Entardecer em Portugal:
aviões sobrevoando o Alentejo
Foto de
Eduardo Cândido
in
Olhares
BALAIO PORRETA 1986
n° 2206
Rio, 16 de janeiro de 2008
FRASEPOEMA
de Vítor Freire
[ in Não consigo ir embora de mim a pé ]
Nem toda tristeza é triste.
DIonisíACO
de Mario Cezar
[ in Coivara ]
esqueci que sou completo de amarguras.
POEMA/PROCESSO: ANTIPROJETO n° 10
de Moacy Cirne
[ in Objetos verbais. Rio, 1979 ]
releia este poema com a máxima atenção.
de Vítor Freire
[ in Não consigo ir embora de mim a pé ]
Nem toda tristeza é triste.
DIonisíACO
de Mario Cezar
[ in Coivara ]
esqueci que sou completo de amarguras.
POEMA/PROCESSO: ANTIPROJETO n° 10
de Moacy Cirne
[ in Objetos verbais. Rio, 1979 ]
releia este poema com a máxima atenção.
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
Construtivismo - Origens e evolução [1967], de George Rickey. São Paulo : Cosac & Naify, 2002, 240p. [] O legado da produção construtivista, em arte e arquitetura: o mundo nã0-figurativo na Rússia revolucionária. A Bauhaus e o novo mundo. A ordem clássica e as novas idéias sobre o espaço: a imagem centralizada e o concretismo. Ilustrações: Tatlin, El Lissitzki, Gabo, Calder, Malevitch, Mondrian, Feitelson. E muitos e muitos e muitos e muitos e muitos outros: Poons, Riley, Gerstein, Talman, Agam, Tomasello, Graevenitz. E mais uma porrada de gente. Enquanto isso, em 1967 surgia o poema/processo: a semiotização cangaceira do imprevisível contra o monstro sagrado da poesia concreta. Novos tempos: novos conceitos, novas grafias, novas políticas culturais. E se não criamos na ocasião, criamos agora, sem qualquer vestígio construtivista, a Lanchonete dos manjares poéticos: o de manga manhosa (manga, leite, licor de pêssego e um pouco de aurora deslumbrada), o de chocolate doidão (chocolate, leite, licor de café, guaraná em pó e dois poemas de Carlos Pena Filho), o de abacaxi volúvel (abacaxi, hortelã, cupuaçu e um crepúsculo barroco). Como opção, caldo-de-cana com pão doce. Colocar-se-á à venda, de igual modo, uma discreta máquina de filmar sonhos, através de Paulo Bruscky, em Recife, às margens do Rio Amazonas, entre Caicó e São José da Bonita, pertolongeporto de Jardim do Seridó. Jomard Muniz de Britto, cadê você? Cadê você, Dailor Varela?
Construtivismo - Origens e evolução [1967], de George Rickey. São Paulo : Cosac & Naify, 2002, 240p. [] O legado da produção construtivista, em arte e arquitetura: o mundo nã0-figurativo na Rússia revolucionária. A Bauhaus e o novo mundo. A ordem clássica e as novas idéias sobre o espaço: a imagem centralizada e o concretismo. Ilustrações: Tatlin, El Lissitzki, Gabo, Calder, Malevitch, Mondrian, Feitelson. E muitos e muitos e muitos e muitos e muitos outros: Poons, Riley, Gerstein, Talman, Agam, Tomasello, Graevenitz. E mais uma porrada de gente. Enquanto isso, em 1967 surgia o poema/processo: a semiotização cangaceira do imprevisível contra o monstro sagrado da poesia concreta. Novos tempos: novos conceitos, novas grafias, novas políticas culturais. E se não criamos na ocasião, criamos agora, sem qualquer vestígio construtivista, a Lanchonete dos manjares poéticos: o de manga manhosa (manga, leite, licor de pêssego e um pouco de aurora deslumbrada), o de chocolate doidão (chocolate, leite, licor de café, guaraná em pó e dois poemas de Carlos Pena Filho), o de abacaxi volúvel (abacaxi, hortelã, cupuaçu e um crepúsculo barroco). Como opção, caldo-de-cana com pão doce. Colocar-se-á à venda, de igual modo, uma discreta máquina de filmar sonhos, através de Paulo Bruscky, em Recife, às margens do Rio Amazonas, entre Caicó e São José da Bonita, pertolongeporto de Jardim do Seridó. Jomard Muniz de Britto, cadê você? Cadê você, Dailor Varela?
10 comentários:
"Nem toda a tristeza é triste".
PQP! Du c...!
Abraço.
Ótimas escolhas e uma foto maravilhosa, MOACY querido!
Sempre bom vir aqui, menino!
abraço, Sheyla
SENSACIONAL!!!
E salve a Bauhaus!
E salve o poema/processo!
Mas cadê seu russo seridoense!?!
Beijovsks...rs...
Bela foto, Moacy, o que não é novidade no seu blogue. Abraço.
ei cabra. o sertão (onde estou) choveu. babugens brotam. o milho ensaia. um grande e fraterno abraço
Olá, Moacy! Que belo entardecer aqui!
Não sei quando atualizo, o tempo e as idéias estão muito curtos...
Grande abraço, e muito obrigada pela gentil (sempre) visita!
Ada
MOacy, obrigada pela visita ao espartilho. Veja o poemeto sinais, postado agorinha! Beijos
Choveu no Seridó. Um toró, mas plantas, brotos, bichos e gente adoraram. Beijos
CÊ me fez ficar com vontade de ir até aí... Seridó... Ser e dor... Ser dó... hum, gostei.
Sorte e saúde pra todos!
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