BALAIO PORRETA 1986
n° 3000
Rio, 22 de abril de 2010
O MEU PRIMEIRO POEMA PUBLICADO
Moacy Cirne
Contrariando
John Donne,
sou uma ilha deserta.
Será que os sinos dobrarão
por mim?
[ in Folha Estudantil, Jardim do Seridó, 2° sem. 1962]
QUEM É O TERCEIRO?
Michelangelo Antonioni
[ in O fio perigoso das coisas, 1983,
trad. Raffaella de Fillippis, 1990 ]
Sempre preciso fazer um grande esforço quando termino um filme para começar a pensar em outro. Mas é a única coisa que me resta fazer e que sei fazer. Às vezes paro num verso que li, a poesia me estimula muito.
Quem é o terceiro que sempre caminha ao seu lado?
Quando um verso se transforma em sentimento não é difícil colocá-lo num filme. Esse de Eliot tentou-me repetidas vezes. Não me dá sossego aquele terceiro que caminha sempre do nosso lado.
COMUNICADO
Com este número, o Balaio encerra suas atividades,
temporariamente.
A todos àqueles que nos prestigiaram, nos últimos 23 anos
e/ou nos últimos meses, os nossos agradecimentos.
Moacy Cirne
Contrariando
John Donne,
sou uma ilha deserta.
Será que os sinos dobrarão
por mim?
[ in Folha Estudantil, Jardim do Seridó, 2° sem. 1962]
QUEM É O TERCEIRO?
Michelangelo Antonioni
[ in O fio perigoso das coisas, 1983,
trad. Raffaella de Fillippis, 1990 ]
Sempre preciso fazer um grande esforço quando termino um filme para começar a pensar em outro. Mas é a única coisa que me resta fazer e que sei fazer. Às vezes paro num verso que li, a poesia me estimula muito.
Quem é o terceiro que sempre caminha ao seu lado?
Quando um verso se transforma em sentimento não é difícil colocá-lo num filme. Esse de Eliot tentou-me repetidas vezes. Não me dá sossego aquele terceiro que caminha sempre do nosso lado.
COMUNICADO
Com este número, o Balaio encerra suas atividades,
temporariamente.
A todos àqueles que nos prestigiaram, nos últimos 23 anos
e/ou nos últimos meses, os nossos agradecimentos.
150 comentários:
Não acredito!
Sou a primeira do último Balaio?
É brincadeira, não é?
Bem vou sentir saudades. Grata por tudo Mestre Moa. Você é como a voz que por ser justa e certa, destoa!
Beijos
Mirse
Temporariamente quer dizer quanto tempo na tradução prática das coisas? (rs).
Se ela lacuna ficar aberta, tem quem feche não.
Desconfio que Moacy larga agora o blog pra se dedicar à campanha de Bibica para o governo do Estado.
Abraço!
Mestre, que passa?
É verdade verdadeira?
O mundo aguarda explicação?
Bjs na alma.
adorei o seu poema. beijos, pedrita
Meu irmão, o que houve?Tomara que o Sergio Vilar tenha razão,venha para a campanha de Bibica.Pituleira...
PORRA, ISSO É COISA QUE SE FAÇA!?
UM ABRAÇO, UM GRANDE ABRAÇO, POR TER ME MOSTRADO O QUANTO SER DIFERENTE É SER DEMOCRÁTICO, O QUANTO SE DEVE SER SÁBIO. AMIGO E IRMÃO POETA, NÃO PENSE QUE EXAGERO EMOÇÕES, NUNCA FARIA ISSO, MAS TE TENHO COMO UM AMIGO, UM AMIGO DE FATO, UM AMIGO DE FÉ. E COMO DIRIA FHC..., DEIXA, É SÓ BRINCADEIRA, BRINCADEIRA DE AMIGO.
ESTAMOS AI.
Moa,
Desejo que esteja tudo bem e que a ausência seja breve!
Beijos, caríssimo!
Agradeço os belos momentos que você me proporcionou.
Espero ainda te enviar as fotos do Poço de Sant'ana que te prometi.
Um grande abraço,
Edjane
Fiquei sem saber o que dizer com o comunicado. Pois, afinal, o balaio é o balaio é o balaio... É assim o dobrar dos sinos! Um abraço, Moacy amigo.
Vixe, agora danou-se. Espero que este temporariamente seja brevíssimo. O primeiro poema publicado, os sinos dobram sim, dobrado. Abraço mestre.
p.s. à guisa de especulação o balaio está datado como quinta-feira 22 de abril, quem sabe o Mestre quer nos pregar uma peça... torço por isso.
o meu pai dizia que a gente não deve ser egoísta... e que alguns ciclos precisam ser fechados pra dar início a outros...
espero, profundamente, profundamente... que floreçam esses cactos.
eu rumo à mombaça.
beijos e poesia aí na caminhada.
fico sedento aguardando o retorno.viva zapata, viva bibica, viva moacy.
em breve estaremos juntos pegando o ouro de moscou para a campanha de bibica.
abração fraterno
muirakytan
...nós que agradecemos. Que seja breve... Poesia sempre! Volte logo! Abraços e saudades!
