Arzach
(1978)
Moebius
- Uma das grandes obras das HQs -
BALAIO PORRETA 1986
n° 2866
Natal, 11 de dezembro de 2009
Comédias românticas são perigosas:
faz a gente acreditar em coisas que não existem.
(Nina RIZZI, in Ellenismos)
OBRAS-PRIMAS DOS QUADRINHOS
segundo a nossa leitura crítico-afetivo-seridoense
- em dezembro de 2009
Séries quadrinhísticas:
1. Spirit (Eisner, 1940)
2. Krazy Kat (Herriman, 1911)
3. Philémon (Fred, 1966)
4. Little Nemo (McCay, 1905)
5. Corto Maltese (Pratt, 1967)
6. Ken Parker (Berardi & Milazzo, 1977)
7. Tarzan (Hogarth, 1937)
8. Lobo Solitário (Koike & Kojima, 1969)
9. Sin City (Miller, 1991)
10. Flash Gordon (Raymond, 1934)
11. Zeferino & Graúna (Henfil, 1972)
12. Sandman (Gaiman & outros. 1988)
13. Hit Parade (Wolinski, 1967)
14. Ferdinando (Capp, 1934)
15. Valentina (Crepax, 1965)
16. Mr. Natural (Crumb, 1967)
17. Dick Tracy (Gould, 1931)
18. Príncipe Valente (Foster, 1937)
19. Pogo (Kelly, 1941)
20. Feiffer (1956)
21. Pererê (Ziraldo, 1959)
22. Mafalda (Quino, 1964)
Novelas gráficas, mini-séries & similares:
1. Arzach (Moebius, 1978)
2. Bloodstar (Corben, 1976)
3. Lanterna mágica (Crepax, 1979)
4. Sonhar, talvez (Manara, 1983)
5. Elektra assassina (Miller & Sienkiewicz, 1989)
6. V de Vingança (Moore & Lloyde. 1982)
7. Incal (Jodorowsky & Moebius, 1981-82)
8. Batman: Asilo Arkham (Morrison & McKean, 1984)
9. Watchmen (Moore & Gibbons, 1986)
10. Nausicaa (Miyasaki, 1983)
11. O edifício (Eisner, 1987)
12. Batman: O Cavaleiro das Trevas (Miller, 1984)
13. Rever as estrelas (Manara, 1998)
14. Palestina - Uma nação ocupada (Sacco, 1999)
15. Saga de Xam (Devil & Rolin, 1967)
16. À sombra das torres ausentes (Spiegelman, 2004)
17. Jodelle (Pellaert & Bartier, 1966)
18. Os olhos do gato (Jodorowsky & Moebius, 1987)
19. Neverwhere (Corben, 1979)
20. Viagem a Tulum (Fellini & Manara, 1986)
21. Quadrinhos em fúria (Luiz Gê, 1984)
22. O dobro de cinco (Lourenço Mutarelli, 1999)
FEIRA DE QUADRINHOS NO MERCADO DE PETRÓPOLIS
FILMES PARA UMA TEMPORADA EM SÃO SARUÊ
( 3 / 22 )
(1978)
Moebius
- Uma das grandes obras das HQs -
BALAIO PORRETA 1986
n° 2866
Natal, 11 de dezembro de 2009
Comédias românticas são perigosas:
faz a gente acreditar em coisas que não existem.
