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Carlos Gardel
para ouvi-lo em
La cumparsita
BALAIO PORRETA 1986
n° 2798
Natal, 30 de setembro de 2009
Arranquem meus olhos.
A flor está morta.
(Sônia BRANDÃO. Réquiem, in Pássaro Impossível)
Carlos Gardel
para ouvi-lo em
La cumparsita
BALAIO PORRETA 1986
n° 2798
Natal, 30 de setembro de 2009
Arranquem meus olhos.
A flor está morta.
(Sônia BRANDÃO. Réquiem, in Pássaro Impossível)
OS GRANDES TANGOS ARGENTINOS
Seleção do Prof. Hélio Fernandes (IACS/UFF, em Niterói)
Cf. Balaio n° 1279, de 16 de maio de 2000
Os tangos selecionados (por ordem alfabética):
A media luz (1925), de Lenzi & Donato
Adiós muchachos (1927), de Sanders & Vedani
Adiós, pampa mía (1945), de Canaro & Mores
Al compás del corazón [Late un corazón] (1942), de Expósito & Federico
Arrabal amargo (1934), de Le Pera & Gardel
Barrio de tango (1942), de Manzi & Troilo
Cambalache (1935), de Discépolo
Caminito (1924), de Peñaloza & Filiberto
Confesión (1930), de Madori & Discépolo
Cristal (1944), de Contursi & Mores
Cuartito azul (1938), de Battistella & Mores
El día que me quieras (1934), de Le Pera & Gardel
Esta noche de luna (1946), de Marcó & Gomez
Esta noche me emborracho (1928), de Discépolo
Garúa (1943), de Cadícamo & Troilo
La cumparsita (1924), de Matos Rodríguez
Mano a mano (1920), de Flores, Gardel & Razzano
Melodía de arrabal (1932), de Le Pera & Gardel
Milonguita (1920), de Linnig & Delfino
Niebla del Riachuelo (1937), de Cadícamo & Cobián
Nostalgias (1936), de Cadícamo & Cobián
Pa' que bailen los muchachos (1943), de Cadícamo, Cobián & Troilo
Paciencia (1937), de Gorrindo & D'Arlenzo
Pregonera (1945), de Rótulo & De Angelis
Que falta que me hacés (1933), de Federico Silva, Caló & Pontier
Sentimiento gaucho (1924), de Caruso & Canaro
Sin palabras (1945), de Discépolo & Mores
Sur (1948), de Manzi & Troilo
Tinta roja (1941), de Castillo & Piana
Volver (1935), de Le Pera & Gardel
Seleção do Prof. Hélio Fernandes (IACS/UFF, em Niterói)
Cf. Balaio n° 1279, de 16 de maio de 2000
Os tangos selecionados (por ordem alfabética):
A media luz (1925), de Lenzi & Donato
Adiós muchachos (1927), de Sanders & Vedani
Adiós, pampa mía (1945), de Canaro & Mores
Al compás del corazón [Late un corazón] (1942), de Expósito & Federico
Arrabal amargo (1934), de Le Pera & Gardel
Barrio de tango (1942), de Manzi & Troilo
Cambalache (1935), de Discépolo
Caminito (1924), de Peñaloza & Filiberto
Confesión (1930), de Madori & Discépolo
Cristal (1944), de Contursi & Mores
Cuartito azul (1938), de Battistella & Mores
El día que me quieras (1934), de Le Pera & Gardel
Esta noche de luna (1946), de Marcó & Gomez
Esta noche me emborracho (1928), de Discépolo
Garúa (1943), de Cadícamo & Troilo
La cumparsita (1924), de Matos Rodríguez
Mano a mano (1920), de Flores, Gardel & Razzano
Melodía de arrabal (1932), de Le Pera & Gardel
Milonguita (1920), de Linnig & Delfino
Niebla del Riachuelo (1937), de Cadícamo & Cobián
Nostalgias (1936), de Cadícamo & Cobián
Pa' que bailen los muchachos (1943), de Cadícamo, Cobián & Troilo
Paciencia (1937), de Gorrindo & D'Arlenzo
Pregonera (1945), de Rótulo & De Angelis
Que falta que me hacés (1933), de Federico Silva, Caló & Pontier
Sentimiento gaucho (1924), de Caruso & Canaro
Sin palabras (1945), de Discépolo & Mores
Sur (1948), de Manzi & Troilo
Tinta roja (1941), de Castillo & Piana
Volver (1935), de Le Pera & Gardel
POEMA
Diva Cunha
[ in Resina, 2009 ]
A luz inaugura a carne
estabelece o ciclo da vida
cada célula é uma asa
despetalada para o voo
água que o céu destila
para as profundezas da terra
Diva Cunha
[ in Resina, 2009 ]
A luz inaugura a carne
estabelece o ciclo da vida
cada célula é uma asa
despetalada para o voo
água que o céu destila
para as profundezas da terra
ENIGMA
Marize Castro (RN)
[ in Marrons crepons marfins, 1984 ]
O que há de novo
entre minhas coxas
além de uma fenda
um atalhe
uma armadilha
para os mais desavisados?
AUTOPSICOGRAFIA
Filipe Couto
[ in As Outras Palavras ]
Se me dou inteiro
às palavras que escrevo
(minha pele, minhas roupas,
meu gosto, meu cheiro),
é por muito querer viver,
e não porque vivi.
