Postal francês dos anos 20
do século passado
via
Canta Piriquito Canta
BALAIO PORRETA 1986
n° 2484
Rio, 19 de novembro de 2008
As palavras preferem os poetas tristonhos.
(Ada Lima. Menina guache, 2008)
SEU METALÉXICO
José Paulo Paes
[ in Meia palavra. São Paulo, 1973 ]
economiopia
desenvolvimentir
utopiada
consumidoidos
patriotários
suicidadãos
PEDRA
Francisco Marcelo Cabral
[ in Livro dos poemas. Cataguases, 1003 ]
do século passado
via
Canta Piriquito Canta
BALAIO PORRETA 1986
n° 2484
Rio, 19 de novembro de 2008
As palavras preferem os poetas tristonhos.
(Ada Lima. Menina guache, 2008)
SEU METALÉXICO
José Paulo Paes
[ in Meia palavra. São Paulo, 1973 ]
economiopia
desenvolvimentir
utopiada
consumidoidos
patriotários
suicidadãos
PEDRA
Francisco Marcelo Cabral
[ in Livro dos poemas. Cataguases, 1003 ]
Escrevemos
porque sabemos
que vamos morrer.
Escrevemos
porque não sabemos
por quê.
TRÊS POEMAS de
Vivi Fernandes de Lima
[ in Atos da folia. Rio, inédito ]
Filme antigo
O amor da gente é tão antigo,
mas tão antigo
que ontem,
ao sonhar com você,
sonhei em preto e branco.
Patetice
Descobri que não sou poeta
quando me apaixonei por você.
O que eu sou mesmo
é uma pateta.
Expectativa
A criança, o ônibus,
o jornal, o banco,
o olhar, o mendigo,
a pipoca, o carro,
a tristeza, o orelhão,
o poste, o desânimo,
a árvore, o pombo,
o papel, a caneta,
a lágrima, o lenço,
a rua, a casa,
a saudade, a foto.
Enquanto te espero, nada rima.
Vivi Fernandes de Lima
[ in Atos da folia. Rio, inédito ]
Filme antigo
O amor da gente é tão antigo,
mas tão antigo
que ontem,
ao sonhar com você,
sonhei em preto e branco.
Patetice
Descobri que não sou poeta
quando me apaixonei por você.
O que eu sou mesmo
é uma pateta.
Expectativa
A criança, o ônibus,
o jornal, o banco,
o olhar, o mendigo,
a pipoca, o carro,
a tristeza, o orelhão,
o poste, o desânimo,
a árvore, o pombo,
o papel, a caneta,
a lágrima, o lenço,
a rua, a casa,
a saudade, a foto.
Enquanto te espero, nada rima.
BALAIO 2500
Em 9 de abril de 1996, no Balaio 810
Informação cultural
DE COMO O POPULAR FURICO É CONHECIDO
PELA BRAVA GENTE BRASILEIRA
- Alguns exemplos
Arroto choco [] Ás de copas [] Arroz queimado
Almanaque [] Boga [] Bebê chorão [] Bainha de bosta
Bode rouco [] Bufante [] Bassoura [] Ceguinho [] Curioso
Demagogo [] Deputado [] Dólar furado [] Decente [] Digníssimo
Drácula [] Excomungado [] Excelência [] Foba [] Fi-o-fó
Frinfa [] Fedegoso [] Foreba [] Fogoió [] Fim de linha
Furiba [] Farinha azeda [] Fole gemedor [] Furioso
Flozardo [] Graduado [] Impaciente [] Inté logo
Janeiro [] Lamparina de cego [] Merdante
Oião [] Oritombó [] Plim-plim [] Sibazó
Trololó [] Tribufu [] Triscado [] Usina
Viajante [] Zeguedegue [] Zefini
( Fonte: Oxente, nous avons buchê,
de Orlando Caboré. Natal, 1996 )
Em 9 de abril de 1996, no Balaio 810
Informação cultural
DE COMO O POPULAR FURICO É CONHECIDO
PELA BRAVA GENTE BRASILEIRA
- Alguns exemplos
Arroto choco [] Ás de copas [] Arroz queimado
Almanaque [] Boga [] Bebê chorão [] Bainha de bosta
Bode rouco [] Bufante [] Bassoura [] Ceguinho [] Curioso
Demagogo [] Deputado [] Dólar furado [] Decente [] Digníssimo
Drácula [] Excomungado [] Excelência [] Foba [] Fi-o-fó
Frinfa [] Fedegoso [] Foreba [] Fogoió [] Fim de linha
Furiba [] Farinha azeda [] Fole gemedor [] Furioso
Flozardo [] Graduado [] Impaciente [] Inté logo
Janeiro [] Lamparina de cego [] Merdante
Oião [] Oritombó [] Plim-plim [] Sibazó
Trololó [] Tribufu [] Triscado [] Usina
Viajante [] Zeguedegue [] Zefini
( Fonte: Oxente, nous avons buchê,
de Orlando Caboré. Natal, 1996 )
7 comentários:
a fotografia é
totalmente daltoniana
abraços
giulianoquase
Moacy,
Bem criativo esse poema do falecido José Paulo Paes. Sobre outros nomes da bunda, conheço só uns poucos. Um abraço. EM TEMPO - Fiquei maravilhado com Arca Russa. Uma grandíssima proeza técnica, mas não é apenas isso. É perfeita a junção de cinema com a pintura, entre outras qualidades.
Moacy, tô aqui achando muita graça dessa última parte do seu post.
Poemas lindos. Muito grata de ver o meu no meio deles.
Bjo!!
Caro Moacy,
Visitar o seu blog é uma verdadeira aventura... uma espécie de montanha russa, tal a diversidade dos temas... você sabe!
Um cheiro
ah, tô com a meg: esse balaio é uma aventura mesmo.
uma ventura à ventura!
adoro!
beijos, moacy.
afi! maria... minha mãe vive me dando "carão" porque digo demais "furico"... acho lindo! que é que tem?
beijos na alma
com sabor de "ei, passe lá em casa e me diga: o que é a poesia?"
luciana
luma
lua
Além dos ótimos poemas, tem esta belezura de estampa em que mostra que mulher sempre foi uma delícia, em todas as décadas e séculos. Carpe Diem.
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