OS FILMES QUE MARCARAM
ÉPOCA NA CAICÓ DOS ANOS 50
Clique na imagem
para verouvir
Rita Hayworth
numa das sequências mais famosas de
Gilda
(Charles Vidor, 1946)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2547
Rio, 24 de janeiro de 2009
Gilda foi o primeiro filme a ser censurado (até 18 anos), em Caicó, quando de sua exibição por volta de 1952. Até então, todos os filmes eram apresentados livremente. Com Gilda foi diferente; para frustração de uma boa parte dos frequentadores do Cinema Pax (eu tinha 9 anos naquela oportunidade), 'seu' Clóvis estabeleceu a proibição para menores. Ficamos, pois, eu e a garotada, sem a habitual sessão domingueira. Só que na segunda-feira, o mesmo Gilda foi liberado, para a alegria da galera. A partir daí, aos domingos, por mais inocente que fosse o filme, o cartaz do dia estampava a maldita "censura: 18 anos". Explicação de 'seu' Clóvis: "Aos domingos, a sessão é para a família; nos outros dias, para a gandaia".
ÉPOCA NA CAICÓ DOS ANOS 50
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Rita Hayworth
numa das sequências mais famosas de
Gilda
(Charles Vidor, 1946)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2547
Rio, 24 de janeiro de 2009
Gilda foi o primeiro filme a ser censurado (até 18 anos), em Caicó, quando de sua exibição por volta de 1952. Até então, todos os filmes eram apresentados livremente. Com Gilda foi diferente; para frustração de uma boa parte dos frequentadores do Cinema Pax (eu tinha 9 anos naquela oportunidade), 'seu' Clóvis estabeleceu a proibição para menores. Ficamos, pois, eu e a garotada, sem a habitual sessão domingueira. Só que na segunda-feira, o mesmo Gilda foi liberado, para a alegria da galera. A partir daí, aos domingos, por mais inocente que fosse o filme, o cartaz do dia estampava a maldita "censura: 18 anos". Explicação de 'seu' Clóvis: "Aos domingos, a sessão é para a família; nos outros dias, para a gandaia".
DECOMPOSIÇÃO
Fernando Cisco Zappa
nem metido a besta nem metido em meta
sou poeta
tenho excessos lixos
sou prolixo
não tenho rimas
pra isso
o resto de mim
cru
se
fixo
NIMBO
Adrianna Coelho
[ in Metamorfraseando ]
Fernando Cisco Zappa
nem metido a besta nem metido em meta
sou poeta
tenho excessos lixos
sou prolixo
não tenho rimas
pra isso
o resto de mim
cru
se
fixo
NIMBO
Adrianna Coelho
[ in Metamorfraseando ]
na minha terra
encharcada
há resquícios de chuva
nas fendas, pétalas
e corolas
até quando as gotas
cairão das folhas
e as pedras ficarão
úmidas?
quando é que a palavra
estia?
CUMAÉQUIÉMESMO?
Para o Google o Balaio deve ser o campeão da putaria. Pois não é que diante de uma pesquisa efetuada por um internauta, por sinal bastante especifica no campo do mundo virtual (ou seja: google.www.com.buceta), o nosso blogue, em 369.000 opções possíveis, apareceu em primeiríssimo lugar?
13 comentários:
Moacy:
Viva o Balaio! É ótimo ser campeão em bucetologia, tudo a ver com a beleza e a alegria de viver.
E obrigado pela imagem sempre tão bonita de Rita Hayworth, em "Gilda": os sorrisos e movimentos de cabelos da atriz nesse filme são referências clássicas da iconografia do século XX. Sem esquecer do branco e preto nuançado na cena do baile à fantasia, do mesmo filme.
Abraços:
moacy,
estar mais uma vez no balaio
é uma honra!!
e hoje ao lado do zappa, que é um poeta que eu admiro muito
fez esse post ser bem especial para mim...
obrigada, viu?
e adorei a história da "gilda" e dos 'seu' clóvis... aliás, adoro todas as suas histórias, moa.
ainda bem que em todos os outros dias se podia gandaiar, né? rsrsrs
e cumaéquiémesmo??!!! ahahahaa
beijos, meu querido!
Moacy, saiba que o Balaio certamente é alvo de muita inveja. Ser o primeiro lugar quando o assunto é algo tão necessário à ordem mundial, seja na esfera econômica/financeira, política e até religiosa, é coisa que poucos conseguem. Afinal dizem que a Bucetologia é, na verdade, a ciência que estuda o domínio de todos os homens, machos e fêmeas vivem para e por ela. Mentira?
Hômi, tendo um tempinho passe pelo meu ememorias.
Moacy, a distinção do Google somente confirma o que todos nós já sabíamos, que o amigo é um especialista no assunto (rs). E viva o Balaio. Parabéns!
Tácito Costa
Moacy,
Alguém já disse que Rita vestida em Gilda (principalmente ao cantar, dublada, essa música) exala mais sensualidade do que muita atriz sem roupa. Assino embaixo. E muito bons os poemas, especialmente o de Adriana. Mas, vem cá, você é especialista mesmo no assunto? Abraço.
Amigos:
Sobreira tem toda razão: a sensualidade de Rita vestida é demais! Um exemplo diferente que me ocorre de sensualidade explosiva é a discretíssima cena de Vanessa Redgrave, em "Blow-up", mostrando lindos seios brevemente, ficando depois de costas. UAU! No último caso, mistura a angustiada sensualidade representada pela grande atriz com o senso de enquadramento do grande diretor - Antonioni, como sempre, dá um banho nesse campo.
Abraços:
agra
deço
esse balaio porreta
e seus moacisnes inventadores
e a rita
raia a tela
estrela o céu
a rita
porra!...
quantos sorrisos
goles e sonrisais!
oba, gandaia na segunda, é tudo que eu quero!
moacy:
deve ser um orgulho para o blogueiro
esse primeiro lugar no google.
grande!
romério
dois poetas de primeira linha, a Rita e o são google bombando... precisa dizer mais?
beijos Moacy
...e vc como bom ..., bem...., digamos cinéfilo, não perdeu nenhum!
bjs meu querido
nossa, quanta honra estar na feira dos blogs. e adorei o cartão postal de 1982. um amigo tem um blog sobre rei arthur e ele tb se diverte de quem chega lá com nomes estranhos no google. beijos, pedrita
Amigo, Moacy. Prazer falar novamente com você. Migrei para o Blogspot e coloco, aqui acolá, meus textos sobre filmes e coisas do tipo. Vi muitos filmes interessantes, desde a última vez que conversamos: Ano Passado em Mariembad, A Marca da Maldade, Laura, Blow Up. Ainda não consegui nada de Antonioni, mas já vi vários de Fellini: Oito e Meio, A Doce Vida, A Estrada da Vida, etc. Ou seja, finalmente, em Caicó, tenho acesso aos clássicos. Ufa! Gilda? Ainda não vi. Mas está na minha "pequena" lista. Abraços, meu caro. Prazerzão acessar seu Balaio e falar com você.
Raildon Lucena
observatoriodecinema.blogspot.com
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