sábado, 13 de dezembro de 2008

BALAIO PORRETA 1986
n° 2506
Edição Especial
Natal, 13 de dezembro de 2008


40 anos após a assinatura do AI-5
OS 222 FILMES
(a partir de 1925)
QUE ME FAZEM REPENSAR O CINEMA E O MUNDO
Atualização: 14/12/08, às 18:04h


Primeiro grupo:
1. A aventura (Antonioni, 1960)
2. Une partie de campagne (Renoir, 1936)
3. Persona (Bergman, 1966)
4. Ano passado em Marienbad (Resnais, 1961)
5. Crônica de Anna Madalena Bach (Straub & Huillet, 1967)
6. Eclipse (Antonioni, 1962)
7. O homem da câmera (Vertov, 1929)
8. Cidadão Kane (Welles, 1941)
9. Dia de ira (Dreyer, 1943)
10. Viver a vida (Godard, 1962)
11. 2001: uma odisséia no espaço (Kubrick, 1968)
12. Hiroshima, meu amor (Resnais, 1959)
13. A regra do jogo (Renoir, 1939)
14. Contos da lua vaga (Mizoguchi, 1953)
15. Andrei Rublev (Tarkóvski, 1966)
16. Aurora (Murnau, 1927)
17. A terra treme (Visconti, 1948)
18. Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha, 1964)
19. Madre Joana dos Anjos (Kawalerowicz, 1961)
20. Era uma vez no Oeste (Leone, 1968)
21. Rastros de ódio (Ford, 1956)
22. Jeanne Dielman ... (Akerman, 1975)

Segundo grupo:
Em busca do ouro (Chaplin, 1925)
A General (Keaton & Bruckman, 1927)
A paixão de Joana d'Arc (Dreyer, 1928)
Um cão andaluz (Buñuel, 1928), curta
Entusiasmo (Vertov, 1930)
A terra (Dovjenko, 1930)
M, o vampiro de Dusseldorf (Lang, 1931)
O homem de Aran (Flaherty, 1934)
A grande ilusão (Renoir, 1937)
O boulevard do crime (Carné, 1945)
Desencanto (Lean, 1945)
My darling Clementine (Ford, 1946)
O tesouro de Sierra Madre (Huston, 1948)
O terceiro homem (Reed, 1949)
Diário de um pároco de aldeia (Bresson, 1950)
Othello (Welles, 1952)
As férias do Sr. Hulot (1953)
A roda da fortuna (Minnelli, 1953)
Os amantes crucificados (Mizoguchi, 1954)
Janela indiscreta (Hitchcock, 1954)
A palavra (Dreyer, 1955)
A princesa Yang Kwei Fei (Mizoguchi, 1955)
Morangos silvestres (Bergman, 1957)
A marca da maldade (Welles, 1958)
A sala de música (Ray, 1958)
Vertigo (Hitchcock, 1958)
Pickpocket (Bresson, 1959)
Rio Bravo (Hawks, 1959)
O leopardo (Visconti, 1963)
Oito e meio (Fellini, 1963)
Vidas secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963)
Pierrot le fou (Godard, 1965)
Simão do Deserto (Buñuel, 1965)
Blow-up (Antonioni, 1966)

Falstaff (Welles, 1966)

Terra em transe (Glauber Rocha, 1967)
La hora de los hornos (Solanas, 1968)
Laranja mecânica (Kubrick, 1971)
Santo Agostinho (Rossellini, 1972)
Uma mulher sob influência (Cassavetes, 1974)
Barry Lyndon (Kubrick, 1975)
Apocalypse now (Coppola, 1979)
Agonia e glória (Fuller, 1980)

O desespero de Veronika Voss (Fassbinder, 1982)
Nostalgia (Tarkóvski, 1983)

A bela intrigante (Rivette, 1991)