(Nina RIZZI, in Ellenismos)
OBRAS-PRIMAS DOS QUADRINHOS
segundo a nossa leitura crítico-afetivo-seridoense
- em dezembro de 2009
Séries quadrinhísticas:
1. Spirit (Eisner, 1940)
2. Krazy Kat (Herriman, 1911)
3. Philémon (Fred, 1966)
4. Little Nemo (McCay, 1905)
5. Corto Maltese (Pratt, 1967)
6. Ken Parker (Berardi & Milazzo, 1977)
7. Tarzan (Hogarth, 1937)
8. Lobo Solitário (Koike & Kojima, 1969)
9. Sin City (Miller, 1991)
10. Flash Gordon (Raymond, 1934)
11. Zeferino & Graúna (Henfil, 1972)
12. Sandman (Gaiman & outros. 1988)
13. Hit Parade (Wolinski, 1967)
14. Ferdinando (Capp, 1934)
15. Valentina (Crepax, 1965)
16. Mr. Natural (Crumb, 1967)
17. Dick Tracy (Gould, 1931)
18. Príncipe Valente (Foster, 1937)
19. Pogo (Kelly, 1941)
20. Feiffer (1956)
21. Pererê (Ziraldo, 1959)
22. Mafalda (Quino, 1964)
Novelas gráficas, mini-séries & similares:
1. Arzach (Moebius, 1978)
2. Bloodstar (Corben, 1976)
3. Lanterna mágica (Crepax, 1979)
4. Sonhar, talvez (Manara, 1983)
5. Elektra assassina (Miller & Sienkiewicz, 1989)
6. V de Vingança (Moore & Lloyde. 1982)
7. Incal (Jodorowsky & Moebius, 1981-82)
8. Batman: Asilo Arkham (Morrison & McKean, 1984)
9. Watchmen (Moore & Gibbons, 1986)
10. Nausicaa (Miyasaki, 1983)
11. O edifício (Eisner, 1987)
12. Batman: O Cavaleiro das Trevas (Miller, 1984)
13. Rever as estrelas (Manara, 1998)
14. Palestina - Uma nação ocupada (Sacco, 1999)
15. Saga de Xam (Devil & Rolin, 1967)
16. À sombra das torres ausentes (Spiegelman, 2004)
17. Jodelle (Pellaert & Bartier, 1966)
18. Os olhos do gato (Jodorowsky & Moebius, 1987)
19. Neverwhere (Corben, 1979)
20. Viagem a Tulum (Fellini & Manara, 1986)
21. Quadrinhos em fúria (Luiz Gê, 1984)
22. O dobro de cinco (Lourenço Mutarelli, 1999)
FEIRA DE QUADRINHOS NO MERCADO DE PETRÓPOLIS
Uma notícia especial para os quadrinheiros da cidade & arredores: acontecerá amanhã, das 9 às 15 horas, no Mercado de Petrópolis, sob a responsabilidade da pesquisadora Milena Azevedo, a Mostra e Feira de Quadrinhos. A rigor, um verdadeiro festival de gibis & álbuns - europeus, norte-americanos, brasileiros, norte-riograndenses. Muita coisa boa à venda. Para completar, exposição de alguns artistas locais. Prestigiemos. Prestigiem.
NÃO ERAM FLORES
Eucanaã Ferraz
[ via Bar Papo Furado ]
Não eram flores,
tampouco a aurora.
As palavras chegaram
sujas de sangue.
Delas, mal se podia
ver a face
por sob o silêncio
ressequido.
De homens
imolados a nada,
vieram frases
sem sentido,
flores da sevícia embrulhadas
no papel ruim dos jornais.
Ainda palavras.
Mas nunca tão duras.
Dei a elas esta folha
- a mais alva que pude.
Eucanaã Ferraz
[ via Bar Papo Furado ]
Não eram flores,
tampouco a aurora.
As palavras chegaram
sujas de sangue.
Delas, mal se podia
ver a face
por sob o silêncio
ressequido.
De homens
imolados a nada,
vieram frases
sem sentido,
flores da sevícia embrulhadas
no papel ruim dos jornais.
Ainda palavras.
Mas nunca tão duras.
Dei a elas esta folha
- a mais alva que pude.
DA COLHEITA
Henrique Pimenta
[ in Bar do Bardo ]
para Gisele Freire
Do sonho para o pó, semeadura...
A semente desperta que se deita,
Tão pútrida nos vinga, transfigura.
Na ginga toda planta se deleita
Com o sol e toda a mana criatura.
Põem-se verdes os pomos da colheita.
Há tempo de seguir e de segar.
Há tempo para a seca e para a flor.
