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[ Auto-retrato de Zorba,
serigrafia por Anthony Quinn, 1985 ]
para verouvir
a antológica sequencia final de
Zorba, o grego
(Michael Cacoyannis, 1964),
com o próprio Anthony Quinn
[ Auto-retrato de Zorba,
serigrafia por Anthony Quinn, 1985 ]
para verouvir
a antológica sequencia final de
Zorba, o grego
(Michael Cacoyannis, 1964),
com o próprio Anthony Quinn
BALAIO PORRETA 1986
n° 2680
Rio, 2 de junho de 2009
Deliciosamente minto sobre as delícias dos meus delitos.
(Adriana Monteiro de BARROS, in Das Coisas Que Eu Não Sei )
UM POEMA DE VANILDO BRITO
[ in Poesia Sim, de Lau Siqueira ]
Um pedaço de céu lavado de chuva,
a rua imensa a se perder de vista,
as imaginações acesas -
e uma alegria de brincar com a vida
como se ela fosse
uma grande ciranda colorida.
CURA
Patrícia Clemente
(heterônimo de
Marco Aurélio Vieira Pais)
[ in Nas Horas e Horas e Meias, de Fred Matos ]
O coco quando é bem verde,
A água quando está pura,
A vida quando é traçada,
Sobre o passo da aventura,
É gosto que se adquire,
É paladar que se apura,
Como rir da própria sorte
Ou dormir em cama dura
O café quando é amargo,
A lágrima sem mistura
A paixão quando é trilhada
Na navalha da loucura,
É gosto que se adquire,
É paladar que se apura,
É doce que dói nos dentes,
Como o mel e a rapadura.
O beijo quando é salgado,
O amor quando é tortura.
Desejo que queima os nervos,
Excitação que satura,
É gosto que se adquire
É paladar que se apura
É prazer que se cultiva
É a alma que se cura.
MAPA
Lívio Oliveira
[ in O Teorema da Feira ]
Única missão
a que me dedico:
teu corpo leve
se encontra derramado
sobre as estradas
traçadas
de minha imaginação
fértil, incauta.
O arcabouço
da luta
cega
se delineia
enquanto busco
teu pescoço
escondido
por entre os cabelos
negros,
tão negros,
tão lisos.
Teu pálido
pescoço
que beijo
mais uma vez
e mais
e sempre
para saciar-me
da dor
e do gozo
de te investigar
tem o mapa
tatuado
do meu sonho.
Lívio Oliveira
[ in O Teorema da Feira ]
Única missão
a que me dedico:
teu corpo leve
se encontra derramado
sobre as estradas
traçadas
de minha imaginação
fértil, incauta.
O arcabouço
da luta
cega
se delineia
enquanto busco
teu pescoço
escondido
por entre os cabelos
negros,
tão negros,
tão lisos.
Teu pálido
pescoço
que beijo
mais uma vez
e mais
e sempre
para saciar-me
da dor
e do gozo
de te investigar
tem o mapa
tatuado
do meu sonho.
MARIA DE OLIVEIRA BARROS / MARIA BOA
Sandro Fortunato
(com notas & acréscimos de
Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto)
[ in Natal de Ontem ]
Sandro Fortunato
(com notas & acréscimos de
Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto)
[ in Natal de Ontem ]
Cabe uma explicação aos mais jovens, aos castos e aos pudicos. Cabaré, boate, casa de massagens, puteiro, casa de strip, relax for men e outros templos do prazer carnal não são tudo a mesma coisa.
Cabaré é algo que quase não existe mais. Era o local de trabalho das damas, das mulheres da noite. Nele havia uma dona, geralmente uma senhora respeitável, douta na arte de fazer um homem gemer sem sentir dor, conhecedora de mistérios somente revelados à meia luz, entre gemidos e sussurros. Essa senhora recebia em sua casa várias meninas que, repetindo sua própria história, um dia haviam fugido de casa ou sido colocadas para fora pelo pai envergonhado da filha ingrata que desgraçara o lar fazendo safadeza antes do tempo e sem ser casada. Essas meninas tinham cada uma, seu quarto, suas coisinhas, seu mundo. Tinham hora para trabalhar. Tinham clientes preferidos. Também tinham amigos. Tinham uma vida. E essa não era nada fácil.