Vou sentir falta desse Balaio...mas se não tem jeito, fazer o quê? Aguardamos sua volta. Felicidades. Beijo.
Volte breve.
Mas... PelamordeDeus! O último Balaio?????? O que está acontecendo com meus amigos blogueiros???? A minha amiga Garota Bossa Nova também fechou a mercearia. Já vi outros seguindo o mesmo caminho. Puxa... Que triste...
Caro mestre Moacy, espero que reconsidere. Agora que acabei o projeto em que estava envolvido e estou voltando a blogar, queria ver meus amigos novamente escrevendo.
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Meu caro, como você sabe já tive meu momento de afastamento da blogosfera. Mas como o bichinho do blog teima em não nos abandonar, tenho certeza que logo o teremos de volta. Tudo de bom pra você!
Um abraço.
Até breve, meu Amigo.
Minha palavras são as de um "Fragmentos de Um Discurso Amoroso", de Barthes
“ ou ainda: tal, não é o amigo? Aquele que pode se afastar um instante sem que sua imagem d]se destrua? “ Éramos amigos e nos tornamos estranhos um ao outro. Mas é bom que seja assim, e não o procuraremos dissimular sem disfarçar, como de devêssemos ter vergonha disso. Como dois navios que seguem cada um sem rumo e seu próprio objetivo: assim sem duvida poderemos nos encontrar e celebrar festas entre nós como já fizemos antes- e então os bons navios repousavam lado a lado no mesmo porto, sob o sol, tão tranqüilos que se poderia dizer que já tinham chegado ao seu objetivo e tivessem tido a mesma destinação. Mas em seguida o apelo irresistível da nossa missão nos levaria de novo um para longe do outro, cada um sobre mares , rumo a passagens, sob sóis diferentes – talvez para nunca mais nos revermos, talvez para nos revermos uma vez mais, mas sem nos reconhecermos: mares e sós diferentes provavelmente nos fizeram mudar! “
damata
Boa sorte!
Namastê!
Volta, Velho Moá.
Moacy,
Suponho que o seu afastamento seja por afastamento de saúde. Então, espero que você se recupere bem e com a possível brevidade. Um abraço.
Retificando: o seu afastamento seja por questão de saúde.
Moacy,
Tá mais parecendo uma pegadinha do Balaio.
Tomara que seja.
Amanhã eu abro a net e vou direto no Balaio pra ver se é mesmo verdade.
Abraço Moacy,
Roberto
O quê?! Mas... Estava eu já chegando embaixo do arqueduto e cortando o xique-xique para matar um pouco da sede de tua Caicó efervescente e eis que você já picou a mula?! Que coisa: volte logo, meu caro! Abração!
Ainda bem que é temporariamente, meu amigo. Espero que seja por tempo brevíssimo.Fará uma falta enorme. Força sempre, grande Moacy. abs
Tácito Costa
Meu carissimo Moacy,
Seja qual for a razão que tudo seja resolvido pleno e rapidamente.
Um forte abraço,
espero o balaio voltar. pacientemente. boa sorte! beijos.
grande moacy, bem bolada passagem dos três mil balaios, ainda mais com essa imagem de nossos espinhos ressecados apontado para uma cidade ladeada de açude e pedras e nos fundos as serras cobrindo o horizonte. ou estarei vendo coisas? que seja uma bela comemoração!
Moacy: se a sua ausência temporária é por motivo de saúde, desejo-lhe uma franca recuperação.
Um abraço...
Moacy, o seu blog continua muito bom.
Já tá linkado no meu
www.cinzasdiamantes.blogspot.com
Abração!
Sou, dizendo que sou,
sendo o que faço.
Digo o oculto,
revelo-me ao dizer a face
que sou e propriamente
desconheço. Dizer
o oculto é trazer à clareira
o que sou, densificar
que sou.
ANTONIO NAHUD JÚNIOR
Qualé?, professor Moacy.
Não, não e NÃO!!!
Volta logo, pô!
Um abraço.
ah, nemmmmmmmm - logo agora que estou doente???
depois eu falo mais.
besos
"Temporariamente" já é um alento. Mas você está totalmente intimado a voltar logo para nossos braços, viu?
beijos beijos, S.
O Universo Virtual não será o mesmo... sentirei saudade. Beijo carinhoso
Caro Moacy,
Apesar de não comentar muito, há anos venho acompanhando o seu "Balaio" diariamente e sempre senti muita falta quando precisou fazer pausas. Agora, essa pausa me causou certa perplexidade e, acredito, não somente a mim. As mensagens aqui colocadas já o dizem. Moacy, você tem sido imprescindível à cultura potiguar e brasileira e é preciso que você dê continuidade a isso, seja lá de que forma for, no blog ou fora dele, para que todos tenhamos o alento e a alma pacificada em virtude de seus constantes ensinamentos, como intelectual importante e como ser humano sensível e digno.
