BALAIO PORRETA 1986
n° 2615
Natal, 1 de abril de 2009
O dia amanhecera claro, terrivelmente claro. Estávamos em Natal naquele 1° de abril de 1964. Na Faculdade de Direito, as notícias eram desencontradas. Mas logo percebemos a gravidade do momento: nuvens escuras e acinzentadas, carregadas de medo, dor e desespero, pairavam sobre o país. Durariam 21 anos. Não há como esquecê-las.
(Moacy Cirne)
Memória 1996
RELEMBRANDO MOACYR DE GÓES
Os melhores filmes vistos pelo educador e historiador natalense
[ in Balaio, n° 849, em 3 de julho de 1996 ]
1. O encouraçado Potemkin (Eisenstein)
2. Amarcord (Fellini)
3. Vidas secas (Nelson Pereira dos Santos)
4. A guerra acabou (Resnais)
5. Roma, cidade aberta (Rossellini)
6. Dodeska-den (Kurosawa)
7. Cidadão Kane (Welles)
8. Janela indiscreta (Hitchcock)
9. Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha)
10. O mágico de Oz (Fleming)
Matar ou morrer (Zinnemann)
Pierrot le fou (Godard)
O céu que nos protege (Bertolucci)
O leopardo (Visconti)
Blow-up (Antonioni)
Os esquecidos (Buñuel)
Ladrões de bicicleta (De Sica)
Z (Costa-Gavras)
O evangelho segundo São Mateus (Pasolini)
O garoto (Chaplin)
Memórias do cárcere (Nelson Pereira dos Santos)
Flash Gordon no planeta Mongo (Stephani), seriado
RELEMBRANDO MOACYR DE GÓES
Os melhores filmes vistos pelo educador e historiador natalense
[ in Balaio, n° 849, em 3 de julho de 1996 ]
1. O encouraçado Potemkin (Eisenstein)
2. Amarcord (Fellini)
3. Vidas secas (Nelson Pereira dos Santos)
4. A guerra acabou (Resnais)
5. Roma, cidade aberta (Rossellini)
6. Dodeska-den (Kurosawa)
7. Cidadão Kane (Welles)
8. Janela indiscreta (Hitchcock)
9. Deus e o diabo na terra do sol (Glauber Rocha)
10. O mágico de Oz (Fleming)
Matar ou morrer (Zinnemann)
Pierrot le fou (Godard)
O céu que nos protege (Bertolucci)
O leopardo (Visconti)
Blow-up (Antonioni)
Os esquecidos (Buñuel)
Ladrões de bicicleta (De Sica)
Z (Costa-Gavras)
O evangelho segundo São Mateus (Pasolini)
O garoto (Chaplin)
Memórias do cárcere (Nelson Pereira dos Santos)
Flash Gordon no planeta Mongo (Stephani), seriado
A SELEÇÃO BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS
segundo o consultor de vendas, em Natal,
Ericsson Aquino
Taffarel;
Cafú, Lúcio, Ricardo Rocha e Roberto Carlos;
Rivaldo, Mauro Silva, Dunga e Kaká;
Ronaldo e Romário.
(Seleção estabelecida a partir daqueles que viu jogar)
segundo o consultor de vendas, em Natal,
Ericsson Aquino
Taffarel;
Cafú, Lúcio, Ricardo Rocha e Roberto Carlos;
Rivaldo, Mauro Silva, Dunga e Kaká;
Ronaldo e Romário.
(Seleção estabelecida a partir daqueles que viu jogar)
POEMA de
Chico Doido de Caicó
Uma tristeza do tamanho de quê?
Do tamanho do silêncio no campo do Maracanã
Que eu cheguei a ouvir de Natal
Em mil novecentos e 50.
De MURILO MENDES
Existem cinco elementos:
o ar, a terra, a água, o fogo e a pessoa amada.
[ in O discípulo de Emaús, 1945 ]
Chico Doido de Caicó
Uma tristeza do tamanho de quê?
Do tamanho do silêncio no campo do Maracanã
Que eu cheguei a ouvir de Natal
Em mil novecentos e 50.
De MURILO MENDES
Existem cinco elementos:
o ar, a terra, a água, o fogo e a pessoa amada.
[ in O discípulo de Emaús, 1945 ]
8 comentários:
tens razão, moacy - nada a lamentar - é destino ter destas doenças incuráveis - e não é só em fadas que acredito, tu sabes... risos
besos e obrigada!
ô beleza esses versos do chico doido!
e que belíssima foto!!!!!!!!!!
dá vontade de chorar...
Olá Moacy!
Aos pouquinhos vou conhecendo Natal através de suas lindas imagens.
Foi o 1º de abril mais negro da nossa história. Hoje estamos vivendo outro tipo de ditadura, a do tráfico. Os militares, com passeatas, paneladas, músicas e filmes de protesto, a seu tempo saíram. Mas segundo Fernandinho Beira-Mar, quem manda no Brasil é quem tem mais dinheiro, no caso ele, em entrevista à revista Época no ano em que saiu do Rio de Janeiro.
E agora? Há alguma maneira de protestar?
Beijos, amigo querido
Mirze
Pois é, Moacy, há 45 anos se iniciava um período de trevas no Brasil, que durou mais de 20 anos. Gostei da lista de Moacir de Goes, com exceção de uns 2,3 filmes. Mas não existe lista perfeita. Um abraço.
Caros amigos:
É muito expressiva a imagem que Sobreira usou para caracterizar a ditadura de 1964: período de trevas. Felizmente, houves luzes que não se apagaram naquelas trevas - e Moacir de Goes é uma das mais brilhantes.
Abraços:
Marcos Silva
Chico Doido falando de outra paixão dele!! Gostei!!
Beijos, Moa
Moa, destaco duas pérolas nesse balaio:
o teu prólogo sobre 1º de abril de 1964 (me arrepiou), e a síntese linda do Murilo Mendes.
beijos!
Que o Brasil nunca mais amanheça sob aquelas nuvens... E que bela foto! Um bj
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