Ir a um cabaré nem sempre significava buscar sexo pago. Frequentava-se cabaré para beber, conversar com os amigos, com as meninas da casa, ver um show, enfim, para se divertir e relaxar. Ao final, você poderia voltar para casa de espírito mais tranquilo e sem necessariamente ter chegado às vias de fato.
Na provinciana Natal desde os anos 40 a meados da década de 80, existiu o Cabaré de Maria Boa, talvez o último desses locais que merecesse ser chamado assim. Era de propriedade de uma verdadeira dama, respeitável cortesã.
Luz vermelha, quartos minúsculos com acústica privilegiada aos que passavam no corredor, toalhinha e bacia com água para lavar as partes, cerveja gelada, meninas que conversavam, mulheres mais experientes com suas “frases de sedução”: E aí, bonitão, vamos brincar um pouquinho hoje? ou Vem cá, simpático. A radiola de ficha a tocar e as meninas sonhando com alguém que as tirasse daquele lugar.
Maria Boa era natural de Campina Grande. Como teria vindo para Natal? Será que a menina, então com pouco mais de vinte anos, que deixava Campina, poderia imaginar que a Casa de Maria Boa faria fama no Brasil e no mundo e, mais que simples cabaré, viraria referência turística da capital potiguar?
Maria Boa chegou a Natal junto com os americanos e a Segunda Guerra. Sua casa logo se tornou um referencial. Era frequentada por políticos e empresários. Funcionou por aproximadamente meio século. Já era quase uma septuagenária quando caminhava diariamente ao amanhecer pela Praia do Meio, onde morava, com uma antiga amiga. Não se sabe se nessa época ainda aparecia para gerir os negócios. Poucos tiveram a oportunidade de pousar olhos embriagados sobre sua lendária figura.
Uma história foi contada na edição do Diário de Natal, que trazia a notícia da morte de Maria. O fato ocorreu em um churrasco em família, num ambiente bem tranquilo: “Numa cadeira ao lado, sentou uma senhora usando vestido azul e sandálias pretas. (…) Seus traços físicos ainda guardavam sinais de uma mulher que já fora muito bonita, de belo corpo. Conversei uma hora com a mulher ao lado. Ao final do papo, ela perguntou meu nome. Respondi à senhora e, por educação, fiz a mesma pergunta. Com um sorriso, ela me respondeu: 'Me chamo Maria de Oliveira'. (…) Alguns minutos após, minha avó se aproximou, comentei com ela: 'Que mulher distinta e educada, ela parece uma lady do tipo inglesa'. Minha avó disse: 'Você estava conversando com Maria Boa'."
Outra história, na cobertura do enterro, foi registrada:
Morreu ontem, por volta de 1 hora da manhã, vítima de acidente vascular cerebral - AVC (trombose), na Casa de Saúde São Lucas, Maria Oliveira Barros, mais conhecida como Maria Boa, 77 anos. Ela fez história no Rio Grande do Norte com seu bordel. Com o sepultamento de Maria Boa, desaparece também uma figura lendária da história da cidade, que da badalação da noite envolveu-se num véu de recato e discrição, usufruindo o que amealhou com décadas de trabalho em extremo convívio familiar.
Quem não viveu a Natal dos anos sessenta, quando o sexo era reprimido “entre as moças de família”, não pode avaliar o que foi essa “instituição” para jovens iniciantes, ou para o relax de vestutas figuras do Judiciário, Legislativo e Executivo, empresários, enfim cidadãos de todos os tipos, de uma cidade com menos de 200 mil habitantes .
Junto com Maria, morreu todo o romantismo de uma época.
Hoje, temos garotas de todos os tipos, para todos os bolsos, gostos e fantasias, mas não se fazem mais Damas da Noite como antigamente.
