Morena brasileira:
a morenitude por excelência
Foto:
Jairo Torres
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 52 / 66 )
Natal 400 anos: uma viagem poética
(Giovanni Sérgio & Nei Leandro de Castro, 1988)
História da Fortaleza da Barra do Rio Grande
(Helio Galvão, 1970)
A modinha norte-rio-grandense
(Cláudio Galvão, 2000)
Caminhos da Arte - Rio Grande do Norte
(Jeanne Fonseca Leite Nesi & outros, 2001)
Aconteceu na Capitania do Rio Grande
(Olavo de Medeiros Filho, 1997)
Por uma vanguarda nordestina
(Anchieta Fernandes, 1976)
Viagens ao Nordeste do Brasil
(Koster, trad. & notas Luis da Câmara Cascudo, 1942)
Duas viagens ao Brasil
(Hans Staden, 1557)
História da Província Santa Cruz
(Pero de Magalhães Gandavo, 1576)
Viagem à Terra do Brasil
(Jean de Léry, 1586)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2933
Natal, 15 de fevereiro de 2010
UMA MENINA
Afonso Henriques Neto
água, tua música de pele
e cheiro fluindo de florações
impalpáveis, chuva acesa
no centro do abismo, onde flutuam
manhãs
terra, teus passos tua voz teus
ruídos de amor e um gozo
além das cordilheiras do sonho
tecendo galáxias, vertiginosa
raiz
ar, teu gesto marinho, olhos
feitos do arremesso do mar
e a centelha invisível a mover
os labirintos do vento, cósmica
serpente
fogo, teu corpo de medusas
e feridas vivas, vulcões,
planeta todo luz, talvez paixão,
pássaro tatuado nas estrelas,
coração
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 53 / 66 )
História geral da civilização brasileira
(Sérgio Buarque de Holanda, coord., 1960-)
Frei Joaquim do Amor Divino Caneca
(Evaldo Cabral de Mello, org., 2001)
O Delfim (Cardoso Pires, 1968
Lavoura arcaica (Raduan Nassar, 1935)
A aldeia dos malditos (Wyndham, 1957)
Uma viagem sentimental (Sterne, 1768)
Pergunte ao Pó (Fante, 1939)
O evangelho segundo Jesus Cristo (Saramago, 1991)
Homem comum (Roth, 2006)
Amadis de Gaula (Montalvo, 1508)
Fragmentos
BASES PARA A FORMAÇÃO DO PACTO SOCIAL
Frei Caneca
[ in Typhis Pernambucano, n° XXIV, de 1 / 7 / 1824,
conf. Obra organizada por Evaldo Cabral de Mello, p.494-95 ]
"Sendo o fim de toda a reunião dos homens em sociedade a conservação dos direitos naturais, civis e políticos, estes direitos devem ser a base do pacto social; e o seu reconhecimento e declaração devem preceder à Constituição, a qual lhes serve de fiador.
...
Art. 2°) A liberdade consiste em poder fazer tudo, contanto que não seja contrário aos direitos de outro. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada um homem só tem limite naquilo que assegura aos outros membros o gozo destes mesmos direitos.
...
4°) A todo o homem é livre manifestar os seus sentimewntos e a sua opinião sobre qualquer objeto.
5°) A liberdade da imprensxa, ou qualquer outro meio de publicar estes sentimentos, não pode ser proibida, suspensa nem limitada.
6°) A igualdade consiste em que cada um possa gozar dos mesmos direitos.
7°) A lei deve ser igual para todos, recompensando ou punindo, protegendo ou oprimindo
...".