Terceiro grupo:
O encouraçado Potemkin (Eisenstein, 1925)
Sete amores (Keaton, 1925)
A sexta parte do mundo (Vertov, 1926)
Outubro (Eisenstein, 1927)
Napoleão (Gance, 1927)
Tempestade sobre a Ásia (Pudóvkin, 1928)
A caixa de Pandora (Pabst, 1928)
O homem das novidades (Sedgwick, 1928)
Luzes da cidade (Chaplin, 1931)
Tabu (Murnau, 1931)
Terra sem pão (Buñuel, 1932)
Atalante (Vigo, 1934)
Toni (Renoir, 1934)
Tempos modernos (Chaplin, 1936)
O demônio da Argélia (Duvivier, 1937)
Levada da breca (Hawks, 1938)
Do mundo nada se leva (Capra, 1938)
As aventuras de Robin Hood (Curtiz & Keighley, 1938)
No tempo das diligências (Ford, 1939)
A mocidade de Lincoln (Ford, 1939)
Soberba (Welles, 1942)
Ser ou não ser (Lubitsch, 1942)
Laura (Preminger, 1944)
Ivan, o terrível (Eisenstein, 1944-46)
Roma, cidade aberta (Rossellini, 1945)
Alemanha, ano zero (Rossellini, 1947)
Rio Vermelho (Hawks, 1948)
Carta de uma desconhecida (Ophuls, 1948)
Pai e filha (Ozu, 1949)
Carrossel da esperança (Tati, 1949)
A costela de Adão (Cukor, 1949)
Crepúsculo dos deuses (Wilder, 1950)
A malvada (Mankiewicz, 1950)
Rashomon (Kurosawa, 1950)
No silêncio da noite (Ray, 1950)
A carruagem de ouro (Renoir, 1952)
Cantando na chuva (Donen & Kelly, 1952)
Viver (Kurosawa, 1952)
Umberto D (De Sica, 1952)
Matar ou morrer (Zinnemann, 1952)
Era uma vez em Tóquio (Ozu, 1953)
Os boas vidas (Fellini, 1953)
Velhas lendas tchecas (Trnka, 1953), animação
Senso (Visconti, 1954)
Johnny Guitar (Ray, 1954)
O intendente Sansho (Mizoguchi, 1954)
Vidas amargas (Kazan, 1955)
Noite e neblina (Resnais, 1955), curta
O grito (Antonioni, 1957)
Glória feita de sangue (Kubrick, 1957)
Cinzas e diamantes (Wajda, 1958)
Meu tio (Tati, 1958)
Acossado (Godard, 1959)
Guerra e humanidade (Kobayashi, 1959-61)
Quanto mais quente melhor (Wilder, 1959)
A um passo da liberdade (Becker, 1959)
Sombras (Cassavetes, 1959)
Rocco e seus irmãos irmãos (Visconti, 1960)
Amor, sublime amor (Wise & Robbins, 1961)
Salvatore Giuliano (Rosi, 1961)
O processo (Welles)
O anjo exterminador (Buñuel, 1962)
Jules et Jim (Truffaut, 1962)
Porto das Caixas (Paulo César Saraceni, 1962)
O homem que matou o facínora (Ford, 1962)
Dois destinos (Zurlini, 1962)
La jétée (Marker, 1962), curta
Labirinto (Lenica, 1962), curta/animação
O criado (Losey, 1963)
O silêncio (Bergman, 1963)
O desprezo (Godard, 1963)
Gertrud (Dreyer, 1964)
O deserto vermelho (Antonioni, 1964)
O evangelho segundo Mateus (Pasolini, 1964)
Dr. Fantástico (Kubrick, 1964)
A batalha de Argel (Pontecorvo, 1965)
Vagas estrelas da Ursa (Visconti, 1965)
Vynyl (Warhol, 1965)
Três homens em conflito (Leone, 1966)
A grande testemunha (Bresson, 1966)
