1.
Clique na imagem superior
(La belle Liseuse, de L.-F. Comerre, 1850-1916)
para ver
Women in art,
de Philip Scott Johnson (2007),
ao som da Suite n° 1, BWV 1007, de Bach, por Yo-Yo Ma
2.
Clique na imagem inferior
(Charlize Theron, por Peggy Sirota)
para ver
Women in film,
do mesmo autor,
igualmente ao som de J.S. Bach
[Repeteco do Balaio n° 2415, de 31/08/2008]
BALAIO PORRETA 1986
n° 2762
Rio, 24 de agosto de 2009
Clique na imagem superior
(La belle Liseuse, de L.-F. Comerre, 1850-1916)
para ver
Women in art,
de Philip Scott Johnson (2007),
ao som da Suite n° 1, BWV 1007, de Bach, por Yo-Yo Ma
2.
Clique na imagem inferior
(Charlize Theron, por Peggy Sirota)
para ver
Women in film,
do mesmo autor,
igualmente ao som de J.S. Bach
[Repeteco do Balaio n° 2415, de 31/08/2008]
BALAIO PORRETA 1986
n° 2762
Rio, 24 de agosto de 2009
Quem me inundou esqueceu de orar para as estrelas.
(Marize CASTRO. Esperado ouro, 2005)
(Marize CASTRO. Esperado ouro, 2005)
POEMA
Amanda Bigonha Salomão
[ in Fotografias, poesias e um tantinho de prosa ]
Já tentei croché
Já tentei tricô
Já fiz pão e teatro.
Entrei pra esquerda,
cutuquei o partido.
Fiz bolo e artesanato.
Tentei de tudo, tentei de nada.
Fui Zé Ninguém e dona-de-casa.
Já dormi sonhando reis
Já dormi sonhando putas,
amantes de Sol, amantes de Lua.
Mas não me encaixei em nada
E fui ser coringa no meio da rua.
AMANHECENDO
Ana de Santana
[ in Em nome da pele, 2008 ]
Não conto o tempo quando demoro
os dedos sobre teus cardeais
Tudo que preciso amanhece no teu corpo
Criado pela infância das almas
Tudo é minguado
Se não sou vizinha do teu rosto
Se não sou eu mesma a manhã
Que te desperta o afã
de morar em mim
CASABLANCA
Adriano de Sousa
[ in Poesia. Natal, 2008 ]
play, sam
play as time goes by
porra, estou farto de ouvir esses velhos escrotos
citando-me em falas que não são minhas
e que eles rolam entre os dedos
como ranho de nostalgia impotente
por uma nuvem de vestido azul
um mcguffin sentimental de merda
para fazê-la engolir sem engulhos
a porra da propaganda de guerra
a porra da aliança dos babacas franceses
com os babacas do meu país
play, sam
play as time goes by
se ela pode eu também posso, caralho
A JORGE GUINLE FILHO
em memória
Tanussi Cardoso
[ in Viagem em torno de, 2000 ]
O que acontecerá aos céus
quando se morre um artista?
Que silêncios, que gritos
Que deuses riscam os ventos
quando se morre um artista?
O que dizer aos filhos
Aos pássaros, ao poema
quando se morre um artista?
Que pintura tão linda
Que natureza tão vil
Que fala tão amarga
quando se morre um artista?
Noiteluzsomdiapasãoharmoniavendavalfuracão?
O que sobra da vida
quando se morre um artista?
O IMPORTANTE É NÃO PARAR DE QUESTIONAR
(Albert Einstein)
In Balaio, n° 276. Rio, 12/04/1991:
Amanda Bigonha Salomão
[ in Fotografias, poesias e um tantinho de prosa ]
Já tentei croché
Já tentei tricô
Já fiz pão e teatro.
Entrei pra esquerda,
cutuquei o partido.
Fiz bolo e artesanato.
Tentei de tudo, tentei de nada.
Fui Zé Ninguém e dona-de-casa.
Já dormi sonhando reis
Já dormi sonhando putas,
amantes de Sol, amantes de Lua.
Mas não me encaixei em nada
E fui ser coringa no meio da rua.
AMANHECENDO
Ana de Santana
[ in Em nome da pele, 2008 ]
Não conto o tempo quando demoro
os dedos sobre teus cardeais
Tudo que preciso amanhece no teu corpo
Criado pela infância das almas
Tudo é minguado
Se não sou vizinha do teu rosto
Se não sou eu mesma a manhã
Que te desperta o afã
de morar em mim
CASABLANCA
Adriano de Sousa
[ in Poesia. Natal, 2008 ]
play, sam
play as time goes by
porra, estou farto de ouvir esses velhos escrotos
citando-me em falas que não são minhas
e que eles rolam entre os dedos
como ranho de nostalgia impotente
por uma nuvem de vestido azul
um mcguffin sentimental de merda
para fazê-la engolir sem engulhos
a porra da propaganda de guerra
a porra da aliança dos babacas franceses
com os babacas do meu país
play, sam
play as time goes by
se ela pode eu também posso, caralho
A JORGE GUINLE FILHO
em memória
Tanussi Cardoso
[ in Viagem em torno de, 2000 ]
O que acontecerá aos céus
quando se morre um artista?