Vai, pacientemente a se rasgar,
O campo se tingindo multicor.
Amadureceremos devagar
Os frutos da colheita, meu amor.
Respeito ao cronograma para amar.
Respeito às estações para o primor.
Henrique Pimenta
[ in Bar do Bardo ]
para Gisele Freire
Do sonho para o pó, semeadura...
A semente desperta que se deita,
Tão pútrida nos vinga, transfigura.
Na ginga toda planta se deleita
Com o sol e toda a mana criatura.
Põem-se verdes os pomos da colheita.
Há tempo de seguir e de segar.
Há tempo para a seca e para a flor.
Vai, pacientemente a se rasgar,
O campo se tingindo multicor.
Amadureceremos devagar
Os frutos da colheita, meu amor.
Respeito ao cronograma para amar.
Respeito às estações para o primor.
FILMES PARA UMA TEMPORADA EM SÃO SARUÊ
( 3 / 22 )
Meu tio (Tati, 1958). "Quanto mais poético, mais verdadeiro" - Novalis. Encantamento: "O mundo do sonho é silencioso como o mundo submarino. Por isso é que faz bem sonhar" - Mario Quintana.
Gaviões e passarinhos (Pasolini, 1966). "Quanto mais verdadeiro, mais poético" - Balaio. Deslumbramento: "Mover-se com a máxima amplitude dentro dos próprios limites" - Mario Quintana.
Terra em transe (Glauber Rocha, 1967). "Quanto mais verdadeiro, mais verdadeiro" - Balaio. Arrebatamento: "Um poema só termina por acidente de publicação ou de morte do autor" - Mario Quintana.
Gaviões e passarinhos (Pasolini, 1966). "Quanto mais verdadeiro, mais poético" - Balaio. Deslumbramento: "Mover-se com a máxima amplitude dentro dos próprios limites" - Mario Quintana.
Terra em transe (Glauber Rocha, 1967). "Quanto mais verdadeiro, mais verdadeiro" - Balaio. Arrebatamento: "Um poema só termina por acidente de publicação ou de morte do autor" - Mario Quintana.
7 comentários:
Quadrinhos e similares irretocáveis. A Nina tem razão. Filmes com o auxílio luxuoso do Quintana. Balaio de sexta.
As minhas sextas feiras são tão poéticas quanto essa imagem aí, que não conhecia, nossa, quanto impressionismo, essa massa de cores pendente, derramando, me convidando pro desconhecido, uau!
Gosto de muitos dos quadrinhos citados, dos que conheço, mas hoje ficarei com a Mafalda porque eu vi uma menina igualzinha a ela alí na rua. e pra não sair das tirinhas que estão no meu dia (se bem que a Valentina...)
ah, sim, dos poemas, ofereço as palavras mais belas pra agradecer essa colheita de Pimenta, estava saudosa.
dos filmes, três assistiremos três. que é muita poesia, né...
Um cheiro, visse ;)
Moa,
Nina Rizzi está certa em sua advertência.
Eucanaã e Henrique sempre mandam bem. Quando o Henrique dedica, então, sai da frente...
Os comentários aos filmes da temporada são tão sábios quanto o aforismo de Nina Rizzus. E tem meu ancestral lá: Novalius.
Abração,
Marcelo.
adoro tudo aqui
mas e "MAUS"? transcendeu? ou sei lá... vc q é o mestre...
abração
...ps: gosto dos antigos do wolverine e tex...
mas nada como a Rebordosa, hehe.
abração 2
amo! me ellenizar apimentando!!!
Boa tarde Moacy!
Belíssima obra mesmo!
Nina sempre sabe o que diz e o diz na hora certa!
Amei Eucanaã Ferraz!
Hentique Pimenta, claro, é hors concours!
Filmes e citações : dos filmes, não sei, mas as citações, são belíssimas!
Beiojos
Mirse
Moacy gostei muito do Balaio. A referência vai para o verso de Carlito Azevedo: "A via-láctea se despenteia". Visite meu blog: solescrito.blogspot.com / Abç
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