O padre e a moça (Joaquim Pedro de Andrade, 1966)
Memórias do subdesenvolvimento (Alea, 1968)
One plus one (Godard, 1968)
O estranho caminho de Santiago (Buñuel, 1968)
Faces (Cassavetes, 1968)
O bandido da luz vermelha (Rogério Sganzerla, 1968)
Teorema (Pasolini, 1968)
Minha noite com ela (Rohmer, 1969)
Othon (Straub & Huillet, 1969)
A cor da romã (Paradjanov, 1969)
Walden (Mekas, 1969)
Kes (Loach, 1969)
Morte em Veneza (Visconti, 1971)
Carta para Jane (Godard & Gorin, 1972)
O poderoso Chefão (Coppola, 1972)
Gritos e sussurros (Bergman, 1972)
China (Antonioni, 1972)
O último tango em Paris (Bertolucci, 1972)
Trabalhos ocasionais de uma escrava (Kluge, 1973)
A comilança (Ferreri, 1973)
Terra prometida (Wajda, 1974)
Effi Briest (Fassbinder, 1974)
Verdades e mentiras (Welles, 1974)
O passageiro (Antonioni, 1975)
Salò (Pasolini, 1975)
A viagem dos comediantes (Angelopoulos, 1975)
A revolta do Chile (Guzman, 1975-79)
Novecento (Bertolucci, 1976)
O império dos sentidos (Oshima, 1976)
Vícios privados, virtudes públicas (Jancsò, 1976)
Hitler, um filme da Alemanha (Syberberg, 1977)
Aqui e lá (Godard & Miéville, 1977)
Um dia muito especial (Scola, 1977)
Cerimônia de casamento (Altman, 1978)
Touro indomável (Scorsese, 1980)
O iluminado (Kubrick, 1980)
Blade runner (Scott, 1982)
Prénom Carmen (Godard, 1983)
O dinheiro (Bresson, 1983)
Paris, Texas (Wenders, 1984)
Era uma vez na América (Leone, 1984)
Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho, 1984)
Noites de lua cheia (Rohmer, 1984)
Love streams (Cassavetes, 1984)
A rosa púrpura do Cairo (Allen, 1985)
Veludo azul (Lynch, 1986)
O sacrifício (Tarkóvski, 1986)
Os vivos e os mortos (Huston, 1987)
A festa de Babette (Axel, 1987)
Danação (Tarr, 1988)
O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante (Greenaway, 1989)
O ciclista (Makhmalbaf, 1989)
Faça a coisa certa (Lee, 1989)
A dupla vida de Veronique (Kieslowski, 1991)
Lanternas vermelhas (Yimou, 1991)
Conto de inverno (Rohmer, 1992)
A fraternidade é vermelha (Kieslowski, 1994)
A gente do arrozal (Panh, 1994)
Pulp fiction (Tarantino, 1994)
Fargo (Cohen, 1995)
A comédia de Deus (Monteiro, 1996)
Gosto de cereja (Kiarostami, 1996)
Mãe e filho (Sokurov, 1997)
Viagem ao princípio do mundo (Oliveira, 1997)
Conto de outuno (Rohmer, 1998)
Festa de família (Vinterberg, 1998)
História real (Lynch, 1999)
LavourArcaica (Luiz Fernando Carvalho, 2001)
Arca russa (Sokurov, 2002)
Dogville (Von Trier, 2003)
Uma visita ao Louvre (Straub & Huillet, 2004)
Moolaadé (Sembene, 2004)
Tropical malady (Weerasethakul, 2004)
Juventude em marcha (Pedro Costa, 2006)
A cidade de Sylvia (Guerin, 2007)

