A pin-up
dos anos 20/30 do século passado
segundo
Mabel Rollins Harris (1 e 3)
e Rolf Armstrong (2)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2347
Rio, 22 de junho de 2008
O pior tipo de provincianismo é o do cosmopolista.
(Marconi Leal)
MINITEXTOS
Mário Quintana
[ in A vaca e o hipogrifo ]
Intérpretes
Mas, afinal, para que interpretar um poema? Um poema já é uma interpretação.
Leituras secretas
No Céu, os Anjos do Senhor lêem poemas às esondidas... Os livros de poemas são os livros pornográficos dos anjos.
Ingenuidade
Mas que monótona não deveria ser a vida amorosa de Don Juan! Ele pensava que todas as mulheres eram iguais...
Memória 1978
OS DEZ CONTOS MAIS IMPOPORTANTES
DA LITERATURA MUNDIAL
[ in Revista de Cultura Vozes, set. 1978 ]
Na opinião de
Antônio Torres - BA/RJ [Romancista]
1. O alienista (Machado de Assis)
2. A hora e vez de Augusto Matraga (Guimarães Rosa)
3. Folhas vermelhas (Faulkner)
4. Uma rosa para Emily (Faulkner)
5. A curta e feliz existência de Francis Macomber (Hemingway)
6. O fim (Borges)
7. O homem da esquina rosada (Borges)
8. Balada do café triste (McCullers)
9. O perseguidor (Cortázar)
10. Babilônia revisitada (Fitzgerald)
Antônio Torres - BA/RJ [Romancista]
1. O alienista (Machado de Assis)
2. A hora e vez de Augusto Matraga (Guimarães Rosa)
3. Folhas vermelhas (Faulkner)
4. Uma rosa para Emily (Faulkner)
5. A curta e feliz existência de Francis Macomber (Hemingway)
6. O fim (Borges)
7. O homem da esquina rosada (Borges)
8. Balada do café triste (McCullers)
9. O perseguidor (Cortázar)
10. Babilônia revisitada (Fitzgerald)
Na opinião de
Benedito Nunes - PA [Ensaísta]
1. A lenda de São Julião, o hospitaleiro (Flaubert)
2. Olhos mortos de sono (Tchecov)
3. A morte de um cavalo (Tolstói)
4. Cocorico! (Melville)
5. Cantiga de esponsais (Machado de Assis)
6. Casa tomada (Cortázar)
7. O grande passeio (Clarice Lispector)
8. Turpid smoke (Nabokov)
9. The chinago (London)
10. A terceira margem do rio (Guimarães Rosa)
Benedito Nunes - PA [Ensaísta]
1. A lenda de São Julião, o hospitaleiro (Flaubert)
2. Olhos mortos de sono (Tchecov)
3. A morte de um cavalo (Tolstói)
4. Cocorico! (Melville)
5. Cantiga de esponsais (Machado de Assis)
6. Casa tomada (Cortázar)
7. O grande passeio (Clarice Lispector)
8. Turpid smoke (Nabokov)
9. The chinago (London)
10. A terceira margem do rio (Guimarães Rosa)
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
The pin-up; a modest history [1972],
de Mark Gabor.
Köln , New York : Taschen , Evergreen, 1996, 274p.
Heroínas das telas (Sophia Loren, Raquel Welch, Jane Fonda), através de fotos. Heróinas de calendários para homens e reproduções de capas de revistas masculinas (ou não), através de ilustrações. Cartazes de espetáculos e/ou de produtos comerciais, através das mais variadas formas gráficas. Eis, aqui, neste álbum/livro, todo o universo gráfico-imaginário voltado, basicamente, para o mundo dos homens, moldado, muitas vezes, por uma sensualidade entre a pureza e a ingenuidade. Uma seleção de dezenas e dezenas de "mulheres de papel", ora com olhares lânguidos, ora com olhares misteriosos, ora com olhares supostamente inocentes. De qualquer modo, quase sempe provocativos. A destacar, entre os muitos ilustradores, o nome de Rolf Armstrtong (1889-1960). Mas há outros nomes expressivos, com o seu lado kitsch-sonhador, como o de Mabel Rollins Harris. Não poderia faltar, claro, os cartazes de Alphonse Mucha, criados no final do século XIX. Enfim, uma festa para os olhos.
The pin-up; a modest history [1972],
de Mark Gabor.
Köln , New York : Taschen , Evergreen, 1996, 274p.
Heroínas das telas (Sophia Loren, Raquel Welch, Jane Fonda), através de fotos. Heróinas de calendários para homens e reproduções de capas de revistas masculinas (ou não), através de ilustrações. Cartazes de espetáculos e/ou de produtos comerciais, através das mais variadas formas gráficas. Eis, aqui, neste álbum/livro, todo o universo gráfico-imaginário voltado, basicamente, para o mundo dos homens, moldado, muitas vezes, por uma sensualidade entre a pureza e a ingenuidade. Uma seleção de dezenas e dezenas de "mulheres de papel", ora com olhares lânguidos, ora com olhares misteriosos, ora com olhares supostamente inocentes. De qualquer modo, quase sempe provocativos. A destacar, entre os muitos ilustradores, o nome de Rolf Armstrtong (1889-1960). Mas há outros nomes expressivos, com o seu lado kitsch-sonhador, como o de Mabel Rollins Harris. Não poderia faltar, claro, os cartazes de Alphonse Mucha, criados no final do século XIX. Enfim, uma festa para os olhos.
5 comentários:
Moacy,
Nas fotos de nudez daquela época e anteriores havia um ar de ternura, diria até mesmo de pureza, como nas duas fotos que vc mostra. Da lista de Torres, de que gostei mais do que da do outro, só não conheço, tenho certeza, o segundo conto citado de Faulkner. Não tenho a mesma certeza se conheço "O Fim". Mas é próvavel que sim, já que li (e releio) um monte de contos de Borges. E Quintana? Além do maravilhoso poeta, que figura! Excelente postagem a de hoje. Um abraço.
Dicotomias que merecem estudo e reflexão para quem se dedica à arte e às letras: provincianismo/cosmopolitismo &
consistência/inconsistência.
Lívio Oliveira
Caro mestre Moacy,
Bela imagens... Sobre os contos inesquecíveis, estou sentindo falta de algum do Dalton Trevisan, para mim um dos maiores contistas de todos os tempos.
Morreu a Cyd Charisse... As suas pernas florearam meus sonhos de rapazinho e acho que de muitos contemporâneos dela (quando eu a "conheci" ela já era uma senhora). Minhas homenagens à notável atriz e bailarina. Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Quintana é maravilhoso!!!
Ótima segunda Moacy,
só vou dizer que o gosto dela será outro depois de passar no Balaio.
Maravilha!
abraço
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