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Nuno Belo
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1000 Imagens
BALAIO PORRETA 1986
n° 2230
Rio, 12 de fevereiro de 2008
SANGUE NO TLAXCALA
Depois do Via Política, chegou a vez do sítio espanhol Tlaxcala - de tendência anarco-socialista - disponibilizar para os internautas o vídeo Sangue, dirigido por mim e por Luiz Rosemberg Filho. Temos informações, inclusive, que o vídeo já foi pirateado para sítios árabes. E que está sendo considerado, por muitos, como um inesperado acontecimento político. Na verdade, trata-se de uma "obra caseira", sem pretensões narrativas no sentido cinematográfico mais romanesco-tradicional, baseada num poema de minha autoria, publicado aqui, no Balaio, quando Bush se reelegeu nos Estados Unidos da América da Morte. Claro que Rô e eu estamos bastante contentes: 1) pelo vídeo-em-si, com sua proposta antibelicista e antipornográfica; 2) pela importância política do Tlaxcala; 3) pelas numerosas pessoas que poderão vê-lo, pois o sítio espanhol apresenta, em média, um acesso a cada 12 segundos: mais de um milhão de internautas já o acessaram nos últimos dois anos. Decerto, quantidade não significa qualidade, mas, neste caso, significa, sim, vontade política. E vontade política é o que não falta a Sangue/Sangre.
BROUHAHA: UM MURMÚRIO A FAVOR DO NOVO
O mais recente número da Brouhaha, editada com brilhantismo e competência pela Fundação Capitania das Artes, de Natal - RN (endereço: revistabrouhaha@hotmail.com), é um duplo choque: pela homenagem ao poema/processo e pela ousadia gráfica, justamente a partir das propostas críticas e teóricas do movimento (contra)literário lançado em dezembro de 1967, no Rio e na capital do Rio Grande do Norte. É preciso espantar pela radicalidade, de 1967 a 2007: eis, assim, a heróica e brava Brouhaha. Com seu olhar crítico & informativo para aqueles que fizeram e/ou ainda fazem o poema/processo. Capaz de lançar uma "pedrada simbólica" contra os equívocos acadêmicos, por exemplo, do ilustre professor Antonio Candido. Só que o poema/processo, como obra-em-construção, como obra-em-progresso: os poemas possessos da realidade brasileira, quer me parecer maior do que possíveis equívocos críticos conjunturais desse ou daquele professor de letras. Louve-se, por fim, o trabalho editorial de Moisés de Lima, Afonso Martins e outros. Uma revista-marco. Simplesmente.
Depois do Via Política, chegou a vez do sítio espanhol Tlaxcala - de tendência anarco-socialista - disponibilizar para os internautas o vídeo Sangue, dirigido por mim e por Luiz Rosemberg Filho. Temos informações, inclusive, que o vídeo já foi pirateado para sítios árabes. E que está sendo considerado, por muitos, como um inesperado acontecimento político. Na verdade, trata-se de uma "obra caseira", sem pretensões narrativas no sentido cinematográfico mais romanesco-tradicional, baseada num poema de minha autoria, publicado aqui, no Balaio, quando Bush se reelegeu nos Estados Unidos da América da Morte. Claro que Rô e eu estamos bastante contentes: 1) pelo vídeo-em-si, com sua proposta antibelicista e antipornográfica; 2) pela importância política do Tlaxcala; 3) pelas numerosas pessoas que poderão vê-lo, pois o sítio espanhol apresenta, em média, um acesso a cada 12 segundos: mais de um milhão de internautas já o acessaram nos últimos dois anos. Decerto, quantidade não significa qualidade, mas, neste caso, significa, sim, vontade política. E vontade política é o que não falta a Sangue/Sangre.
BROUHAHA: UM MURMÚRIO A FAVOR DO NOVO
O mais recente número da Brouhaha, editada com brilhantismo e competência pela Fundação Capitania das Artes, de Natal - RN (endereço: revistabrouhaha@hotmail.com), é um duplo choque: pela homenagem ao poema/processo e pela ousadia gráfica, justamente a partir das propostas críticas e teóricas do movimento (contra)literário lançado em dezembro de 1967, no Rio e na capital do Rio Grande do Norte. É preciso espantar pela radicalidade, de 1967 a 2007: eis, assim, a heróica e brava Brouhaha. Com seu olhar crítico & informativo para aqueles que fizeram e/ou ainda fazem o poema/processo. Capaz de lançar uma "pedrada simbólica" contra os equívocos acadêmicos, por exemplo, do ilustre professor Antonio Candido. Só que o poema/processo, como obra-em-construção, como obra-em-progresso: os poemas possessos da realidade brasileira, quer me parecer maior do que possíveis equívocos críticos conjunturais desse ou daquele professor de letras. Louve-se, por fim, o trabalho editorial de Moisés de Lima, Afonso Martins e outros. Uma revista-marco. Simplesmente.
UM PENSAMENTO, UM BLOGUE
"O sonho é mais forte do que a experiência".
(Gaston BACHELARD. A psicanálise do fogo, 1938)
Citação sugerida a partir da leitura da mais recente crônica (Algumas razões para sonhar) de Sheila Azevedo publicada no blogue natalense Bicho Esquisito, de sua responsabilidade.
"O sonho é mais forte do que a experiência".
(Gaston BACHELARD. A psicanálise do fogo, 1938)
Citação sugerida a partir da leitura da mais recente crônica (Algumas razões para sonhar) de Sheila Azevedo publicada no blogue natalense Bicho Esquisito, de sua responsabilidade.
7 comentários:
sim moacy, venho aqui(sempre)é necessidade do vôo. é modo de ventanias que me range. forte abraço
moacy,
anos refugiado em cachoeira.
retomo contato poetas processo via
"senhora" pouchain.
aquí estamos, nunca nos vimos pessoalmente, mas estou lá/aquí
juntos na mesmo processo semiótico.
enorme prazer.
te ví no $angue: é o que os poetas devem fazer:espalhar indignação.
saí do zinelambuja fui ao refugio
da camurça(1ªvez) de lá vim praquí.
exelentes "saltos quânticos"
abraço,
orlando pinheiro.
Às vezes a gente entra em sincronia... Hoje escrevi um sonho curtinho que tive. Olha, foi muito significativo e forte.
Abraço.
Parabéns, de novo, pelo Sangue. A estrela não pára de subir.
Parabéns, caro amigo, por o vídeo de vocês dois estar correndo o mundo. Abraço.
Moacy, suas imagens estão show. O corpo nu sempre me encanta, ou será a nudez interior que me impulsiona a criar poemas também nus?
Ouça,se puder, o programa Chá das Seis, todas às terças-feiras no site www.cnagitos.com Programa com poesia, música, entrevista e divulgação de blogs.
Um beijo,
Maria Maria
dessa vez a revista Brouhaha transcendeu o jornalismo cultural feito nos corredores institucionais e fez uma contribuição histórica. e, obrigada pela citação e referência, para mim, um luxo e um orgulho, sempre. Sheyla
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