10 comentários:

Anônimo disse...

Moacy, dos seus 206, eu assisti 12. (abaixo) Destes 12 eu destaco "Deus e o Diabo", "Cabra Marcado" e "Dogville". ABraços.


Cidadão Kane (Welles, 1941)

2001: uma odisséia no espaço (Kubrick, 1968)

Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha, 1964)

Um cão andaluz (Buñuel, 1928), curta

Janela indiscreta (Hitchcock, 1954)

Laranja mecânica (Kubrick, 1971)

O encouraçado Potemkin (Eisenstein, 1925)

Velhas lendas tchecas (Trnka, 1953), animação

A batalha de Argel (Pontecorvo, 1965)

Cabra marcado para morrer (Eduardo Coutinho, 1984)

Veludo azul (Lynch, 1986)

Dogville (Von Trier, 2003)

Anônimo disse...

Há tanta baixaria por aí, Moacy. Nossa época tornou tudo disponível, mas parece que as pessoas vêem pouca coisa de bom. Não te digo nenhuma novidade...

Eu acho que tu devias pegar uma lista de filmes perfeitos, conferir se há em DVD e promover uma CINEMATECA PERFEITA. Tu poderias convidar alguns poucos como tu mesmo, o Fernando Monteiro e alguns outros que tem esta rara visão geral da história do cinema e botar num blog um filme por semana, com uma crítica legal e detalhada, talvez com algumas cenas-exemplo retiradas do You Tube. Um blog apenas para isso. Um blog de referência. Algo como A CINEMATECA PERFEITA - UM FILME POR SEMANA. Convidaria umas cinco pessoas para escrever críticas semanais, um de cada vez. Ficaria leve -- menos de um filme por mês para cada um. A cada cinco semanas, alguém bota lá um post. Se quiseres evoluir numa loucura dessas, o OPS poderia receber o blog. Pense a respeito.

Acho que muuuuuitos críticos atuais falam de novidades que não são novidades, encaram merda como obra-prima, etc.

Abraço.

Meg disse...

Caro Moacy,
Eu até há algum tempo pensava que era cinéfila.Depois aconteceu eu conhecer você e tudo mudou.
Perante seus conhecimentos me assumo como uma ignorante completa.

Um beijo e um cheiro

Anônimo disse...

Oi Moaci! Como sempre uma correria louca e a gente não encontra tempo para fazer o que se gosta, como por exemplo poder conferir as novidades da blogosfera, e as do Balaio. Sem dúvida, grandes filmes aí nessa lista, em especial os do Antonioni e do Godard, isso pra começar. Forte abraço!

Anônimo disse...

Moacy, sua lista é extraordinária.
A idéia do Milton é muito interessante.
Caso o Blog vingue, serei um dos passageiros...

Anônimo disse...

Olá! Vi o seu comentário no meu blog e vou te confessar uma coisa: estava pensando em exclúí o meu blog por causa de uns comentários desrespeitosos - infelizmente isso é cada vez mais comum na Internet - éntretanto vi o seu comentário, e mudei de idéia: entendi que expressar é mais importante que qualquer outra coisa. Obrigado e um grande abraço!

Francisco Sobreira disse...

Finalmente, Moacy, você reconhece que Rastros de Ódio não é apenas o melhor western de Ford, mas, provavelmente, a principal das suas obras-primas. Discordo da colocação de muitos filmes, mas, enfim, lista é uma coisa individual. Abraço.

benechaves disse...

Moacy: não conheço 4 dos seus 22 filmes iniciais. Aliás o filme de Renoir vi com legendas em espanhol, porém não deu pra fazer uma avaliação completa. Senti, contudo, que é um poema em imagens.
Sobre os outros, daria uma melhor colocação para 'A marca da maldade' e 'Luzes da cidade'. Mas, enfim, tais listas são subjetivas.

Um abraço...

Anônimo disse...

Não vi 30 desses filmes. Dos que vi, mudaria muita coisa, mas lista é lista hehe.
Também gostei da idéia do Milton. Precisando... :)

Luma Carvalho disse...

oi oi! passando aqui pra deixar um beijo e um boa noite!

luciana
luma
lua