BIOGRAFIA DE ANTÔNIO SILVINO
Moacy Cirne não é Moacy Cirne, não escreve sobre poemas, crepúsculos, azulências e histórias-em-quadrinhos, não gosta de cinema, nem de música medieval ou de literatura de cordel, não é o autor de A invenção de Caicó, e muito menos do Almanaque do Balaio, não é apreciador de uma boa cachaça mineira. E não é torcedor do ABC. Segundo o horóscopo chinês da República Sertaneja do Seridó, Moacy Cirne é um caba da peste amigo de Lampião, Maria Bonita, Antônio Silvino, Moysés Sesyom, Diadorim, Riobaldo, Dom Quixote, Henfil e Glauber Rocha. Sua trajetória de vida, como poeta e cangaceiro, passa pelos gols do Fluminense no velho Maraca Maracanã de todas as torcidas, por uma viagem a São Saruê das Belas Auroras Abismadas em companhia da mulher amada, por um encontro com Marx, Gramsci, Ernesto Martins e Rosa Luxemburgo nas planícies vermelhas de Marte, com desdobramentos em Júpiter e Jardim do Seridó. Consta, segundo seus amigos e suas amigas, que conheceu o poema/processo no carnaval de Olinda, antes do suposto descobrimento do Brasil. E que, ao lado dos tapuia, lutou contra os nazistas da Patagônia Abestalhada. E os fascistas da Flórida Americanalhada. Alguns antigos freqüentadores do Pax, na Praça da Liberdade, em Caicó, garantem que ele amou Ava Gardner por trás da parede do Itans, em noite de lua azulavermelhada, ao som de Luiz Gonzaga, Pixinguinha, Monteverdi e Beethoven. Em Natal, nos antigamentes, admirava Maria Boa e Luís da Câmara Cascudo, o Iara Bar e o Palácio do Governo, o Beco da Quarentena e as residências burguesas do Tirol, a Feira do Alecrim e o comércio da Cidade Alta, o Arpège e a Igreja do Galo. Sobretudo admirava o Grande Ponto e a distante Ponta Negra. Contudo Moacy Cirne, o paraibano, não é Moacy Cirne, o cearense: Moacy Cirne, o pernambucano, é um seridoense da gota serena que, hoje, reside na queridíssima República Tricolor de Laranjeiras, antenado com o poema/processo, o bairro de Lagoa Nova e o Sebo Vermelho, na capital potiguar. E, de igual modo, ligado nas águas cantantes do Seridó.
BALAIO PORRETA 1986
nº 2014
Rio, 9 de maio de 2007
Repeteco / Humor involuntário
AS REGRAS DO SEXO NOS ESTADOS UNIDOS
A revista Istoé, em número de julho de 2004, publicou uma curiosa e engraçada matéria sobre As absurdas regras do sexo no país de W.C. Bushit, o maior e mais completo bunda-mole escrotonojentofeladaputosobostaico do mundo, hoje. Vale a pena conferir três delas, dignas da babaquice americana, recorrendo ao próprio semanário paulistano:
[] Em Nevada, "É ilegal a qualquer membro da legislatura conduzir negócios oficiais fantasiado de pênis, quando o Legislativo estiver em sessão", segundo a Lei. Mas, conforme a Istoé, "Não explica ... se o ilustre representante público pode ostentar o traje viril caso o plenário esteja em recesso".
[] Em Minnesota, por exemplo, "está totalmente proibido a um homem manter relações sexuais com um peixe vivo. No Brasil, o povão teria apelidado de Lei JK, em homenagem ao ex-presidente Juscelino Kubitschek e sua canção predileta. A lei, porém, é omissa no trato de peixes mortos".
[] Em Nova York, a sodomia não é proibida: "É perfeitamente legal até mesmo o chamado fist sex - o ato de introduzir toda a mão ou braço no esfíncter de alguém. A exigência que se faz é que o consentimento para a perfomance seja dado na frente de testemunhas ou em documento autenticado por notário. Imagina-se que os possuidores de sangue frio suficiente para se engajar numa manobra sexual destas não terão constrangimento em levar mais dois dedinhos de prosa no cartório para oficializar o contrato".
4 comentários:
Caríssimo Moacy,
A negativa desta silhueta retrata uma preciosa afirmação poética de sentimentos. Não é Moacy Cirne um homem do sertão seridoense! Antes um ser de todo o Universo, ou daquela atmosfera paradisíaca somente encontrada no solo fértil de São Saruê. Homenagens ao homem que sabiamente desvencilhou-se das amarras impostas pela sociedade aos homem comuns. Num traço sutil, faz-se conhecer! Percebo que somente deixa-se guiar pelos ditos do coração, nunca pela razão dos mortais. Ou dos “imortais”...
Um abraço. Felipe, SM
moacyr, amigo, valeu pelo Balaio. e também por meu poeminha aqui. abraços, meu caro
Mas afinal: Quem é Moacy Cirne?
;)
Um beijo.
PS: hoje eu tô racional.
Também fiquei tonta como a Sandra ... rsrs Mas depois dei tanta risada com o sexo na terra do Tio Sam que comecei a achar que ter dois, três ou mil Moacys na mesma pessoa ~´e das coisas mais normais ... rsrs
beijo você
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