Cabaré é algo que quase não existe mais. Era o local de trabalho das damas, das mulheres da noite. Nele havia uma dona, geralmente uma senhora respeitável, douta na arte de fazer um homem gemer sem sentir dor, conhecedora de mistérios somente revelados à meia luz, entre gemidos e sussurros. Essa senhora recebia em sua casa várias meninas que, repetindo sua própria história, um dia haviam fugido de casa ou sido colocadas para fora pelo pai envergonhado da filha ingrata que desgraçara o lar fazendo safadeza antes do tempo e sem ser casada. Essas meninas tinham cada uma, seu quarto, suas coisinhas, seu mundo. Tinham hora para trabalhar. Tinham clientes preferidos. Também tinham amigos. Tinham uma vida. E essa não era nada fácil.
Ir a um cabaré nem sempre significava buscar sexo pago. Frequentava-se cabaré para beber, conversar com os amigos, com as meninas da casa, ver um show, enfim, para se divertir e relaxar. Ao final, você poderia voltar para casa de espírito mais tranquilo e sem necessariamente ter chegado às vias de fato.
Na provinciana Natal desde os anos 40 a meados da década de 80, existiu o Cabaré de Maria Boa, talvez o último desses locais que merecesse ser chamado assim. Era de propriedade de uma verdadeira dama, respeitável cortesã.
Luz vermelha, quartos minúsculos com acústica privilegiada aos que passavam no corredor, toalhinha e bacia com água para lavar as partes, cerveja gelada, meninas que conversavam, mulheres mais experientes com suas “frases de sedução”: E aí, bonitão, vamos brincar um pouquinho hoje? ou Vem cá, simpático. A radiola de ficha a tocar e as meninas sonhando com alguém que as tirasse daquele lugar.
Maria Boa era natural de Campina Grande. Como teria vindo para Natal? Será que a menina, então com pouco mais de vinte anos, que deixava Campina, poderia imaginar que a Casa de Maria Boa faria fama no Brasil e no mundo e, mais que simples cabaré, viraria referência turística da capital potiguar?
Maria Boa chegou a Natal junto com os americanos e a Segunda Guerra. Sua casa logo se tornou um referencial. Era frequentada por políticos e empresários. Funcionou por aproximadamente meio século. Já era quase uma septuagenária quando caminhava diariamente ao amanhecer pela Praia do Meio, onde morava, com uma antiga amiga. Não se sabe se nessa época ainda aparecia para gerir os negócios. Poucos tiveram a oportunidade de pousar olhos embriagados sobre sua lendária figura.
Uma história foi contada na edição do Diário de Natal, que trazia a notícia da morte de Maria. O fato ocorreu em um churrasco em família, num ambiente bem tranquilo: “Numa cadeira ao lado, sentou uma senhora usando vestido azul e sandálias pretas. (…) Seus traços físicos ainda guardavam sinais de uma mulher que já fora muito bonita, de belo corpo. Conversei uma hora com a mulher ao lado. Ao final do papo, ela perguntou meu nome. Respondi à senhora e, por educação, fiz a mesma pergunta. Com um sorriso, ela me respondeu: 'Me chamo Maria de Oliveira'. (…) Alguns minutos após, minha avó se aproximou, comentei com ela: 'Que mulher distinta e educada, ela parece uma lady do tipo inglesa'. Minha avó disse: 'Você estava conversando com Maria Boa'."
Outra história, na cobertura do enterro, foi registrada:
Morreu ontem, por volta de 1 hora da manhã, vítima de acidente vascular cerebral - AVC (trombose), na Casa de Saúde São Lucas, Maria Oliveira Barros, mais conhecida como Maria Boa, 77 anos. Ela fez história no Rio Grande do Norte com seu bordel. Com o sepultamento de Maria Boa, desaparece também uma figura lendária da história da cidade, que da badalação da noite envolveu-se num véu de recato e discrição, usufruindo o que amealhou com décadas de trabalho em extremo convívio familiar.
Quem não viveu a Natal dos anos sessenta, quando o sexo era reprimido “entre as moças de família”, não pode avaliar o que foi essa “instituição” para jovens iniciantes, ou para o relax de vestutas figuras do Judiciário, Legislativo e Executivo, empresários, enfim cidadãos de todos os tipos, de uma cidade com menos de 200 mil habitantes .
