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É hoje
[2006],
de Marcelo Ikeda:
carnaval e desilusão
carnaval e solidão
carnaval e anticarnaval
Foto:
Sambódromo, no Rio
(autoria desconhecida)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2395
Rio, 10 de agosto de 2008
Oh, que som é este, que faz vibrar o ouvido,
Lá embaixo no vale, rufando, rufando?
São apenas os soldados escarlates, querida,
Os soldados chegando.
(W.H. AUDEN, Oh, que som é este?, trad. Jorge Wanderley)
POEMA DE WESCLEY J. GAMA
o azul-escuro do teu cansaço
revela a trajetória insana
do teu nariz ao vento,
dos teus pés
a minar
a selva urbana.
estás à procura
do fremente estar
à espreita
da reliquia dos olhos
de alguém que passa
no mesmo palpitar.
[ in A Taberna ]
POEMA DE NEL MEIRELLES
fertilidade
depois da chuva
brotam poemas
entre
os paralelepídedos
e as calçadas
[ in Fala Poética /desativado/ ]
o azul-escuro do teu cansaço
revela a trajetória insana
do teu nariz ao vento,
dos teus pés
a minar
a selva urbana.
estás à procura
do fremente estar
à espreita
da reliquia dos olhos
de alguém que passa
no mesmo palpitar.
[ in A Taberna ]
POEMA DE NEL MEIRELLES
fertilidade
depois da chuva
brotam poemas
entre
os paralelepídedos
e as calçadas
[ in Fala Poética /desativado/ ]
COMO SE FALAVA EM NATAL
NA SEGUNDA METADE DOS ANOS 40
Arriado : Apaixonado
Arrotando goga : Gabando-se
Baiuqueiro : Jogador de baralho
Bater a linda plumagem : Voar; tomar caminho
Boca da noite : Fim de tarde
Caningado : Repetitivo; insistente
Comer corda : Aceitar e acreditar em elogios fáceis
Dar esbregue : Repreender
Dar o cavaco : Afobar-se; irritar-se
Enfarpelado : De roupa nova
Estar com a goitana : Estar furioso
Faltar areia nos pés : Ficar desnorteado
Jerimunlândia : A terra norte-rio-grandense
Lambedeira : Faca; peixeira
Marretar : Roubar
Muxicão : Beliscão
Pinicar a burrinha : Esporear
Queimar as pestanas : Ler; estudar muito
Torres : A formação de nuvens carregadas prenunciando chuvas
[ Fonte: Esquina da Tavares de Lira com a Dr. Barata,
reportagens de Djalma Maranhão.
Natal: Sebo Vermelho (Glossário organizado por Cláudio Galvão) ]
NA SEGUNDA METADE DOS ANOS 40
Arriado : Apaixonado
Arrotando goga : Gabando-se
Baiuqueiro : Jogador de baralho
Bater a linda plumagem : Voar; tomar caminho
Boca da noite : Fim de tarde
Caningado : Repetitivo; insistente
Comer corda : Aceitar e acreditar em elogios fáceis
Dar esbregue : Repreender
Dar o cavaco : Afobar-se; irritar-se
Enfarpelado : De roupa nova
Estar com a goitana : Estar furioso
Faltar areia nos pés : Ficar desnorteado
Jerimunlândia : A terra norte-rio-grandense
Lambedeira : Faca; peixeira
Marretar : Roubar
Muxicão : Beliscão
Pinicar a burrinha : Esporear
Queimar as pestanas : Ler; estudar muito
Torres : A formação de nuvens carregadas prenunciando chuvas
[ Fonte: Esquina da Tavares de Lira com a Dr. Barata,
reportagens de Djalma Maranhão.
Natal: Sebo Vermelho (Glossário organizado por Cláudio Galvão) ]
4 comentários:
Oi Moacy.
Conferindo as novidades e desejando um bom domingo.
Um abraço.
Adorei o poema da(o) Nel Meirelles. Bom vir no Balaio todo dia. Todo dia é dia de Balaio.
beijos, S.
Ainda hoje, Moacy, ouço pessoas utilizar-se de algumas das expressões elencadas, muitas delas, hilárias. Pinicar a burrinha é demais, né não? Uma boa semana para ti.
otimas as expressões do anos 40, algumas sobrevivem até hoje , me diverti e lembrei varias outras parece que falamos " em codigo" de vez em quando né mesmo?
gostei de descobrir seu blog Moacy e vou dar uma espiada de vez em quando para me atualizar
um beijo
marcia
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