Cidades potiguares:
Martins
Foto:
Hugo Macedo
BALAIO PORRETA 1986
n° 2243
Rio, 25 de fevereiro de 2008
Martins
Foto:
Hugo Macedo
BALAIO PORRETA 1986
n° 2243
Rio, 25 de fevereiro de 2008
BARULHO
Lau Siqueira
[ in Poesia Sim ]
palavra
por palavra
minha úlcera
de verbos
tece aos poucos
a membrana
do silêncio
[ do livro O comício das veias ]
CICLO
Iara Carvalho
[ in Casarão de Poesia ]
irrigaram mel
na minha veia
mês passado
menstruei formigas
Lau Siqueira
[ in Poesia Sim ]
palavra
por palavra
minha úlcera
de verbos
tece aos poucos
a membrana
do silêncio
[ do livro O comício das veias ]
CICLO
Iara Carvalho
[ in Casarão de Poesia ]
irrigaram mel
na minha veia
mês passado
menstruei formigas
BODEGA DO CHICO DOIDO DE CAICÓ
Bebes & comes:
* Guaraná Doidão:
Guaraná em pó batido durante 69 segundos com 200ml de cachaça (Topázio ou Samanaú, preferencialmente), uma barra de chocolate amargo, uma colher de sopa de gengibre, dois cálices de licor de amendoim e o leite da mulher amada, à vontade.
Parede: Ovo de codorna. Cru. Com casca e tudo o mais.
* Açaí Porreta:
Suco de açaí batido durante 55 segundos com três cálices de licor de chocolate, um pouco de mel e uma colher de sopa de proteinato, temperado com o sorriso da mulher amada.
Parede: Queijo de coalho. Assado.
* Goiaba Escandalosa:
Uma taça de vinho do porto, sorvete de chocolate (duas bolas caprichadas) e uma goiaba. Mistura para ser batida durante 47 segundos. Sob o olhar da mulher amada.
Parede: Queijo do sertão. Derretido.
* Caju Diabólico.
300ml de cachaça. Da boa. Topázio, Seleta, Samanaú, Rainha, Ferreira, Germana, tanto faz. Não precisa bater. Pode-se beber aos poucos, em três ou quatro talagadas.
Parede: Caju. Bastante caju.
E na entrada principal da Bodega,
um poema de Chico Doido de Caicó:
Reconheço: sou mentiroso dos bons
Mas uma coisa é tiro e queda
Queda e tiro sem talvez
Mulher comigo sempre terá vez.
Bebes & comes:
* Guaraná Doidão:
Guaraná em pó batido durante 69 segundos com 200ml de cachaça (Topázio ou Samanaú, preferencialmente), uma barra de chocolate amargo, uma colher de sopa de gengibre, dois cálices de licor de amendoim e o leite da mulher amada, à vontade.
Parede: Ovo de codorna. Cru. Com casca e tudo o mais.
* Açaí Porreta:
Suco de açaí batido durante 55 segundos com três cálices de licor de chocolate, um pouco de mel e uma colher de sopa de proteinato, temperado com o sorriso da mulher amada.
Parede: Queijo de coalho. Assado.
* Goiaba Escandalosa:
Uma taça de vinho do porto, sorvete de chocolate (duas bolas caprichadas) e uma goiaba. Mistura para ser batida durante 47 segundos. Sob o olhar da mulher amada.
Parede: Queijo do sertão. Derretido.
* Caju Diabólico.
300ml de cachaça. Da boa. Topázio, Seleta, Samanaú, Rainha, Ferreira, Germana, tanto faz. Não precisa bater. Pode-se beber aos poucos, em três ou quatro talagadas.
Parede: Caju. Bastante caju.
E na entrada principal da Bodega,
um poema de Chico Doido de Caicó:
Reconheço: sou mentiroso dos bons
Mas uma coisa é tiro e queda
Queda e tiro sem talvez
Mulher comigo sempre terá vez.
[][][] [][][]
Recomendamos especialmente:
SALVADOR 71,
um belíssimo curta
baseado numa carta de Lamarca
para sua companheira,
um pouco antes de sua morte.
Dirigido por Nick Zarvos e Sindoval Aguiar,
premiado no Festival de Brasília/1979.
In Kino Kaos (Via Política)
Recomendamos especialmente:
SALVADOR 71,
um belíssimo curta
baseado numa carta de Lamarca
para sua companheira,
um pouco antes de sua morte.
Dirigido por Nick Zarvos e Sindoval Aguiar,
premiado no Festival de Brasília/1979.
In Kino Kaos (Via Política)
10 comentários:
Achei muito interessante.
Boa semana!
Moacy, você sempre é uma "dose" diária de ânimo. Um grande beijo, Sheyla
Ótimos poemas e a receita então... nem se fala - ou melhor: se fala, se come, se bebe... Como disse Sheylinha: você é uma dose diária de ânimo!!! Abraços, mestre!
Moacy:
Chico Doido é o cara. O pessoal aqui o adora. Já é oficialmente o patrono da Turma do Bar do Nereu. Qualquer dias destes publica os dados biográficos deste sensível apreciador das delícias femininas e dos botecos da vida.
Um abraço.
Obrigada.Também voltarei, Chico Doido de Caicó é gente da vida real? ...E parece que você entende de tudo...
Que foto encantadora! Dá vontade de estar ali, sentada num banco de praça!
Um beijão
caro Moacy,
o seu blog é sempre um achado de imagens e palavras a traduzirem nossos desejos, nossas doidices.
obrigada pelo espaço ao meu ciclo, do qual tenho saudade sempre...
um beijo afetuoso.
Iara
Moacy,
é só dizer que foi um prazer desde o poema de entrada, do Chico Doido no quase final, e subindo aos comes e bebes mais exóticos, demorando a vista no Ciclo, no Barulho e na praça das Cidades potiguares, descendo tudo novamente, comesbebes, até a recomendação.
abraço
Ei Moacy,
gosto de poemas que, com poucas palavras, dizem muito, como esses que você tão bem selecionou.
Sabedoria e genialidade de quem sabe fazê-los.
Abração
Jacinta
Moacy, que imagem deslumbrate de Martins. Próximas férias, irei conhecê-la! Hugo Macedo captou a essência da cidade! Beijos de Maria Maria
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