Um grande abraço! E, quando puder, volte!
bela foto. q triste, encerra as atividades, puxa, não acredito. beijos, pedrita
Recupere-se, homi, pois por aqui aguardamos seu retorno, tá me intendeno? rsrs Abs, Ricardo
Saudações Moacy,
ô moço, que tudo se ajeite com relação aos impedimentos que te afastaram deste Balaio
resta esperar, aguardar,
beijo e tudo de bom
Querido Moacy,
entendo o quanto às vezes é necessário esse afastamento, seja por qual motivo for. Eu mesmo tô afastada da blogosfera há algum tempo.
Desejo que essa lonjura seja pra se energizar de novo e tomar posse novamente desse Balaio onde todos nós nos aconchegamos tão liricamente.
Até a volta!
Um beijo!
Moacy, você faz falta. Mas a gente entende e espera que possa voltar logo. De qualquer jeito, fica aqui um beijo e o desejo de que tudo esteja bem contigo.
Moacy,
Só espero que a sua ausência não seja por motivos graves.
Um grande abraço, AMIGO!
um cheiro
E volte logo!
Os sinos dobram, Moa!
Só a saudade...soa!
Beijos
Mirse
Me dê a localização certinha, latitude e longitude, que eu corro pra essa ilha.
Já estou com saudade...
beijos
Será que se chegar aos 3000 comentários voce volta, Mestre?
Beijos
Mirse
Esse balaio é muito bacana! Parabéns por ele.
Espero que volte com este ou outro balaio...
abraço,
Martha
o "temporariamente" abriu um vazio enorme nos meus dias...
Espero que seja breve seu retorno e porreta como sempre!
Muita luz.
Recuso-me a acreditar!!!
Com saudades esperamos sua volta.
Kandandu
caro moacy
estou desolada - só agora consigo expressar o meu grande pesar pelo encerramento do balaio - uma página de altíssima qualidade capitaneada por ti! espero que seja por pouco tempo e que retornes com todo o ânimo!
gosto muito de ti - obrigada por tudo.
besos
Sentimentos de vazio e orfandade sem o Balaio.
Espero que o espremedor do tempo encurte essa distância.
um abração mestre Moacy
Moa,
o que dizer deste comunicado?
ontem mesmo estava me cobrando a falta de tempo de passar aqui e me fartar de poesia da boa, e das sacações maravilhosas deste balaio... a torcida pra que a tua ausência seja breve é grande.
no mais, meu carinho imenso, junto com toda essa galera acima, e a gratidão.
um beijo!
Por favor, Moacy, não vá muito longe, não.
Volte logo!Obrigadíssima por tudo!!!!!
Beijos,
Maria Maria
Professor, que porra é essa! Sem mais Balaios não dá. Volta aí, vai...
Pô, Moacy! Ainda bem que é "temporariamente"! Faça o favor de voltar logo. Um abração, Alexandre.
Moacy,
que a a pausa seja breve, que o motivo seja leve.
Um abraço, Lisbeth
está me fazendo falta....
Cheio de graça,Sua Excelência,a Porretanidade,foi ali com seu balaio,mas voltará com um caçuá mais desmedido ainda de generosidade da bexiga lixa.
Moacy esborrota sabedoria pra tudo quanto é lado,arra gota serena. Jamais afolozaria com seus súditos,oxe,"ma minino"!
Virado "num mói" de coentro,azuretado,daqui de Pernambuco o acesso desde as priscas eras para dar gaitadas e ficar matutando com os deslindes de lindeza que ele sempre fincou no seu espaço espaçoso.
No momento,meus olhos não chegam a ficar rasos d'água pela brecha que ele deixou,mas neles flutuam os estilhaços de uma saudade arretada!
Volta,Moa,com teu barco adernado de lembranças...
Inté logo,macho véi!
que bonito. todo mundo sente falta do teu afeto.
num abraço coletivo, camarada: volta!
quando em vez eu volto e te peocuro...
besos
Moacy,
ainda não voltaste???cadê vc?
é um clamor coletivo: volta!!!
510 anos do descobrimento, 3.000 balaios, e tu inventas de desaparecer deixando para trás um rosário de espinhos ressecados. Malvado. Nem rastros de cangaceiros, quiçá Pilão-deitado no fogo cruzado de pedreiras. Trancou-se o belém; bem-bem; vem-vem; nem, nem; vintém; amém...hem?
Que seja curta enquanto dure a sua ausência aqui!
O povo clama pelo seu retorno!
Até breve!
Hugs
moacyyyyyyyyy...
besos
Saudações Moacy Cirne,
saudades que dá
a falta
da porretisse deste Balaio
a espera
por um retorno
beijos
mestre, saudades de ti, aqui, de longe, vendo apenas suas palavras e agora, sentindo falta delas.
Obrigada por td.
