Arte digital
de autoria desconhecida
BALAIO PORRETA 1986
n° 2428
Rio, 18 de setembro de 2008
Vieram, então [em Natal], Osvaldo Garcia, Luiz Almir, Jota Gomes, Aquino Neto, Salatiel de Souza, Paulo Wagner, Gilson Moura e Micarla de Souza [candidata à Prefeitura da capital potiguar]. Todos, incultos e despreparados.
Alguns, vulgares e grosseiros.
(Tácito COSTA, in Substantivo Plural, 17/09/2008)
Tesourapress
OS DESLIZES DA REPÓRTER TAMBORINDEGUY
Artur Xexéo
[ in O Globo, 2° Caderno, 17/09/2008 ]
Não sei se vocês têm visto o "Superpop" ultimamente... Isso não é jeito de começar uma nota. Percebi que estou ofendendo os leitores. Então, esqueça o começo desastrado, vamos tentar outra vez. Ultimamente, o "Superpop" tem experimentado Narcisa Tamborindeguy como repórter. É um espanto. Outro dia, numa festa, ela encontrou Paulinho Jobim [filho de Tom Jobim, falecido em 1994]. Não quis perder a oportunidade de dar um furo:
- E aí, Paulinho, me conta uma novidade sobre o Tom.
O entrevistado nem teve que pensar muito.
- Já faz algum tempo que não tenho novidades sobre ele.
Em seguida, na mesma festa - era um casamento -, Narcisa entrevista a noiva.
- E aí, querida, onde vai ser a lua-de-mel?
- Vou para as Ilhas Seyschelles.
- Que maravilha! Vai com o maridão?
Essa repórter promete.
(Artur Xexéo)
Repeteco
BIOGRAFIA DE ANTÔNIO SILVINO
Moacy Cirne não é Moacy Cirne, não escreve sobre poemas, crepúsculos, azulências e histórias-em-quadrinhos, não gosta de cinema, nem de música medieval ou de literatura de cordel, não é o autor de A invenção de Caicó, e muito menos do Almanaque do Balaio, não é apreciador de uma boa cachaça mineira. E não é torcedor do ABC. Segundo o horóscopo chinês da República Sertaneja do Seridó, Moacy Cirne é um caba da peste amigo de Lampião, Maria Bonita, Antônio Silvino, Moysés Sesyom, Diadorim, Riobaldo, Dom Quixote, Henfil e Glauber Rocha. Sua trajetória de vida, como poeta e cangaceiro, passa pelos gols do Fluminense no velho Maraca Maracanã de todas as torcidas, por uma viagem a São Saruê das Belas Auroras Abismadas em companhia da mulher amada, por um encontro com Marx, Gramsci, Ernesto Martins e Rosa Luxemburgo nas planícies vermelhas de Marte, com desdobramentos em Júpiter e Jardim do Seridó. Consta, segundo seus amigos e suas amigas, que conheceu o poema/processo no carnaval de Olinda, antes do suposto descobrimento do Brasil. E que, ao lado dos tapuia, lutou contra os nazistas da Patagônia Abestalhada. E os fascistas da Flórida Americanalhada. Alguns antigos freqüentadores do Pax, na Praça da Liberdade, em Caicó, garantem que ele amou Ava Gardner por trás da parede do Itans, em noite de lua azulavermelhada, ao som de Luiz Gonzaga, Pixinguinha, Monteverdi e Beethoven. Em Natal, nos antigamentes, admirava Maria Boa e Luís da Câmara Cascudo, o Iara Bar e o Palácio do Governo, o Beco da Quarentena e as residências burguesas do Tirol, a Feira do Alecrim e o comércio da Cidade Alta, o Arpège e a Igreja do Galo. Sobretudo admirava o Grande Ponto e a distante Ponta Negra. Contudo Moacy Cirne, o paraibano, não é Moacy Cirne, o cearense: Moacy Cirne, o pernambucano, é um seridoense da gota serena que, hoje, reside na queridíssima República Tricolor de Laranjeiras, antenado com o poema/processo, o bairro de Lagoa Nova e o Sebo Vermelho, na capital potiguar. E, de igual modo, ligado nas águas cantantes do Seridó.