Perco-me todo
num conto inventado:
minha vida não cabe em mim.
Marize Castro (RN)
[ in Marrons crepons marfins, 1984 ]
O que há de novo
entre minhas coxas
além de uma fenda
um atalhe
uma armadilha
para os mais desavisados?
AUTOPSICOGRAFIA
Filipe Couto
[ in As Outras Palavras ]
Se me dou inteiro
às palavras que escrevo
(minha pele, minhas roupas,
meu gosto, meu cheiro),
é por muito querer viver,
e não porque vivi.
Perco-me todo
num conto inventado:
minha vida não cabe em mim.
Natal
QUARTA CULTURAL NO MERCADO DE PETRÓPOLIS
QUARTA CULTURAL NO MERCADO DE PETRÓPOLIS
Hoje é dia de mais uma Quarta Cultural no Mercado Municipal de Petrópolis: pelo que dizem, de tudo um pouco; do pouco, um tudo. A conferir: música, artes, literatura, poesia, o Bar e Cachaçaria Papo Furado, o Sebo Cata Livros, conversas fiadas, conversas afiadas, encontros amigos. Tem mais, claro. Das 10 às 22h.
14 comentários:
Bom dia, Moacy!
Caramba! Acordar com La Comparsita de Gardel é demais. Não me mate assim! Adoro tangos, e adorei buenos Aires. Os bandaleones, a ópera, tango e flores. emfim um sonho! desses tangos que desvreces abaixo sei quase todos.
Obrigada pelo lindo presente!
Os poemas belíssimos, mas destaco Filipe Couto, muito bonito!
Parabéns, Mestre!
Beijos e um belo e chuvoso dia!
Mirse
Belos poemas nesse post. Diva e Marise juntas, afff!
Pero que si, pero que no. O tango salva a Argentina porque é paraguaio ou uruguaio, não importa, mas não é argentino. Pois bem, sin palabras eu fico ante o Poema, o Enigma e a Autopsicografia (mui bela). Abraço.
meu avô tinha discos do carlos gardel e ouvia sempre. eu adoro esses eventos culturais como esse de petrópolis. beijos, pedrita
Moacy,
Não conheço a maior parte desses tangos, mas, pelos que conheço, a lista é muito boa. Abraço.
mestre moa,
ouvir gardel é embarcar em um trilho no tempo, ir para a casa da avó, férias de dezembro, meu tio cantarolando, meu avô cantarolando, minha mãe dançando.
post mágico!
um beijo!
sol, céu, verão
Ô meu amigo!
Fazer parte de uma postagem do seu balaio é uma honra danada!
Como professor de literatura, já tinha encontrado a sua lucidez acerca da produção literária (e, é claro, a sua competência ao produzi-la) em "TESES SOBRE O MODO DE PRODUÇÃO DO POEMA/PROCESSO", artigo-base para minhas aulas sobre esse tema.
Agradeço demais a sua atenção ao meu trabalho!
Espero que continue fuçando lá as minhas palavras. A aprovação do mestre é sempre algo contagiante!
Abraços!
Nossa, meu amigo que bela seleção de tangos! Entre os aí listados, A media luz é o meu preferido, em segundo Caminito e em terceiro el dia que me queiras, porém, nesta maravilhosa lista falta um que é o que mais gosto: UNO
Quanto aos poemas, muito belos. Este seu baú guarda mesmo muitas pérolas!
Abraços
Ariadna Garibaldi
Moa,
Li o post ao som do bandoneón...
Essas quartas culturais devem ser bem estimulantes.Seriam eventuais, essas quartas? Uma por mes? Ou toda quarta?! Em sendo toda quarta, o pessoal aí agita bem!
Autopsicografando, Felipe matou sua própria charada. Enquanto Marize propos um enigma "para os desavisados"... Diva fez um circuito urobórico, onde os elementos se fecham (como a cobra mordendo a própria cauda): da luz à carne, da carne ao voo, ao céu (em água destilado), à terra. Uroboros.
Belas postagens.
Abraços,
Marcelo.
mestre moa: não sei se um tango argentino me pega bem melhor que um blues, e somando belchior com gardel e robert johnson, por força dos seus destinos, aposto na dramaticidade in-comum entre os estilos, e ouso sugerir você nos presentear outra genial lista, sempre nos libertango das escravidões: uma agora vinda daquelas plantações de algodão...
os meus tangospreferidos estão em primeiro e último lugar da lista. e dos meus estilos preferidos está o blues, então manda carito!
essa fenda enigmática da marize dá o que pensar, eu, a quem todos esquecem de avisar...
de algum poema de menina>> deixei o corpo à sorte da mente e cá estou: já não caibo mais em mim...
ah, o gardel era garboso, né? rsrs..
beijo, moacy.
Salve, Moacy.
Um tango de Gardel sempre é bem vindo, de preferência à meia luz acompanhando do velho e bom malte escocês ou o néctar feito a partir do sumo da uva.
Um abraço.
Ô vontade de uma Quarta Cultural dessas por aqui em SL... E que vontade de 'volver' aos tempos de Gardel, num tango legítimo, com um intérprete legítimo! E essa foto abaixo de seu famoso rio... Magia pura! Abração!
Gardel lindo e o tango...bela lembrança Moacyr. E a seleção de poemas está porreta mesmo. beijo.
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