Grande bjo e volte logo!
Moacy, cadê vc? Eu vim aqui só pra te ler! (rsrsrs) Espero que volte logo com esse Balaio PORRETA! Ele faz uma falta danada, meu rei! Que a tua ausência seja breve!
Fica aqui meu carinho e minha gratidão.
Beijos, amigo.
Moa,
O primeiro poema já te apresentava com precisão.
Estamos por perto.
Abração.
o balaio é silêncio
sem grito de gol
do fluminense
maraca cheinho
nense
nense
aguardo o segundo tempo
do jogo
Nós é que temos a agradecer, Moacy. Também acho que o Longitudes precisa de um tempo. Não sei ainda... beijo e luz.
não deixarei de vir - eu sei que num dia qualquer te reencontro...
besos
Esperar que o nosso Moacy esteja bem. Depois aguardá-lo neste ou noutro formato.
Por aqui aprendi muita poesia e coisa nova e pessoas. E muita diversidade e amizade. Por aqui percebe-se um grande coração. Agradecimentos verdadeiros.
Kandadu amigo.
Moacy,
saudades de ti!
Um abraço, Lisbeth
Valeu Flu!
Amigos e amigas:
E se a gente virasse posseiro deste blog via espaço dos comentários? Todo dia a gente manda mensagens, poemas etc. Em homenagem ao Moacy e a nós mesmos.
Abraços para todos e todas?
Marcos Silva
boa marcos. lá vai:
outro estudo pra o silêncio
nina rizzi
a perene lembrança do teu nome desagua, diáfana,
nas nascentes do meu rio mais comprido.
*
Nina e demais amigos:
Segue uma versão minha para a canção norte-americana clássica "Georgia on my mind":
NATAIS DE MEUS AIS.
(Georgia on my mind)
Texto original, em inglês, de Stuart Gorrell.
Música de Hoagy Carmichael.
Versão em português de Marcos Silva.
Natal, Natais,
De mim não sais.
Doce canção te traz,
Natais de meus ais.
Natal, Natais,
Tua canção.
Luar nos coqueirais,
E o sabor do verão.
Mil abraços por aqui,
Doce olhar carícias sorri,
Mas a paz do sonho em si
Sempre vai p’ra ti.
Natal, Natais,
Não tenho paz.
Doce canção te traz,
Natais de meus ais.
Mil abraços por aqui,
Doce olhar carícias sorri,
Mas a paz do sonho em si
Sempre vai p’ra ti.
Natal, Natais,
Não tenho paz.
Doce canção te traz,
Natais de meus ais.
Abraços para todos e todas:
Marcos Silva
Valeu, Marcos.Natal é blues como, aliás, você já fez referência em uma bela exposição aqui.É fado como Eduardo Medeiros e Othoniel Menezes assinalaram. Cantemos a melancolia como gosta de dizer Franklin Jorge.
Amigo, amigo velho
Chamo-te assim pq nao saberia dizer diferente. Voce que uniu Caicó ao mundo. Voce que é o maior antologista da poesia norte-riograndense, receba meu abraço nesse final de maio.
Amigo, caro amigo.
Não vou mentir e dizer que gosto de voce calado. Embora respeite todos os silencios. Eles tb são eloquentes.
Moa moa Moacy
Natal, Caicó , Mossoró
O Brasil inteiro chama por Ti
damata
Amigos e amigas:
Relendo a Ilíada (Homero), logo na abertura do Canto I - Ménis, a ira de Aquiles, fiquei novamente fascinado com os versos:
"A Ira, Deusa, celebra do Peleio Aquiles / o irado desvario, que aos aqueus tantas penas / trouxe , e incontáveis almas arrojou no Hades / de valentes, de heróis, espólio para os cães." (tradução de Haroldo de Campos)
Impressiona-me especialmente a imagem "espólio para os cães": literalmente, carne humana comida pelos animais; figuradamente, o que sobrou para os vencedores, que ficam com o espólio - um monte de cadáveres.
Nestes tempos de outros guerras, em andamento ou anunciadas, assombra ver quanto a Poesia vê longe.
Abraços a todos e todas:
Marcos Silva
"Vem, amado meu,
embriaguemo-nos de seridolências,
embriaguemo-nos de crepúsculos,
embriaguemo-nos de anoitecências
e gozemos das carícias desejadas
até que surja a aurora abismada" Moacy Cirne
Abraços,
Edjane
poema impossível, dionises variegada
nina rizzi
lançar meu corpo ao cimo
e alcançar teu nome, abismo.
