Sangria do
Açude do Riacho do Meio,
em Jardim do Seridó.
Embora pequeno,
com seu sangradouro
formando cachoeiras,
é bastante belo.
Foto:
Jardim do Seridó Me Faz crescer
BALAIO PORRETA 1986
nº 2277
Rio, 6 de abril de 2008
Memória / Repeteco
OS DEZ MELHORES POEMAS BRASILEIROS
No dia 2 de janeiro de 2000, o suplemento Mais da Folha de S.Paulo, consultados Alcir Pécora, Aleksandar Jovanovic, Augusto Masi, Décio Pignatari, Irlemar Chiampi, Ivo Barroso, José Lino Grunewald, Leonardo Fróes, Nelson Ascher e Sebastião Uchoa Leite, apresentava os melhores poemas brasileiros de todos os tempos, sendo os mais votados os que seguem:
1. A máquina do mundo, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
2. O inferno de Wall Street, de Joaquim de Sousândrade (1833-1902)
3. Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810?)
4. Cântico dos cânticos para flauta e violão, de Oswald de Andrade (1890-1954)
5. Procura da poesia, de Carlos Drummond de Andrade
6. O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
7. Vou-me embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira (1886-1968)
8. Tecendo a manhã, de João Cabral de Melo Neto
9. Cobra Norato, de Raul Bopp (1898-1984)
10. O cacto, de Manuel Bandeira
RIO PATAXÓ / RIO ANGICOS
JARBAS MARTINS
A Chico Pereira, meu amigo, poeta serranegrense
quem quiser cante o seu rio
é destino ou obrigação
que o meu trago represado
nas barragens da canção
rio Pataxó rio Angicos
um nome que em dois se arvora
um nome em outro guardado
na cacimba da memória
sem memória geografias
história e revelação
rio esquecido magoado
no chão seco do sertão
Angicos - RN, 7 de março de 2005
Açude do Riacho do Meio,
em Jardim do Seridó.
Embora pequeno,
com seu sangradouro
formando cachoeiras,
é bastante belo.
Foto:
Jardim do Seridó Me Faz crescer
BALAIO PORRETA 1986
nº 2277
Rio, 6 de abril de 2008
Memória / Repeteco
OS DEZ MELHORES POEMAS BRASILEIROS
No dia 2 de janeiro de 2000, o suplemento Mais da Folha de S.Paulo, consultados Alcir Pécora, Aleksandar Jovanovic, Augusto Masi, Décio Pignatari, Irlemar Chiampi, Ivo Barroso, José Lino Grunewald, Leonardo Fróes, Nelson Ascher e Sebastião Uchoa Leite, apresentava os melhores poemas brasileiros de todos os tempos, sendo os mais votados os que seguem:
1. A máquina do mundo, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
2. O inferno de Wall Street, de Joaquim de Sousândrade (1833-1902)
3. Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810?)
4. Cântico dos cânticos para flauta e violão, de Oswald de Andrade (1890-1954)
5. Procura da poesia, de Carlos Drummond de Andrade
6. O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto (1920-1999)
7. Vou-me embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira (1886-1968)
8. Tecendo a manhã, de João Cabral de Melo Neto
9. Cobra Norato, de Raul Bopp (1898-1984)
10. O cacto, de Manuel Bandeira
RIO PATAXÓ / RIO ANGICOS
JARBAS MARTINS
A Chico Pereira, meu amigo, poeta serranegrense
quem quiser cante o seu rio
é destino ou obrigação
que o meu trago represado
nas barragens da canção
rio Pataxó rio Angicos
um nome que em dois se arvora
um nome em outro guardado
na cacimba da memória
sem memória geografias
história e revelação
rio esquecido magoado
no chão seco do sertão
Angicos - RN, 7 de março de 2005
10 FOLHETOS DE CORDEL com títulos curiosos:
[] A menina que morreu em Caicó e depois de 20 horas enviveceu - falou contra o comunismo e o protestantismo,
de José Gomes da Silva
[] A mulher que o diabo surrou ou A espera da vingança,
de Hermes Gomes de Oliveira
[] A discussão da gripe asiática com o atum,
de Cuíca de Sto. Amaro
[] História em versos de um jegue que matou um homem, a porca comeu a criança e a mulher morreu de choque, no Município de Santana de Ipanema, Estado de Alagoas,
de José Honório Oliveira
[] História da menina, ou seja, o Padre Cícero Romão,
de Genário Vieira Barreto
[] A moça que mordeu o travesseiro pensando que fosse Vicente Celestino, de Cuíca de Sto. Amaro
[] O barbeiro que fez a barba do jegue, de Aristeu Guerra Moreira
[] Como Antonio Silvino fez o diabo chocar, de Leandro Gomes de Barros
[] História do burro que matou seu próprio dono de faca e o homem que matou a vaca e a vaca matou o homem com a mesma faca, de Moisés Matias de Moura
[] História do casamento do Tigre ou O cavalo do Mestre Coelho, de Luís da Costa Pinheiro
[] A menina que morreu em Caicó e depois de 20 horas enviveceu - falou contra o comunismo e o protestantismo,
de José Gomes da Silva
[] A mulher que o diabo surrou ou A espera da vingança,
de Hermes Gomes de Oliveira
[] A discussão da gripe asiática com o atum,
de Cuíca de Sto. Amaro
[] História em versos de um jegue que matou um homem, a porca comeu a criança e a mulher morreu de choque, no Município de Santana de Ipanema, Estado de Alagoas,
de José Honório Oliveira
[] História da menina, ou seja, o Padre Cícero Romão,
de Genário Vieira Barreto
[] A moça que mordeu o travesseiro pensando que fosse Vicente Celestino, de Cuíca de Sto. Amaro
[] O barbeiro que fez a barba do jegue, de Aristeu Guerra Moreira
[] Como Antonio Silvino fez o diabo chocar, de Leandro Gomes de Barros
[] História do burro que matou seu próprio dono de faca e o homem que matou a vaca e a vaca matou o homem com a mesma faca, de Moisés Matias de Moura
[] História do casamento do Tigre ou O cavalo do Mestre Coelho, de Luís da Costa Pinheiro
3 comentários:
Além de "o cão sem plumas" e "tecendo a manhã" de João Cabral, eu ainda acrescentaria, "o mar e o canavial" e "fábula de um arquiteto", ah, mas eu sou suspeitíssima...rs...
Belo poema do Jarbas Martins.
E os títulos de cordel são maravilhosos!
Ah, linda a sangria lá em cima.
Um cheiro
Gosto demais de vir aqui, Moacy. � tudo uma beleza, sempre. E nos t�tulos de cordel, que del�cia!
Os blogues para mim servem como uma esp�cie de backup, porque sou muito desorganizada, os arquivos ficam meio perdidos no computador. Ent�o achei melhor dividir os textos por g�nero e ir "guardando" na internet.
Beijo pra voc� e uma �tima semana.
Belo poema de Jarbas, Moacy. E muito-muito curiosos os títulos desses poemas de cordel. Um abraço.
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