domingo, 15 de julho de 2007


Fortaleza dos Reis Magos,
entre o Potengi e o mar, em Natal,
que começou a ser edificada no dia 6/1/1598
(Foto de autoria desconhecida)


BALAIO PORRETA 1986
nº 2063
Rio, 15-16 de janeiro de 2007


SURPRESA
de José Bezerra Gomes (RN)
[ in Antologia poética, 1974 ]

Vi minha
casa

Olhei-a
olhando

Olhei olhando
para mim


Com a participação/intervenção do Homem,
e segundo o Balaio Porreta,
eis
AS SETE MARAVILHAS DO RIO GRANDE DO NORTE

1. A Fortaleza dos Reis Magos, em Natal
2. O Açude Gargalheiras, em Acari
3. A Praça da Matriz, em Caicó
4. O Mirante da Carranca, em Martins
5. O Santuário do Sagrado Coração de Jesus, em Jardim do Seridó
6. O Bosque dos Namorados, em Natal
7. O Açude Itans, em Caicó
Menção honrosa:
Barragem Passagem das Traíras, em São José do Seridó
Ponte Velha de Igapó, em Natal
Estádio Machadão, em Natal
Salinas de Galinhos

Eis, ainda segundo o Balaio,
AS SETE MARAVILHAS DA CULTURA LITERÁRIA POTIGUAR

1. História da Fortaleza da Barra do Rio Grande (1979),
de Helio Galvão

2. Canto de muro (1959),
de Luís da Câmara Cascudo

3. A biblioteca e seus habitantes (1970),
de Américo de Oliveira Costa

4. A penúltima versão do Seridó (2005),
de Muirakytan Macedo

5. Antologia poética (1974),
de José Bezerra Gomes

6. Livro de poemas (1927),
de Jorge Fernandes

7. As pelejas de Ojuara (1986),
de Nei Leandro de Castro

Menção honrosa:
Sertões do Seridó (1980),
de Oswaldo Lamartine de Faria
Prelúdio e fuga do real (1974),
de Luís da Câmara Cascudo
O arado (1959),
de Zila Mamede
Currais Novos: Imagem / tempo / espaço (2005),
de Francisco Ivan

UM BLOGUE PORRETA

Grande Ponto
, de Alexandro Gurgel:
Informações culturais sobre Natal e o nosso Rio Grande.
Poemas e fotografias. E literatura.

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Três velhos canhões em cima e dois na Praça Nobre, deixados em desordem, é tudo quanto resta da artilharia. Nada identifica a origem ou a data: recomidos da ferrugem, são testemunhas silenciadas. O passado ficou sem voz: por isto tantos erros se acumularam sobre o Castelo de Mascarenhas Homem. (Hélio GALVÃO. História da Fortaleza da Barra do Rio Grande [1979]. Natal: Fundação Hélio Galvão; Scriptorim Candinha Bezerra, 1999, p.65).

11 comentários:

o refúgio disse...

Puxa, um dia ainda volto a Natal pra conhecer todas essas maravilhas. E que foto linda!
Um beijo.

Anônimo disse...

sabe o que eu acho complicado? porque autor e movimento se misturam. a linguagem de olavo bilac era a linguagem parnasiana ou a linguagem de olavo bilac? em que ponto, dentro da mesma linguagem, cada autor faz a sua?
então, eu posso te dizer, por mim, que aquela não é uma linguagem muito minha. não só porque eu talvez ainda não saiba qual é, mas porque se eu tivesse que dizer que é alguma seria mais a do post do dia 24 de junho.
mas a questão do blog ultrapassa porque todos os movimentos literários foram movimentos, mas todos dentro do livro. o blog é movimento e também suporte, e as duas funções se confundem.
tenho certeza de que você vai contra-argumentar muito, e tudo o que podemos dizer fomentaria essa discussão por muiiiito tempo.
como aquilo que conversávamos na aula, eu te pergunto: o que vai ou não ficar? a linguagem ou o suporte? como separar o que nasceu junto? (porque aqui eu não estou dizendo de gente de livro que usa o blog como media, mas gente de blog mesmo)

do mais, eu adoro esse balaio.cada post melhor que o outro. presentes.

um beijo

Sonia Sant'Anna disse...

