de Acantha
[ in La Vie Bohème ]
os sonhos
(in) possíveis
não me deixam adormecer
BALAIO PORRETA 1986
nº 2023
Rio, 21 de maio de 2007
# Poema/Processo [] Poesia Concreta #
nº 2023
Rio, 21 de maio de 2007
# Poema/Processo [] Poesia Concreta #
PRESSA
O DIARIM DE MARIA BUNITA - IX
Quirido diarim,
apois num é qui Dadá, aquela que pensa qui dá mais num dá, acomeçou a disconfiá de minha pessoa. Só purque o Diabo Lôro, qui é dela mais tumbém é meu, as veiz chamega um pouquim com eu. Só tenho um medo: e se ela arresolvê contá pro Capitão? Cuma é qui fica? Ai, ai, num quero nem pensá na desgracêra qui vai sê. Tumbém esse fi d'uma égua só veve ispiando minhas coxa quando eu tô de cóca, anda atrais d'eu qui nem sombra, num arreda pé, arguma reza essa alma tava quereno, né não diarim... Eu num tenho culpa desse cabra entrá nos meu sonho, mermo quando drumo nos braços do meu amô verdadêro, o capitão Virgulino. Ela num dêxe de bestêra não, apronto uma cum ela qui Virgulino corre cum ela em treis tempo daqui. Vai ficar sem o bando e sem o Curisco, qui é pra dexar de ser besta...
5 comentários:
Caro Moacy,
Dois poemas curtos inspirados. Parabéns às duas poetas e a você que os divulgou. Um abraço.
Caro Moacy,
Gostaria de te avisar meu novo endereço:
http://boscosobreira.com
Espero que, agora, definitivamente.
Boa semana e um forte abraço.
Excelente, a do diário!
Hoje, a mulherada matou a pau.
Grata, Moacy, muito grata. Também adorei ver Acantha aqui. E esse Diarim sempre me faz sorrir.
Beijos.
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