Que silêncios, que gritos
Que deuses riscam os ventos
quando se morre um artista?
O que dizer aos filhos
Aos pássaros, ao poema
quando se morre um artista?
Que pintura tão linda
Que natureza tão vil
Que fala tão amarga
quando se morre um artista?
Noiteluzsomdiapasãoharmoniavendavalfuracão?
O que sobra da vida
quando se morre um artista?
O IMPORTANTE É NÃO PARAR DE QUESTIONAR
(Albert Einstein)
In Balaio, n° 276. Rio, 12/04/1991:
Apesar de todas as dificuldades, é preciso ousar;
apesar de todos os desencontros, é preciso amar;
apesar de todos os desencontros, é preciso amar;
apesar de todos os pesadelos, é preciso sonhar;
apesar de todas as incertezas, é preciso lutAR.
apesar de todas as incertezas, é preciso lutAR.
AS FACES DA MENTIRA
Luís Nassif
Luís Nassif
A esta altura, até pela leitura da Época - que pertence ao mesmo grupo - O Globo sabe que a tal reunião entre Lina e Dilma não existiu. A Folha sabe, o Estadão sabe.
Mas a intenção do jogo não era chegar à verdade. Era mentir sistematicamente até que a pecha de mentirosa pegasse na vítima. Em plena segunda, com a trama desvendada, prosseguem mentindo.
[ Clique aqui para ler a matéria na íntegra ]
15 comentários:
"vamo vê agora quem é que vai guentá"? a sua reclassificação dos nomes dos jornalhões cai como luva.
interessante o casamento das imagens. eu fiz o mesmo, hoje :)
gosto dos poemas todos. mas vou ficar com o casablanca, caralho!
beijo, moacy.
" Oh me dá meu boné
que eu já vou me embora
Porque brincadeira tem hora."
Caetano Veloso; Padeirinho
Bjs Moacy
excelentes textos (e autores)!
não sei se tenho coragem de clicar nas meninas... ai, meu deus!
moacy:
o nassif e a turma do blog já
desmontaram o encontro falso.
um abraço.
romério
Charlize Theron é tudo! Êta, mulherão!
____________________
O Nassif está certo: vem aí mais um plano do PIG para golpear o Lula...
ótimos poemas, moacy. me comoveu, tanussi. e nassif, olhos atentos, sempre. beijos.
Oi Moacy!
Estou aqui em PCs de outros, mas adorei Tudo!
K.Comerre e Peggy Sirota! Excelência em arte tecnológica!
Os poemas, se você escolheu são lindos.
Mas li um por um com o maior carinho.
Parabéns a todos os poetas!
Beijos
Mirse
nossa, gostei muito do poema da amanda. eu não escrevo poemas, mas se tivesse alguma habilidade poderia escrever algo parecido, como cada frase tem relação comigo. se não soubesse q eu sou eu acharia q somos a mesma pessoa. amei a primeira tela. belíssima. beijos, pedrita
Oi Moacy.
Excelente indicação do texto do Nassif revelando as safadezas da mídia nativa.
Genial e certeiro, o Einstein.
Um abraço e um bom início de semana.
Charlize, Adriano, Ana Santana, e demais, tudo assim, num post só pode significar uma coisa: boa semana pela frente aqui no Balaio!
e assim nasceu um poeta...
ab,
Gustavo
Adoráveis poemas, poetas e quem publicou!
moacy,
o passeio pelos rostos famosos (pintura e cinema) ao som de um dos maiores é para tornar qualquer tarde, em qualquer época, um sonho.
*me lembrei de como existe/existiu/existirá mulher bonita no mundo, né?*
os poetas são muito bons, faço uma reverência especial a Ana de Santana e o belo verso por ela construído. muito bom.
um beijo!
Caro Moacy,
Mesmo já conhecendo os vídeos, revi-os com emoção. Pintura e música se aliando. Agora, tenho uma novidade pra lhe dizer. Estou com um CD com fotos do famoso Bar do Ferreirinha. Foi feito pelo namorado de uma das minhas filhas, quando foram a Caícó para a festa de Santana. É curtinho, mas valeu. Tem até um cara parecido com você. Um abraço.
"Quem me inundou esqueceu de orar para as estrelas". Dizer o que, Moacy, diante disso!? Insuperável Marize. Excelente como vinho francês e charuto cubano. Abração, querido.
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