*
Amigos e amigas:
Uma das mais belas canções do disco "Tropicália ou Panis et circensis" (1968) é "Lindonéia", de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Aquela gravação original foi obra de Nara Leão, com arranjo de Rogério Duprat. Há poucos anos, a canção foi regravada por Fernanda Takai, num cd em homenagem ao repertório de Nara. A letra de "Lindonéia", feita a partir de pedido de Nara, inspirada em obra visual de Rubens Guerchman, tem afinidades poéticas com "Carolina", de Chico Buarque, e "Eleanor Rigby", de Lennonn e MacCartney:
Na frente do espelho
Sem que ninguém a visse
Miss
Linda, feia
Lindonéia desaparecida
Despedaçados, atropelados
Cachorros mortos nas ruas
Policiais vigiando
O sol batendo nas frutas
Sangrando
Ai, meu amor
A solidão vai me matar de dor
Lindonéia, cor parda
Fruta na feira
Lindonéia solteira
Lindonéia, domingo, segunda-feira
Lindonéia desaparecida
Na igreja, no andor
Lindonéia desaparecida
Na preguiça, no progresso
Lindonéia desaparecida
Nas paradas de sucesso
Ai, meu amor
A solidão vai me matar de dor
No avesso do espelho
Mas desaparecida
Ela aparece na fotografia
Do outro lado da vida
xxx
Abraços para todos e todas:
Marcos Silva
Moacy
Sei que talvez nem leia, mas quero passar minha alegria, a alegria que senti por você, ao ver flamejando a bandeira do seu FLUZÃO!
Gritarias nas ruas, e "VERT, BLANC ET ROUGE"
Parabéns, cara!
Beijos
Mirze
noturno da rua da glória
nina rizzi
há centenas de esquinas esperando,
prontas pra ouvir - te amo.
mas ele, não mais, nunca mais
me diz - puta.
*
Literatura
Moacy cirne
1. Dom Quixote (Cervantes)
2. As aventuras de Tom Jones (Fielding)
3. O vermelho e o negro (Stendhal)
4. Grande sertão: veredas (Guimarães Rosa)
5. Moby Dick (Melville)
6. A educação sentimental (Flaubert)
7. Os demônios (Dostoiévski)
8. O pai Goriot (Balzac)
9. Tristram Shandy (Sterne)
10. Ulisses (Joyce)
Por Edjane
volte logo!
grande abraço!!!
ces't lavi-nia
nina rizzi
ô, guita, ô:
foi de tlêis, foi de tlêis
que o fulü ganhô!
*
No Balaio
Por João da Mata
saudades de Moa
Entre um Balaio e o outro o Nexo.
O Sexo O Sexo O sexo
Sem Nexo Sem Nexo Sem Nexo.
No Balaio
Versos
Dispersos
Procuro
Entre a vida
e a morte
O nexo
O sexo
Nex
Nex
Nex
Comente8 de junho
volto re-volto - e o cacto da foto me espinha os olhos...
besos
Líria:
Cactos têm espinhos e flores. Bonitas flores.
Abraços:
Marcos Silva
PRIMEIROS ENCONTROS
Arsênyi Aleksándrovitch Tarkóvski (pai do cineasta Andrêi Tarkóvski, 1907-1989)
Celebramos cada momento
De nossos encontros como epifanias.
Só nós dois, neste mundo inteiro.
Mais ousada e leve do que a asa de um pássaro,
Desceste, velozmente,
Pela escada abaixo, levando-me,
Através da tua néboa de violetas, para os teus domínios
Por trás do espelho.
Quando a noite caiu, a graça me foi concedida,
Os portões do santuário se abriram;
Brilhando na escurião,
A tua nudez inclinou-se lentamente para mim.
Ao despertar, eu disse:
"Deus te abençoe!", sabendo
Estar sendo ousado: tu dormias,
As violetas inclinavam-se para ti da mesinha de cabeceira,
Para tocar tuas pálpebras com seu azul universal;
E as tuas pálpebras, que o azul roçava apenas,
Estavam em paz, e estava quente a tua mão.
E no cristal eu vi os rios pulsando,
Colinas coroadas de neblina e mares resplandescentes.
Segurando na mão essa esfera de cristal,
Era num trono que dormias
E - Deus seja louvado! - tu me pertencias.
Despertando, modificaste
O dicionário das enfadonhas palavras humanas,
Até que o discurso tivesse nova plenitude e, por toda parte,
Ressoasse com força nova; e a palavra "tu"
Revelasse o seu significado novo: queria dizer "rei".
Todas as coisas no mundo ficaram diferentes,
Até mesmo as mais simples - a bilha, a bacia -
Quando a água estratificada e sólida
Ergueu-se entre nós, como uma guardiã.
Fomos levados para só Deus sabe onde.
Diante de nós, descortinava-se, como uma miragem,
Cidades feitas de maravilha.
Folhas de hortelã espalhavam-se a nossos pés,
Pássaros vinham acompanhar-nos em nossa jornada,
Peixes salatavam do rio para nos saudar,
E o céu desenrolava-se, acima de nós, como um tapete...
Enquanto isso, atrás de nós, o tempo transformava-se em destino,
Como um louco brandindo uma navalha.
