Trabalho para todos
(1978)
xilogravura de
STÊNIO DINIZ
(CE)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2908
Rio, 22 de janeiro de 2010
Do romanceiro português, ou de modo geral, do romanceiro ibérico, a literatura de cordel do Nordeste recebeu a transmissão de narrativas tradicionais, umas de fundo histórico, sobretudo das velhas gestas medievais, outras de criação erudita, sem dúvida, mas com longa aceitação popular.
(Manuel DIÉGUES Júnior. Ciclos temáticos na literatura de cordel,
in Literatura popular em verso - Estudos, 1973)
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 13 / 3 / 43 )
Moacy Cirne
Literatura popular em versos - Antologia (Vários, 1964)
Literatura popular em versos - Estudos (Vários, 1973)
Ilíada (Homero)
Odisseia (Homero)
Literatura oral no Basil (Câmara Cascudo, 1952)
Tradição, ciência do povo (Câmara Cascudo, 1971)
As pelejas de Ojuara (Nei Leandro de Castro, 1986)
Remanso da Piracema (François Silvestre de Alencar, 2009)
Cultura popular na Idade Média (Burke, 1978)
Dicionário crítico Câmara Cascudo (Marcos Silva, org., 2003)
FILOSOFIA DE CAMINHÃO
[ cf. Jangada Brasil ]
No teatro do poder, são formados em artes cínicas
O silêncio é o tapume da sabedoria
Pobre só fica de barriga cheia quando morre afogado
Beijo de mulher casada tem cheiro de pólvora
Entre a loura e a morena eu prefiro as duas
Mulher é como caju que se aproveita até o caroço
Cachaça, mulher e bolacha em toda parte se acha
Se não houvesse distância, não haveria saudade
Saudade é a presença dos ausentes
A vida começa aos 40, e a morte aos 80km
Jesus te ama, mas eu te acho um babaca
Economize água. Tome banho com sua namorada
Quem ama não esquece, quem esquece não ama
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 14 / 43 )
Moacy Cirne
La science-fiction illustrée (Rottensteiner, 1975)
Hier, l'an 2000 (Sadoul, 1973)
A guerra dos mundos (Wells, 1898)
O mundo de cristal (Ballard, 1966)
Flash Gordon no planeta Mongo (Raymond, 1934)
A origem das espécies (Darwin, 1859)
Desobediência civil (Thoreau, 1849)
Guerra e paz (Tolstoi, 1868-69)
A interpretação dos sonhos (Freud, 1900)
Tipos psicológicos (Jung, 1921)
POEMA
Chico Doido de Caicó
[ in Balaio, n° 350, de 20 fev. 1992 ]
Dona Chica de Igapó:
Venho, por meio destes maltraçados versos,
Solicitar, mui respeitosamente,
O teu glorioso xibiu,
Para a particular glória de meu fodecu.
Prometo que a tua chiquinha
Será tratada com muito carinho e respeito.
Se perseguida é, perseguida continuará,
Assim no inferno, como no céu, amém.
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 15 / 43 )
Moacy Cirne
Assim falou Zaratustra (Nietzsche, 1883-85)
O segundo sexo (Beauvoir, 1948)
Discurso sobre o método (Descartes, 1637)
Leviatã (Hobbes, 1651)
Apocalípticos e integrados (Eco, 1962)
Escritos sobre estética e semiótica da arte (Mukaróvsky, 1975)
Fábula, fábula (Sanderson Negreiros, 1961)
Os elementos do caos (Miguel Cirilo, 1964)
Livro de sonetos (Avelino de Araújo, 1994)
O sal da palavra (Luís Carlos Guimarães, 1983)
PEDRAS-DE-TOQUE DA POESIA POTIGUAR
[ cf. Assis Brasil, 1998 ]
as palavras vão comigo:
preciso de companhia.
os gestos - deixo contigo;
são do bem que te queria.
(Miguel Cirilo, in Entre som e sombra - 5,
cf. Os elementos do caos, 1964)
Daqui partiram rudes marinheiros
para as grandes viagens e aventuras,
com suas mãos de mar, calosas, duras,
rasgando novos rumos e roteiros.
(Deífilo Gurgel, in A praia,
cf. Os dias e as noites, 1979)
Quero abraçar, na fuga, o pensamento
Da brisa, das areias, dos sargaços;
Quero partir levando nos meus braços
A paisagem que bebo no momento.
