiro de 2006 /revisto/ ]

1. Canto de muro (Luís da Câmara Cascudo, 1959)
2. Prelúdio e fuga do real (Luís da Câmara Cascudo, 1974)
3. Livro de poemas (Jorge Fernandes, 1927)
4. Antologia poética (José Bezerra Gomes, 1974)
5. Sertões do Seridó (Oswaldo Lamartine de Faria, 1980)
6. Era uma vez Eros (Nei Leandro de Castro, 1993)
7. O arado (Zila Mamede, 1959)
8. A lua no espelho (Luís Carlos Guimarães, 1993)
9. Fábula fábula (Sanderson Negreiros, 1961)
10. Babel (Dailor Varela, 1974)
11. Geração alternativa (J. Medeiros, org., 1997)
12. As quatro margens do rio (Giovanne Sérgio & A. Laportes, 1997)
13. Vaqueiros e cantadores (Luís da Câmara Cascudo, 1939)
14. Livro de sonetos (Avelino de Araújo, 1994)
15. Esperado ouro (Marize Castro, 2005)
16. Currais Novos: Imagem/Tempo/Espaço (Francisco Ivan, 2005)
17. Diário íntimo da palavra (Nei Leandro de Castro, 2000)
18. Lance de dardos (Iracema Macedo, 2000)
19. Chuva ácida (Carmen Vasconcelos, 2000)

20. Cartas dos sertões do Seridó (Paulo Bezerra, 2000)

E mais, e mais:
Um doido e sua canção (Homero Homem, 1961)
Os elementos do caos (Miguel Cirilo, 1964)
Cartas da praia & Novas cartas da praia (Helio Galvão, 1967-68)
Exercício da palavra (Zila Mamede, 1975)
Cantigas de amigo (Myriam Coeli, 1981)
Marrons crepons marfins (Marize Castro, 1984)
As pelejas de Ojuara (Nei Leandro de Castro, 1986)
Corpo de pedra (Bosco Lopes, 1987)
Cara a cara (Volonté, 1988)
Nuvempoema (João Gualberto, 1990)
Além das salinas (Gilberto Avelino, 1990)
A palavra estampada (Diva Cunha, 1993)
Talhe rupestre (Paulo de Tarso Correia de Melo, 1993)
Contracanto (Jarbas Martins, 1996, 2ª ed.)
Spleen de Natal (Franklin Jorge, 1996)
Desconstrução verbal (Falves Silva, 1997)
Lugar de estórias (Bartolomeu Correia de Melo, 1998)
Saartão (Adriano de Sousa, 2004)
Glosa glosarum (Celso da Silveira, org., 2004, 4ª ed.)
A casa miúda (Theo G. Alves, 2005)

Algumas questões, decerto, impõem-se para todos nós: 1. Existe uma poeticidade potiguar? 2. Em existindo, como acreditamos que exista, o que a marcaria? 3. Os livros e autores aqui selecionados seriam, de fato, os mais representativos de sua concretude histórica? 4. Há outros nomes que deveriam ser mencionados? Por enquanto, apenas as formulamos: são perguntas que implicam problematizações. Somente um texto de fôlego dará conta dessas questões. Esperamos escrevê-lo o mais brevemente possível. Assim como esperamos reapresentar, por meio de leitura atualizada, os livros essenciais para se compreender o Rio Grande do Norte: livros de Câmara Cascudo, Helio Galvão, Manoel Dantas, Eloy de Souza, Oswaldo Lamartine de Faria, Muirakytan Macedo, Tarcísio Gurgel. E outros.

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Nos próximos 20 dias,
faça chuva faça tangerina,
seja em Natal, seja no Seridó,
o Balaio será atualizado de forma irregular -
duas ou três vezes por semana.

8 comentários:

Marco disse...

Vaca pastando na praia para mim é novidade... ré, ré, ré...
Fico imaginando os tesouros que estão nesses livros, caro mestre Moacy, aguardando por minhas investigações e descobertas.
Está na terrinha? Pois aproveite!
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Sebastião Vicente disse...

Amigo Moacy, seriam as caminhantes da foto as "vacas de maracajaú"? E por falar em caminhada, dá-se um novo desencontro: justo quando eu volto, você vai. Um dia a gente se encontra (e obrigado pela recomendação para o "diário de férias"; é sempre bom para o "sopão" aparecer no "balaio"). Até.

Jens disse...

Bela foto, Moacy. Me lembrou Dali.
Um abraço.

Anônimo disse...

Parece Gostoso... São Miguel... A lista é muito boa... E viva também Antônio Francisco, Carlos Gurgel... Mergulhar nessa praia num texto de fôlego tão esperado!

Anônimo disse...

Esse vento constante com essas vaquinhas...ah que paraíso!!

Jens disse...

Oi Moacy. Quando der, passa lá na Toca. Tem um presente pra ti nesta sexta (14.03).
Um abraço.

Marina disse...

Ahh, que bom que era só paranóia minha, Moacy! risos... Apareça quando quiser. ;)

Linda imagem! Boas dicas dos poetas!

Beijos

Oliver Pickwick disse...

Tem toda razão, é um paraíso. Pelo menos as vacas não exploram, cobrando um fortuna para tomar conta do carro.
Abraços!