*
Entre o fim e o começo há o encontro. Lindo resgate, Nina. Mereceu o filho que teve.
|P|O|E|M|A|
Moacy Cirne
no poço da bonita
-venturas acauãs -
sonhemos o poema
e o inventário dos amanheceres
no poço da moça
-linguagens seridolãs -
construamos o poema
e a alegria das palavras
no poço de santana
-lembranças tananãs -
sonhemos o poema
e a catedral dos entardeceres
Eu também já me despedi e retornei.Voltei a despedir-me e quem sabe, ainda volte.
Esperarei.Por mim e por você.
Beijos.
Amigos e amigas:
Antonio Maria foi famoso cronista e também autor de belas letras de canções. Reproduzo uma das mais bonitas, parceria com Ismael Neto, gravações arrasadoras de Dolores Duran e Sylvia Telles (a mãe):
Canção da volta
Nunca mais vou fazer
O que o meu coração pedir.
Nunca mais vou ouvir
O que o meu coração mandar.
O coração fala muito
E não sabe ajudar.
Sem refletir
Qualquer um vai errar, penar.
Eu fiz mal em fugir,
Eu fiz mal em sair
Do que eu tinha em você
E errei em dizer
Que não voltava mais,
Nunca mais.
Hoje eu volto vencida
A pedir pra ficar aqui.
Meu lugar é aqui:
Faz de conta que eu não saí.
Abraços para todos e todas:
Marcos Silva
Moacy,
cansar de vir não vou.
Venha!
Um abraço, Lisbeth
PS. Para Moacy:
FITA
Vejo aqui cinema,
vejo você!
antipoema
nina rizzi
pra porra c'o lirismo:
poesia concreta
é teu pau ereto por entre
minhas gretas e becos.
*
Nina:
Se o pau entre gretas e becos for anti-poema, o que é poema?
Marcos Silva
entro saio - continuo em teu raio de ação - besos
cirandinha
h.g. wells com sua "ilha do doutor moreau inspirou
adolfo bioy casares, na sua "invenção de morel"
que inspirou alain resnais em seu "ano passado marienbad.
e michel houellebecq, inspirado inspira:
La possibilité d'une île
Michel Houellebecq
Ma vie ma vie ma très ancienne
Mon remier voeu mal refermé
Mon premer amour infirmé,
Il a fallu que tu reviennes.
II a fallu que je connaisse
Ce que la vie a de meilleur,
Quand deux corps jouent de leur bonheur
Et sans fin s'unissent et renaissent.
Entrée en dépendance entière.
Je sais le tremblement de l'être
L'hésitation à disparaître,
Le soleil qui frappe en lisière
Et I'amour où tout est facile,
Où tout est donné dans l'instant;
II existe au milleu du temps
La possibilité d'une île.
*
A Possibilidade de Uma Ilha
Minha vida, minha vida, meu velho,
Meu primeiro voto mal fechado
Meu primeiro amor invalidado,
É necessário que você volte.
É necessário que eu saiba
O que vida tem de melhor,
Quando dois corpos jogam sua felicidade
E sem fim se unem e renascem.
Entrando em dependência inteira.
Eu sei o tremor de ser
A hesitação para desaparecer,
O sol que bate na janela
E no amor onde tudo é fácil,
Onde tudo é determinado no momento;
Existe ao meio do tempo
A possibilidade de uma ilha.
*
Pô, este temporário tá demorando muito. Estou em crise de abstinência. VOLTA!!!
Moacy
Espero que esteja tudo bem com você. Fiquei triste, depois de tanto tempo, quando entrei e vi a mensagem de afastamento. Aguardamos o retorno.
Abraço
Amigos e amigas:
O Balaio dos posseiros está crescendo. Não vamos deixar a peteca cair.
Abraços em todos e todas:
Marcos Silva
E A MORTE NÃO TERÁ NENHUM DOMÍNIO
Dylan Thomas; trad. Ivan Junqueira
E a morte não terá nenhum domínio.
Nus, os mortos irão se confundir
Com o homem no vento e a lua do poente;
Quando seus alvos ossos descarnados se tornarem pó,
Haverão de brilhar as estrelas em seus pés e cotovelos;
Ainda que enlouqueçam, permanecerão lúcidos,
Ainda que submersos pelo mar, haverão de ressurgir;
Ainda que os amantes se percam, o amor persistirá;
E a morte não terá nenhum domínio.
E a morte não terá nenhum domínio.
Aqueles que há muito repousam sob as dobras do mar
Não morrerão com a chegada do vento;
Contorcendo-se em martírios quando romperem os tendões,
Acorrentados à roda da tortura, jamais se partirão;
Em suas mãos, a fé irá fender-se em duas,
E as maldades do unicórnio os atravessarão;
Espedaçados por completo, eles não se quebrarão.
E a morte não terá nenhum domínio.
E a morte não terá nenhum domínio.
Não mais irão gritar as gaivotas aos seus ouvidos
Nem se quebrar com fragor as ondas nas areias;
Onde uma flor desabrochou não poderá nenhuma outra
Erguer sua corola para as rajadas da chuva;
Ainda que estejam mortas e loucas, suas cabeças
Haverão de enterrar-se como pregos através das margaridas,
Irrompendo no sol até que o sol se ponha.