BIOGRAFIA DE ANTÔNIO SILVINO
Moacy Cirne não é Moacy Cirne, não escreve sobre poemas, crepúsculos, azulências e histórias-em-quadrinhos, não gosta de cinema, nem de música medieval ou de literatura de cordel, não é o autor de A invenção de Caicó, e muito menos do Almanaque do Balaio, não é apreciador de uma boa cachaça mineira. E não é torcedor do ABC. Segundo o horóscopo chinês da República Sertaneja do Seridó, Moacy Cirne é um caba da peste amigo de Lampião, Maria Bonita, Antônio Silvino, Moysés Sesyom, Diadorim, Riobaldo, Dom Quixote, Henfil e Glauber Rocha. Sua trajetória de vida, como poeta e cangaceiro, passa pelos gols do Fluminense no velho Maraca Maracanã de todas as torcidas, por uma viagem a São Saruê das Belas Auroras Abismadas em companhia da mulher amada, por um encontro com Marx, Gramsci, Ernesto Martins e Rosa Luxemburgo nas planícies vermelhas de Marte, com desdobramentos em Júpiter e Jardim do Seridó. Consta, segundo seus amigos e suas amigas, que conheceu o poema/processo no carnaval de Olinda, antes do suposto descobrimento do Brasil. E que, ao lado dos tapuia, lutou contra os nazistas da Patagônia Abestalhada. E os fascistas da Flórida Americanalhada. Alguns antigos freqüentadores do Pax, na Praça da Liberdade, em Caicó, garantem que ele amou Ava Gardner por trás da parede do Itans, em noite de lua azulavermelhada, ao som de Luiz Gonzaga, Pixinguinha, Monteverdi e Beethoven. Em Natal, nos antigamentes, admirava Maria Boa e Luís da Câmara Cascudo, o Iara Bar e o Palácio do Governo, o Beco da Quarentena e as residências burguesas do Tirol, a Feira do Alecrim e o comércio da Cidade Alta, o Arpège e a Igreja do Galo. Sobretudo admirava o Grande Ponto e a distante Ponta Negra. Contudo Moacy Cirne, o paraibano, não é Moacy Cirne, o cearense: Moacy Cirne, o pernambucano, é um seridoense da gota serena que, hoje, reside na queridíssima República Tricolor de Laranjeiras, antenado com o poema/processo, o bairro de Lagoa Nova e o Sebo Vermelho, na capital potiguar. E, de igual modo, ligado nas águas cantantes do Seridó.
6 comentários:
...se a Gimenez póóóde, por que a Narciza não póóóde?? ou você esquece que aqui póóóde tudo?? rsss
Balaio é foda!
Ficaria melhor se o blogueiro condutor vestisse rubro-negro e não fosse tricolor!
Douglas Thomaz
Abraços.
Opa Moacy reli/vi um livro teu. Aliás, um não vários em um!Continua na Próxima. este post tá bem melancólico hein.
Saudações Moacy,
adorei o composê das cores na arte, já a foto da postagem de cima... tudo negro, o monitor aqui tá berrando as cores ou escurece tudo.
ficou muito legal a Biografia de Antônio Silvino, gostei até do Conceitual. Já trabalhei digitando depósito de fgts, ficava boba com alguns nomes que apareciam, teve um não esquecei, o cara chamava hitler stalin mussoline..., o resto não lembro, que coisa!
'Toda Nua', arrebentou, quebrou tudo!
beijo, parabéns e ótimo fim de semana
Saudações rubro negras!
Quanto ao " rifle de ouro"...
"Onde eu estou não se rouba
Nem se fala em vida alheia,
Porque na minha justiça
Não vai ninguém pra cadeia:
Paga logo o que tem feito
Com o sangue da própria veia."
(cantador popular Leandro Gomes de Barros )
"A justiça dos homens me condenou. A justiça da Revolução de 30 me absolveu, dando-me liberdade. A doença agora me prende e eu tenho que aguardar o pronunciamento da justiça de Deus. É ela maior de que todas as justiças da terra."
Antônio Silvino
Com + essa, sendo eu, teria + vergonha na cara e iria procurar uma auto-escola.
Porque além de ladrão,(como todos n´s sabemos)jOTA gOMES ACIDENTOU UM AMIGO MEU E Ñ PRESTOU ACITÊNCIA ALGUMA!! DEVERIA SABER Q ALÉM DE Ñ SE DEVE ULTRAPASSAR SINAL FEICHADO, Ñ DEVEMOS NUS OMITIR A PRESTAÇÃO DE SOCORRO!!"ISSO É CRIME..."VLW??
Postar um comentário