a morenitude por excelência
Foto:
Jairo Torres
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 52 / 66 )
Natal 400 anos: uma viagem poética
(Giovanni Sérgio & Nei Leandro de Castro, 1988)
História da Fortaleza da Barra do Rio Grande
(Helio Galvão, 1970)
A modinha norte-rio-grandense
(Cláudio Galvão, 2000)
Caminhos da Arte - Rio Grande do Norte
(Jeanne Fonseca Leite Nesi & outros, 2001)
Aconteceu na Capitania do Rio Grande
(Olavo de Medeiros Filho, 1997)
Por uma vanguarda nordestina
(Anchieta Fernandes, 1976)
Viagens ao Nordeste do Brasil
(Koster, trad. & notas Luis da Câmara Cascudo, 1942)
Duas viagens ao Brasil
(Hans Staden, 1557)
História da Província Santa Cruz
(Pero de Magalhães Gandavo, 1576)
Viagem à Terra do Brasil
(Jean de Léry, 1586)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2933
Natal, 15 de fevereiro de 2010
UMA MENINA
Afonso Henriques Neto
água, tua música de pele
e cheiro fluindo de florações
impalpáveis, chuva acesa
no centro do abismo, onde flutuam
manhãs
terra, teus passos tua voz teus
ruídos de amor e um gozo
além das cordilheiras do sonho
tecendo galáxias, vertiginosa
raiz
ar, teu gesto marinho, olhos
feitos do arremesso do mar
e a centelha invisível a mover
os labirintos do vento, cósmica
serpente
fogo, teu corpo de medusas
e feridas vivas, vulcões,
planeta todo luz, talvez paixão,
pássaro tatuado nas estrelas,
coração
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 53 / 66 )
História geral da civilização brasileira
(Sérgio Buarque de Holanda, coord., 1960-)
Frei Joaquim do Amor Divino Caneca
(Evaldo Cabral de Mello, org., 2001)
O Delfim (Cardoso Pires, 1968
Lavoura arcaica (Raduan Nassar, 1935)
A aldeia dos malditos (Wyndham, 1957)
Uma viagem sentimental (Sterne, 1768)
Pergunte ao Pó (Fante, 1939)
O evangelho segundo Jesus Cristo (Saramago, 1991)
Homem comum (Roth, 2006)
Amadis de Gaula (Montalvo, 1508)
Fragmentos
BASES PARA A FORMAÇÃO DO PACTO SOCIAL
Frei Caneca
[ in Typhis Pernambucano, n° XXIV, de 1 / 7 / 1824,
conf. Obra organizada por Evaldo Cabral de Mello, p.494-95 ]
"Sendo o fim de toda a reunião dos homens em sociedade a conservação dos direitos naturais, civis e políticos, estes direitos devem ser a base do pacto social; e o seu reconhecimento e declaração devem preceder à Constituição, a qual lhes serve de fiador.
...
Art. 2°) A liberdade consiste em poder fazer tudo, contanto que não seja contrário aos direitos de outro. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada um homem só tem limite naquilo que assegura aos outros membros o gozo destes mesmos direitos.
...
4°) A todo o homem é livre manifestar os seus sentimewntos e a sua opinião sobre qualquer objeto.
5°) A liberdade da imprensxa, ou qualquer outro meio de publicar estes sentimentos, não pode ser proibida, suspensa nem limitada.
6°) A igualdade consiste em que cada um possa gozar dos mesmos direitos.
7°) A lei deve ser igual para todos, recompensando ou punindo, protegendo ou oprimindo
...".
9 comentários:
sua 0:01 tá adiantada: sorte a minha, porque frei caneca tá bem aos moldes iluministas e eu aqui toda crente nessa menina brasileira, potygar que é toda matéria da natureza.
beijo, tá.
HAHAHAHAHA! caralho, agora que eu vi: 01:58 :| e eu achando que são oito horas da noite... é isso que dá ficar se embriagando de sonhos e arrebóis...
beijo, moacy.
Moro!
Boa poesia e a musa morena que acompanha o poste é mesmo de embriagar os sentidos...
Kandandu, meu mano!
Saudações Moacy,
que olhos, que sorriso, que coisa mais linda de morenitude brasileira
ah! mas que tenho um orgulho arretado de ser brasileira e mineira também, uai
e maravilha de poema este
UMA MENINA
isto daqui arrebenta:
"água, tua música de pele
e cheiro fluindo de florações
impalpáveis, chuva acesa
no centro do abismo, onde flutuam
manhãs"
beijo
bela foto. eu amei lavoura arcaica q li depois de ver o filme maravilhoso do luiz fernando carvalho, entre os filmes da minha vida. o evangelho não é o meu preferido do saramago. eu amo memorial do convento. beijos, pedrita
o poema de afonso henriques casa perfeito com a morena da foto!
besos
O sorriso da moça que embeleza o post, contamina de sol as palavras e os versos. Segunda gorda ou magra? Abraço.
Oi Mestre,que beleza de morena.O Balaio como sempre fantástico.Olha cara,nossa Troça tá um barato.Hoje tem farra novamente.Estamos ao vivo lá do Bar de Ferreirinha.Vc,Nina e Liria serão homenageados hoje juntamente com Seu Teodulo e Manoel Tôrres que hoje completa 92 anos.Ontem homenageamos Bolo Bolo e Ana Raposa.Nobre Presidente,aquele abraço.
Abismo onde flutuam manhãs?
Uau! Ganhei o meu dia.
Um abraço.
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