E a morte não terá nenhum domínio.
*
Estou aqui como um posseiro também, Marcos.Pode contar comigo.
CANTO PARA UM AUTO ANUNCIADO
Moacy Cirne
para Paulo Jorge Dumaresq,
Ricardo Canela
e o elenco do Auto de Natal 2005
um gesto
dois gestos três gestos mil gestações
olhares e olhares
movimentos que se deslumbram cenografias
acácias, cajus e estrelalãs
prenunciando a noitedezembro
de nossas emoções
amanhecências sobre potengis menstruados
um som
dois sons três sons mil sonhos bocas e bocas
vogais que se encantam geografias
bogaris, graviolas e planetários
anunciando a noitedezembro
de nossas paixões
amanhecências sobre potengis incendiados
Por Edjane
SAUDADES DE TU VÉIO.
Amigos e amigas:
Segue uma versão minha para "Something", de George Harrisson:
Algo nesse ser.
(versão de Marcos Silva para "Something", de George Harrisson).
Algo nesse ser, amor:
Ela me atrai, não sei por quê.
Algo nesse jeito, amor.
Não quero perdê-la já,
Eu creio no amor p'ra já.
Algo em seu riso, amor:
Não quero outra e sei porque.
Algo em seu modo, amor.
Não quero perdê-la já,
Eu creio no amor p'ra já.
E esse amor só crescerá?
Não sei não, não sei não.
E quem ficar então verá?
Não sei não, não sei não.
Algo em seu jeito, amor:
Quero pensar mais nesse ser.
Algo em seu modo, amor.
Não quero perdê-la já,
Eu creio no amor p'ra já.
execelente, marcos. aproveitei para ler um comentário seu sobre a tradução, feito no bar papo furado e reproduzido aqui no balaio. e me inspiro:
L’ ETOILE A PLEURE ROSE...
Arthur Rimbaud
L’ étoile a pleuré rose au couer de tes oreilles,
L’ infini roulé blanc de ta nuque à tes reins :
La mer a perlé rousse à tes mammes vermeilles
Et l’Homme saigné noir à ton flanc souverain.
*
A ESTRELA CHOROU ROSA...
trad. Nina Rizzi
A estrela chorou rosa ao coração sensível de suas orelhas,
O infinito rolou branco do seu pescoço para o seu lombo:
O mar tem seus mamilos roxos em vermilhidão
E o Homem sangrou negro ao seu lado real.
*
beijos.
é o que nos cabe neste latifúndio...
saudades, moa! saudades jarbas!
besos
saudades líria porto, saudades moá...
TROCA TROCA COM NINA
A estrela chorou rosa...
Poema de Arthur Rimbaud.
Tradução de Marcos Silva
A estrela chorou rosa no cor de tuas orelhas,
O infinito rolou branco da nuca ao teu rim;
O mar perolou rubro tuas mamas vermelhas
E o homem sangrou breu teu flanco mandarim.
Caro Moacy Cirne,
Belo o seu primeiro poema.
E, como vê, contrariando o poeta, a ilha transformou-se num continente de muitas vozes (e de sinos), não a dobrar, mas a tocar a rebate, querendo a continuação do seu Balaio.
Deste lado do oceano, estou-lhe grato pelo muito que aprendi neste seu espaço, sobre o Brasil e a sua riquíssima cultura.
Um até breve, espero.
Saudações Moacy Cirne,
mas, moço, que distância arretada é essa?
Mando prati esta belíssima composição com a querência de que você retorne
grande abraço
O TRENZINHO DO CAIPIRA
(Heitor Villa-Lobos e Ferreira Goulart)
Lá vai o trem com o menino,
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino,
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino,
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra,
Vai pela serra,
Vai pelo mar ...
Cantando pela serra do luar ...
Correndo entre as estrelas a voar...
bandeiriana, pensando em cecília m.c.
nina rizzi
te chamasse irmã, irmão, que sabia eu
além da palavra encardida, a primeva verdade?
te chamasse irmão, irmã, saberia aquém
o eu te amo como um pássaro morto?
te chamasse e aceitasse, amor,
tudo ia e vinha, belobelo, água forte.
uma rua de auroras, união
de todas as verdades. belas, ásperas. in-findas.
*
"Com a madrugada, emigram os ventos,levando-te à janela as harmonias de cantos secretos. Delicias-te em sono e não percebes ou ouves a voz dos ventos. Quando busco o impossível me transformo. Desperta e entende a voz dos ventos."
Auto de Natal/2005 - Moacy Cirne
Por Edjane
Saudades, Menino, saudades...
ô saudade matadeira!
ária pra contralto em mi bemol
nina rizzi
o fogo que me escorre do lábio, senhor?
a tua mão.
a que me tira o boldo e o gengibre.