Junto com Maria, morreu todo o romantismo de uma época.
Hoje, temos garotas de todos os tipos, para todos os bolsos, gostos e fantasias, mas não se fazem mais Damas da Noite como antigamente.
POBRE NATAL
Será que a prefeita de Natal sabe quem foi Câmara Cascudo? Quem foi Newton Navarro? Quem foi Luís Carlos Guimarães? Quem foi Jorge Fernandes? Quem foi Zila Mamede? Na verdade, uma coisa é certa: ela não sabe o que é música de boa qualidade (ou será que ela acha que o famigerado carnatal é sinônimo de música?). Haja vista o que acaba de acontecer: proibiu, ou mandou proibir, as manifestações musicais no Mercado de Petrópolis, em processo de revitalização por gente como Jairo Lima. Enquanto isso, a FIFA escolheu a capital potiguar como uma das sedes da Copa de 2014: os políticos locais e os empresários europeus vibraram. Vão enricar mais ainda. Pobre Cidade de Natal...
Será que a prefeita de Natal sabe quem foi Câmara Cascudo? Quem foi Newton Navarro? Quem foi Luís Carlos Guimarães? Quem foi Jorge Fernandes? Quem foi Zila Mamede? Na verdade, uma coisa é certa: ela não sabe o que é música de boa qualidade (ou será que ela acha que o famigerado carnatal é sinônimo de música?). Haja vista o que acaba de acontecer: proibiu, ou mandou proibir, as manifestações musicais no Mercado de Petrópolis, em processo de revitalização por gente como Jairo Lima. Enquanto isso, a FIFA escolheu a capital potiguar como uma das sedes da Copa de 2014: os políticos locais e os empresários europeus vibraram. Vão enricar mais ainda. Pobre Cidade de Natal...
16 comentários:
Bom dia, Moacy!
Que beleza começar o dia com Antony Quinn e rever a belíssima dança de Zorba! Acho que vou ficar mais feliz hoje.
Dos poemas, gostei de todos, destaco O teorema da feira de Livio Oliveira, e a Cura, sem contudo, deixar de admirar os outros.
Livio me surpreendeu. Belíssimo!
O estrato gráfico em contraste com o poema.
Sobre Maria de Oliveira Barros:
Realmente eu não sabia essas diferenças, talvez porque sempre respeitei as pessoas que optam por este tipo de vida e de serviço.
No meu entender, são muito mais puras e castas do que a sociedade sugere. às vezes por opção de vida, noutras por único meio, enfim respeito e admiro.
Que descanse na Paz de Deus, mais uma Maria!
A última parte não entendi, talvez por não "estar por dentro" da política de Natal, o que acho um absurdo da minha parte, pois é o meu Brasil.
Perfeito o Balaio!
Parabéns, Moacy!
Sempre nos informando e educando para nobres princípios!
Beijos
Mirse
zorba o grego é maravilhoso mesmo. beijos, pedrita
moacy,
fiquei assustado... estou pensando no quanto precisaremos pagar pra ter um terceiro estádio em Natal ao preço de 300 milhoes de reais... depois da copa, isso vai servir pra quê? é foda! meu bolso já está reclamando, porque no fim nós pagaremos a conta... quanto a prefeita: ah, pobre menina rica...
Caro Moacy,
Muito bom você apresentar a sequência final de "Zorba, o grego". De fato é antológica, como antológica é a interpretação de Quinn. Mas o filme, pelo menos para mim, cai muito numa revisão. Me lembro do grande entusiasmo que senti ao vê-lo pela primeira vez no Rio Grande. Mas, ao revê-lo, anos depois, fiquei um pouco decepcionado, embora o filme tenha grandes momentos, como essa sequência. Ah, amigo, o texto sobre Maria Boa me deixou saudades dos anos 60 quando frequentei o cabaré dela. Agora,sabe que nunca a vi? Também estão muito bons os poemas escolhidos. Enfim, uma postagem pra ninguém botar defeito. Um abraço.
* Lamento que o seu comentário sobre a minha postagem tenha sumido. Acontece muito essas coisas na blogosfera. Me consola você ter gostado dos poemas.
