sábado, 31 de maio de 2008

Eis-me aqui em praça pública, em Natal/2007,
reconstruindo os 40 anos do poema/processo

BALAIO PORRETA 1986

n. 2328

Natal, 31 de maio de 2008

Todo escritor faz preceder à construção de sua obra um modelo teórico. ... Nesses termos, todo escritor é também um teórico da literatura, visto que ele é obrigado a fazer opções, a cada momento, entre inúmeros recursos possíveis, para dar um fecho a seu trabalho. (Nelson Patriota)

DUAS PERGUNTAS, ENTRE OUTRAS,

DE LÍVIO OLIVEIRA PARA ANTONIO CARLOS SECCHIN:

[P] Traduzir é mesmo trair? [R] Sim, mas há traições maravilhosas. [P] O que deve fazer um jovem que busca ser escritor? [R] Ler o máximo, escrever o mínimo. [cf. Substantivo Plural ]

POR FALAR EM TRADUÇÕES E TRAIÇÕES, recomendamos a Antologia poética de tradutores norte-rio-grandenses (Natal : EDUFRN, 2008, 176p., organizada por Nelson Patriota. Entre os traduzidos/tradutores, com maior ou menor intensidade poética, figuram Derek Walcott/Carlos de Souza, Robert Herrick/Carmen Vasconcelos, Rosalía de Castro/Diva Cunha, Góngora/Francisco Ivan, Paul Valéry/Iracema Macedo, Jorge Luis Borges/Jarbas Martins, Edgar Allan Poe/Luís Carlos Guimarães, César Vallejo/Lívio Oliveira, Walt Whitman/Luís da Câmara Cascudo, Baudelaire-Rimbaud/Marcos Silva, John Donne/Nei Leandro de Castro, Robert Frost/Nelson Patriota, Edwin Arlington Robinson/Paulo de Tarso Correia de Melo. Em tempo: trata-se de uma edição bilingüe.

8 comentários:

Francisco Sobreira disse...

Moacy,
Boa essa opinião, de Nelson, que é um grande leitor. Olhe, conheci mais um Renoir, "A Marselhesa", que aluguei. Feito entre "A Grande Ilusão" e "A Regra do Jogo", duas obras-primas, "A Marselhesa", numa primeira impressão, é um bom filme, com alguns momentos dignos dos maiores filmes do diretor. O conhece? Um abraço.

Jacinta Dantas disse...

Deve ter sido muito legal fazer essa reconstituição. Fico contente com o seu contentamento que transparece na telinha.
E, ler o máximo e escrever o mínimo, é a máxima. Isso penso.
Abração

Anônimo disse...

gostei de te "ver" na telinha. e confesso que nunca tinha pensado em tradução como traição, mas é bem verdade que há traições maravilhosas. grande abraço.

Anônimo disse...

Um dia eu ainda me mudo para Natal!

o refúgio disse...

Adorei a foto. Salva-la-ei!
Ah, se quiser me dar uma câmera digital dessas, eu aceito, viu? rsrs.
Beijos.

Mme. S. disse...

vixi que esse post está bom demais: foto do Moacy; trechos da entrevista do Lívio com o Secchin e ainda a Antologia dos tradutores potiguares... dá vontade de botar esse balaio no colo e levar pra todo lugar. beijos, S.

benechaves disse...

Moacy: vi 'Une partie de campagne' que copiei da internet. Pena que a legenda seja em espanhol e perdi muito dela. Mas, é uma fita bastante poética com suas belas imagens. A cópia que vi tem apenas 40 minutos, não sei se é a original.
Gostaria de vê-la com legendas em português para poder apreciar melhor,claro.
De qualquer maneira, achei uma pequena obra-prima.

Um abraço...

Marco disse...

Ora, vivas! Muito bem! Parabéns!
Gostaria de ter assistido. Carpe Diem.