*
donde andarás, camarada?
besos
dia 23 estarei na tua caicó...
de quinamuiú
nina rizzi
trici, são águas ou paralelepípedos
às tuas margens que me serram?
*
se eu sumir num potiguar
líria porto
voar
asas de metal
ir a natal ver
o mar
depois ser_tão
caicó festa de sant'ana
pituleira ferreirinha bibica
chico doido (nina rizzi lavínia)
itans seridó
serra de borborema
ruas e calçadas
de moacy cirne
ter cactus n'alma
saudades
desconhecidas
*
CAICÓ
Moacy Cirne
a cidade, de sol a sol,
principia pelo fim
no poço que, sant'ana, a protege
a cidade, de açude em açude,
afoga os minerais
nas pescarias noturnas transparências
a cidade, de sábado a sábado,
completa o sertão
com seus horizontes mágicos cordéis
a cidade, de rua em rua,
transborda de amor
nos becos bêbados botequins
a cidade, de ponte a ponte,
margeia os rios
da memória fluvial seridó
a cidade, de pedra em pedra,
constrói o branco
de seu silêncio limpo fugidio
a cidade, de festa a festa,
recolhe os frutos
da noite que, sant'ana, se faz julho
Por Edjane
Mestre Moa,
Vim aqui porque estou com saudade sua.
Abração.
pena estar de partida...
beijos com sabor de "saudades e quando voltar, venha porreta!"
luciana
luma
lua
Amigos e amigas:
Apresentarei no dia 27 de julho, terça-feira, 16 horas, junto com Joel Carvalho, o espetáculo musical "Da nação potiguar", com músicas que compusemos juntos desde o fim dos anos 60. Quem estiver em Natal, apareça na Praça da Reitoria (Campus da UFRN).
Abraços:
Marcos Silva
im running ios 4.3e and have bootmii dvdx and loads of other homebrews install but the homebrew channel doesnt show up (as a channel)
ive tried reinstalling but it still doesnt show how do i fix
4.3 erases homebrewchannel at startup so you need to install Priiloader and enable the hack that says "Enable: Block Disk Update, Block Online Update, No-Delete HAXX,JODI,DVDX,DISC,DISK,RZDx"
CARAMBA!!!
Amigos e amigas:
Um daqueles antigos seriados japoneses televisivos de ficção em branco e preto incluía personagens incas venusianos. Acho que aquele anônimo é do mesmo planeta - não confundir com anônimo veneziano.
Abraços:
Marcos Silva
agora sim, estive em caicó!
besos
Olá Moacy,
agora que voltei.. você saiu?
Bem, espero seu retorno!
contrassamba pra cartola em ritmo de caymmi
nina rizzi
digo sim
esse teu nome
que me acorda
tristeza sem fim
mas eu não vou me magoar
te dou o ar
'inda que fosse de yemanjá
adeus amor
volto pra casa
vou pro paraíso
fazer minha caminha de noiva
nu mar
*
O PAI MORTO
Moacy Cirne
O que fazer diante do pai morto?
Chorar
pelo sertão derramado de suas lembranças
mais íntimas?
O que fazer diante do pai morto?
Chorar
Pelos licores e mulheres que sempre
o encantaram?
O que fazer diante do pai morto?
Chorar
pelas pescarias noturnas que o marcaram
e não voltam mais?
O que fazer diante do pai morto?
Chorar,
simplesmente chorar.
E renascer através da memória
de seus gestos
de seus silêncios
de seus afetos
Por Edjane
grande Moacy.
eu gostava
nina rizzi
de ter os cabelos em fogaréu
pra merecer mais que fantasias
- todos os poemas, amanhãs.
vez por outra tenho notícias tuas - e morro de saudades do balaio!
besos
...saudades...
é hoje, né? 24 anos. faz pena esse silêncio pascalino. vida longa ao balaio.
um beijo, viu?!
"tum tum tum se eu caio eu caio dentro do balaio..."
http://www.youtube.com/watch?v=MYfuBOoFBTI
beijos.
donde tu, hombre de díos - só hombre, eu sei, mas a sonoridade é boa.
besos
"é preciso ser docemente experimental"
uma arte experimental, requer uma vida tal&qual.
http://www.youtube.com/watch?v=7EhyhtB4oXo
??????????? como assim vai acabar o balaio?????
E eu chego aqui cheia de saudade, de expectativa e recebo esse balde de água fria?
E o que vai ser agora? cesto? mala? sacola?
Alguma coisa porreta tem que pintar, Moacy!
Sorte e saúde pra todos!
'dia, moa - pra deixar um cheiro...
besos
You are mistaken. I suggest it to discuss. Write to me in PM, we will talk.
Balaio Porreta 1986 3000 chega à casa dos 180 contados desde os 22 do 04. Lógico, numerológico.
Grande Moacy Cirne !!!
Vamos ficando ALqui, ALguardando.
AL-Braços
AL-Chaer
como sinto saudade!!
Postar um comentário