* Por falar em Rio Grande. Paulocha me disse que ele foi comprado por uma dessas seitas evangélicas. Que horror!
muito bacana!
gostei do balaio.
aproveito para te apresentar o bar do escritor em
www.bardoescritor.net
[]s
moa
quando eu era menina morávamos não muito longe dum bordel. havia um córrego e por isso o nome da dona do bordel era a maria-beira-mar - de saudosa memória. ela era mãe de um excelente médico da época! ali buscávamos, isso já te contei, bambus para fazer papagaios de papel e éramos muito bem tratados - escondidos do nosso pai, claro, pois para nós a zona era proibida!!
sempre amei as putas!!!
besos
*****
influências
líria porto
dos sete aos dezessete anos
idade das dez razões
vivia perdida entre a sólida casa
da rua paissandu
e o quintal sem vergonha
que descia o quarteirão
em direção à zona boêmia
doutor adhemar dona nenên e filhos
do lado do sol
maria-beira-mar borboletas e mariposas
na banda da lua
****
O sedutor Lívio Oliveira lançará seu livro "Dança em Seda Nua", com seus poemas sensualíssimos, no dia 09 de junho, na Livraria Siciliano do Midway Mall, Natal-RN.
Quem estiver na área...
No geral, excelentes textos, Moacyr.
Ia me esquecendo, a versão cinematográfica para um ótimo romance de Nikos Kazantzakis é muito boa.
Moacy essa questão da copa só vai trazer benefícios "reais" aos empresários da rede hoteleira. Às classes mais carentes resta esperar que o custo de vida da cidade, qe já é um dos mais altos do país, não cresça ainda mais...
Micarla de Souza vive num mundo de fantasias e como qualquerpolítico populista tem o povo na palma da mão...
espero que isso mude e que eu esteja errada. Por que acredito que essa mulher será um grande desastre para Natal. Elanão se importa nem um pouco com a cultura local,ela quer "agringalhar" ainda mais essa cidade...
Quanto a história de MariaBoa...élouvável ter gente contando essas histórias...histórias deum tempo em que tudo era mais lírico...mais bonito..
abs
Moacy, que delícia o texto do Sandro Fortunato. Porto Alegre também teve a sua Maria Boa, no caso a Mônica. Por alguns instantes voltei ao casarão de luzes avermelhadas do bairro Cristal. Como está muito frio por aqui, vou celebrar os velhos tempos bebendo um vinho tinto.
Um abraço.
oi moacy, uma manhã-chuvosa, que novidade, lol!
então, meu pai tinha uma "coisa", o cambalacho. mexia com minhas dúvidas infantis, com os desejos escondidos... foi olhando aquelas cenas que nada verdade não via que tentei os primeiros versos. claro que foi ali que aprendi a escrever.
o poema de patricia clemente já tinha lido lá, uma coisa de bom. procura lá no mesmo horas e horas e meias um outro poema. nossa, é de se rasgar!
no mais, o mapa é minha cura
: geogluteotudosgrafia...
beijo :)
O magnífico Quinn, iluminando o Balaio, é bom demais e estou levando a poesia lindíssima do Lívio, para a minha coleção de poesias inesquecíveis!
Beijos Mestre querido, quase congelados!
Fico feliz da vida pelo carinho recebido aqui neste espaço maravilhoso do nosso grande Moacy!
Beijos e abraços a todos!
E não deixem de visitar O TEOREMA DA FEIRA - www.oteoremadafeira.blogspot.com
moacy, meu velho,
revi hoje duas vezes o la strada e o anthony quinn se supera junto de giuletta masina. gosto destes dois personagens que se encaixam perfeitamente.
é como ver uma bela atuação de esperando godot.
abraços
Anthony Quinn: além de um grande ator, um artista plástico de escol!
que Balaio delícia... os poemas ótimos, e fico com a frase da Adriana Monteiro.
o texto de Sandro Fortunato é incrível, adorei conhecer um pouco da história de Maria Boa e de Natal nessa época glamourosa... a tal prefeita devia ler o Balaio!
beijo
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