Xilogravura de
J. Borges
- um dos expoentes da arte nordestina -
BALAIO PORRETA 1986
n° 2431
Rio, 21 de setembro de 2008
O sertão não é só paisagem. O sertão é um modo de viver.
(Jeanne ARAÚJO, in Carta poética..., 2/9/2008)
NUDEZ
Maria Maria
[ in Espartilho de Eme ]
Tirei tudo de mim
nessa madrugada:
os brincos, os anéis,
as vestes de santa,
os terços, a calcinha
branca.
McLAREN & OSCAR PETERSON
no blogue do
POEMA/PROCESSO:
vale a pena conferir.
Arquivos balaiográficos
BALAIO INCOMUN n° 1685
Uma folha porreta desde 1986
Natal, 23 de fevereiro de 2006
MÁXIMAS E MÍNIMAS DO BARÃO DE ITARARÉ
[ Extraídas do Almanhaque 1955 ]
# Este mundo é redondo, mas está ficando chato.
# Quando o ruim fica bom está pior do que nunca.
# Os bancos das praças estão sempre o ocupados por desocupados.
# Trigonometria é a arte de plantar trigo de metro em metro.
# Comer até adoecer, beber até sarar!
# Desgraça é junho frio sem cachaça.
# O uísque é uma cachaça metida a besta.
REESCREVENDO RANCIÈRE, EM A NOITE DOS PROLETÁRIOS
Não é mais possível suportar o insuportável.
Memória 1993
NOSSOS CONTOS PREFERIDOS
1. Em memória de Paulina (Casares)
2. O jardim do tempo (Ballard)
3. A biblioteca de Babel (Borges)
4. A obra-prima ignorada (Balzac)
5. A casa tomada (Cortazar)
6. A terceira margem do rio (Guimarães Rosa)
7. Olhos mortos de sono (Tchecov)
8. William Wilson (Poe)
9. Uma ocorrência na ponte sobre o Rio Owl (Bierce)
10. Não tenho boca e preciso gritar (Ellison)
[ in Balaio n° 462, de 15 fev 1993 ]
BALAIO INCOMUN n° 1685
Uma folha porreta desde 1986
Natal, 23 de fevereiro de 2006
MÁXIMAS E MÍNIMAS DO BARÃO DE ITARARÉ
[ Extraídas do Almanhaque 1955 ]
# Este mundo é redondo, mas está ficando chato.
# Quando o ruim fica bom está pior do que nunca.
# Os bancos das praças estão sempre o ocupados por desocupados.
# Trigonometria é a arte de plantar trigo de metro em metro.
# Comer até adoecer, beber até sarar!
# Desgraça é junho frio sem cachaça.
# O uísque é uma cachaça metida a besta.
REESCREVENDO RANCIÈRE, EM A NOITE DOS PROLETÁRIOS
Não é mais possível suportar o insuportável.
Memória 1993
NOSSOS CONTOS PREFERIDOS
1. Em memória de Paulina (Casares)
2. O jardim do tempo (Ballard)
3. A biblioteca de Babel (Borges)
4. A obra-prima ignorada (Balzac)
5. A casa tomada (Cortazar)
6. A terceira margem do rio (Guimarães Rosa)
7. Olhos mortos de sono (Tchecov)
8. William Wilson (Poe)
9. Uma ocorrência na ponte sobre o Rio Owl (Bierce)
10. Não tenho boca e preciso gritar (Ellison)
[ in Balaio n° 462, de 15 fev 1993 ]
5 comentários:
Oi MOacy.
Vim conferir as novidades da semana.
Muita correria por aqui - exercendo o jornalismo na sua forma mais nobre, isto é, a reportagem de campo: gravador, caneta, bloco, curiosidade e sola de sapato.
***
Sempre bom relembrar as máximas do Barão.
Bom domingo. Um abraço.
Estou me retirando, definitivamente, do "mundo blogueiro". Quero agradecer-lhe o incentivo e os ensinamentos. Fico a sua disposição naquilo que for possível;
saio dos blogs, mas continuo com meus conhecimentos (limitados, claro)no manejo de html, java, motores etc.
Um abraço.
Caro mestre Moacy,
você já leu o conto "Uma vela para Dario", de Dalton Trevisan?
No mais, adorei reler as máximas e mínimas do Barão. Carpe Diem.
Saudações Moacy,
eu simplesmente adoro este tipo de pintura/desenho
gostei gostei das MÁXIMAS E MÍNIMAS DO BARÃO DE ITARARÉ
e pra variar aí em cima tá da melhor qualidade
beijo e boa semana
Adoro xilogravuras! Em cordéis, azulejos, no papel...Enfim, sou fã mesmo. Amo a arte nordestina - criativa, alegre, colorida, minuciosa. Aliás amo o povo e toda a cultura nordestina. Darcy Ribeiro definiu o povo brasileiro como um povo que tem vocação para ser feliz...vejo aí o nosso nordeste. Tantos problemas e tanta arte e alegria!
Beijo
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