BALAIO PORRETA 1986
n° 2407
Rio, 23 de agosto de 2008
Como uma legítima canção de "gesta", o romance tradicional sertanejo só tem ação, movimento, finalidades exclusivamente humanas. A natureza é um acessório.
(Luís da Câmara CASCUDO. Vaqueiros e cantadores, 1939)
ALMANAQUE DO BALAIO - 2008/1
Um filme:
Luzes da cidade (Chaplin, 1931)
Dois quadrinhos:
Zeferino & Graúna (Henfil, 1972)
Flash Gordon (Raymond, 1934)
Três discos:
Arapuá no cabelo (Carlos Zens, 2008)
Choros, valsas, tangos e polcas (Jacob do Bandolim, 1997)
Missa Pange Lingua (Desprez, por Marcel Pérès, 1986)
Quatro livros:
Vaqueiros e cantadores (Luís da Câmara Cascudo, 1939)
Zoozona (Mauro Gama, 2008)
Poesias (Adriano de Sousa, 2008)
Crônicas marcianas (Ray Bradbury, 1950)
Cinco porretâncias:
O sebo Kriterion, em Natal
A livraria Folha Seca, no Rio
O açude Itans, em Caicó
O MASP, em São Paulo
O sítio Substantivo Plural, de Natal
Um poema:
O amor, o tempo e o trem
Ana de Santana
para Henrique
Um filme:
Luzes da cidade (Chaplin, 1931)
Dois quadrinhos:
Zeferino & Graúna (Henfil, 1972)
Flash Gordon (Raymond, 1934)
Três discos:
Arapuá no cabelo (Carlos Zens, 2008)
Choros, valsas, tangos e polcas (Jacob do Bandolim, 1997)
Missa Pange Lingua (Desprez, por Marcel Pérès, 1986)
Quatro livros:
Vaqueiros e cantadores (Luís da Câmara Cascudo, 1939)
Zoozona (Mauro Gama, 2008)
Poesias (Adriano de Sousa, 2008)
Crônicas marcianas (Ray Bradbury, 1950)
Cinco porretâncias:
O sebo Kriterion, em Natal
A livraria Folha Seca, no Rio
O açude Itans, em Caicó
O MASP, em São Paulo
O sítio Substantivo Plural, de Natal
Um poema:
O amor, o tempo e o trem
Ana de Santana
para Henrique
Desde sempre te espero
E é como se regasse a primavera
Inteira no meu jardim de sonhos
Imaginei um calendário de tua chegada
e colecionei contos
Que te narrarei antes de dormir
Escuto o barulhinho do trem:
“café com pão, café com pão
Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”
Todos a postos na estação
O Maquinista, senhor dos tempos,
Acelerou meu coração
Arrumei o quarto, os cabelos, a casa
Mas ainda aguardo a hora
Em que entrarás por esta porta
Para escrever o verso que falta
....
Agora que o amor dorme comigo
Sei das lágrimas do paraíso.
E agradeço.
Duas ou três considerações
Como nas edições anteriores, o presente Almanaque não pretende ser uma seleção de "melhores entre os melhores", mas sim uma seleção de obras que, antigas ou recentes, nos interessam, pelos mais variados motivos.
8 comentários:
Saudações Moacy,
o Balaio está Porreta de cabo a rabo.
este , Um poema:
O amor, o tempo e o trem
Ana de Santana
para Henrique, guardarei, que trem mais lindo
gostei mais das suas 2 ou 3 considerações.
abração e bom fim de semana
Ana de Santana é boa demais!
E por falar nisso, vendo o ouro das meninas do Volley brasileiro, digo: muitos vivas às mulheres deste país!
Só agora posso ver a postagem de ontem. Estava de viagem, passo rapidamente em casa e já saio pra outra...
Muito obrigado mais uma vez, meu caro Moacy.
Um abraço.
Moacy e seus minutos de enlevo e contentamento no Balaio. Lindo post! Incrível, lindo, delicado, como tudo o que você (re)produz aqui, meu caro. Sheyla Azevedo
Lindos poemas, Moacy. Não conhecia Ana de Santana, e tudo que vejo dela aqui é muito bom.
Beijo pra você.
É verdade!
Desde sempre o desejei.E agora, que o tenho em meus braços, só tenho a agradecer.
Obrigada a todos, e em especial, a Ana, sua madrinha.
Mãe de Henrique(Ana Karla)
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