Moacy, eu gostaria de saber um pouco mais sobre a Fortaleza dos Reis Magos e sua história. No Rio também temos uma fortaleza belíssima, porém quase desconhecida dos que moram aqui e que nunca é mostrada aos de fora - refiro-me à Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, cuja histórica começa com Villegagnon.

Marco disse...

Caro mestre Moacy,
De suas maravilhas, s� conhe�o o Forte dos Reis Magos. Eu incluiria o Morro do Careca, pelo menos o do tempo de minha primeira viagem a Natal, em 1984, quando tive as minhas retinas inundadas com a beleza de Ponta Negra vista l� do alto.
Das maravilhas liter�rias, se tem C�mara Cascudo, ent�o est� tudo bem.
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Anônimo disse...

Cara, eu estive nessa fortaleza, realmente belíssima, tirei várias fotos. Ah, Natal!
Abraço!

Unknown disse...

Amigo Moacy,
Mais uma vez, fiquei honrado pela dica de leitura do Grande Ponto. Na edição de julho da Papangu, eu faço uma lista das 7 maravilhas potiguares da modernidade, feitas pelas mãos humanas. São elas: 1) Ponte Newton Navarro - Natal; 2) Teatro Municipal Dix-Huit Rosado - Mossoró; 3) Estádio Machadão - Natal; 4) Ginásio Poliesportivo Pedro Ciarlini - Mossoró; 5) Barragem Armando Ribeiro - Açu; 6) Canal do Pataxó - Açu; 7) Castelo Engady - Caicó.
Forte abraço.

Anônimo disse...

MARCO: O Morro do Careca é uma beleza natural e, portanto, não teria como inclui-lo. Além do mais, a "intervenção" do Homem, aqui, serviu apenas para semidestrui-lo. ALEX: A Ponte Newton Navarro de fato é bela, mas a sua localização minimizou a importância histórica e estética da Fortaleza dos Reis Magos, o que me parece imperdoável. Pensei em incluir o Açudão de Açu, não o fiz por muito pouco. Não conheço o Teatro de Mossoró, nem o Canal Pataxó. Já o Castelo de Engady e o Arco do Triunfo (não citado por você), ambos em Caicó, para mim são apenas referências turísticas, que não representam a cultura seridoense em sua essência. Sei que, ao citar a Praça da Matriz, ainda em Caicó, estou incluindo o Arco, mas ele, neste caso, e em minha opinião, é o elemento menos importante da Praça. Trata-se de uma construção dos anos 50 do século passado, sem qualquer relevância estética para o conjunto da Praça, que, para mim, a rigor, começa mesmo no sobrado do Padre Brito Guerra (construído em 1811), por trás da catedral. SÔNIA: Tentarei passar para você informações sobre a Fortaleza, na medida do possível. Um grande abraço.

Anônimo disse...

Meu caro Moacy,

dia desses estive publicado aqui e isso me encheu de orgulho. Tentei postar um recado mas não consegui.
De qualquer forma, ainda, muito obrigado.
Qaunto às maravilhas, mesmo tentando ser critierioso como vc se mostra, há sempre espaço para discussão. Por exemplo, acho o Gargalheiras infinitamente mais belo que o Itans e se a idéia de Maravilha está atrelada à de beleza...
um abraço daqui do Seridó.
camilo

Moacy Cirne disse...

Sim, é verdade, caro CAMILO, o Gargalheiras é muito mais belo do que o Itans, e isso eu reconheci ao colocar o açude de Acari em 2º lugar, ou seja, como a nossa maior "maravilha" do interior. Mas não se esqueça que o Itans tem uma história muito importante para os caicoenses, e eu não poderia ignorar essa história. Os leitores do Balaio, inclusive, se surpreenderão com as "minhas" maravilhas do Rio, quando editadas na próxima semana...

Maria Maria disse...

Moacy,
Encanto e beleza se misturam nesse balaio. A imagem do Forte dos reis Magos me remeteu aos castelos ilusórios de Cervantes no seu Dom Quixote, ou melhor, do cavaleiro ingênuo, próximo da Pedra do
Reino, de Suassuna. O poema de José Bezerra Gomes e O céu de Currais Novos, da poetisa e cantora Jarlene Maria foram as minhas leituras intrínsecas dessa imagem.
Ah, tem poema novo, ÒRFÃ, no espartilho. Beijos, Maria Maria

Sandra Leite disse...

e pensar que eu não conheço NADA do Rio Grande do Norte :-(
pecado mortal,
beijo, amigo Moacy