(Zila Mamede, in Partida,
cf. Navegos, 1978)
Venho do deserto quente, Tânia,
Um deserto com ventos de areia,
E com monumentos que são sepulcros,
Onde enterro a minha solidão.
(Walflan de Queiroz, in Para você,
cf. O livro de Tânia, 1963)
Com um sorriso de inocência e sarcasmo
o poeta revela, paradoxal,
seu compromisso com a vida
- essa cadela danada,
essa massa falida.
(Luís Carlos Guimarães, in
Reencontro com o poeta José Bezerra Gomes,
cf. O sal da palavra, 1983)
ERVAS DANINHAS
Marcelo Ikeda
[ in Cinecasulofilia ]
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO NO MST
[ do Coletivo Nacional do Setor de Educação, 1996 ]
Há um ingrediente, ao mesmo tempo tão singelo e tão decisivo que, sem ele,
não é possível realizar estes princípios [do MST], esta educação:
É o amor!
Amor pelas pessoas, amor pelo ato de educar, amor pelo MST;
amor pelas causas do povo.
...
E amar é acreditar, confiar, ser fiel;
é sacrificar, exigir, cumprir exigências, tolerar;
é ouvir, falar, calar, dialogar, criticar, aceitar críticas;
é sentir dor, ter prazer, fecundar, criar;
é fazer diferença na vida do outro;
é comungar, partilhar, festejar;
é...
E assim seja!
(1978)
xilogravura de
STÊNIO DINIZ
(CE)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2908
Rio, 22 de janeiro de 2010
Do romanceiro português, ou de modo geral, do romanceiro ibérico, a literatura de cordel do Nordeste recebeu a transmissão de narrativas tradicionais, umas de fundo histórico, sobretudo das velhas gestas medievais, outras de criação erudita, sem dúvida, mas com longa aceitação popular.
(Manuel DIÉGUES Júnior. Ciclos temáticos na literatura de cordel,
in Literatura popular em verso - Estudos, 1973)
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 13 / 3 / 43 )
Moacy Cirne
Literatura popular em versos - Antologia (Vários, 1964)
Literatura popular em versos - Estudos (Vários, 1973)
Ilíada (Homero)
Odisseia (Homero)
Literatura oral no Basil (Câmara Cascudo, 1952)
Tradição, ciência do povo (Câmara Cascudo, 1971)
As pelejas de Ojuara (Nei Leandro de Castro, 1986)
Remanso da Piracema (François Silvestre de Alencar, 2009)
Cultura popular na Idade Média (Burke, 1978)
Dicionário crítico Câmara Cascudo (Marcos Silva, org., 2003)
FILOSOFIA DE CAMINHÃO
[ cf. Jangada Brasil ]
No teatro do poder, são formados em artes cínicas
O silêncio é o tapume da sabedoria
Pobre só fica de barriga cheia quando morre afogado
Beijo de mulher casada tem cheiro de pólvora
Entre a loura e a morena eu prefiro as duas
Mulher é como caju que se aproveita até o caroço
Cachaça, mulher e bolacha em toda parte se acha
Se não houvesse distância, não haveria saudade
Saudade é a presença dos ausentes
A vida começa aos 40, e a morte aos 80km
Jesus te ama, mas eu te acho um babaca
Economize água. Tome banho com sua namorada
Quem ama não esquece, quem esquece não ama
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 14 / 43 )
Moacy Cirne
La science-fiction illustrée (Rottensteiner, 1975)
Hier, l'an 2000 (Sadoul, 1973)
A guerra dos mundos (Wells, 1898)
O mundo de cristal (Ballard, 1966)
Flash Gordon no planeta Mongo (Raymond, 1934)
A origem das espécies (Darwin, 1859)
Desobediência civil (Thoreau, 1849)
Guerra e paz (Tolstoi, 1868-69)
A interpretação dos sonhos (Freud, 1900)
Tipos psicológicos (Jung, 1921)
POEMA
Chico Doido de Caicó
[ in Balaio, n° 350, de 20 fev. 1992 ]
Dona Chica de Igapó:
Venho, por meio destes maltraçados versos,
Solicitar, mui respeitosamente,
O teu glorioso xibiu,
Para a particular glória de meu fodecu.
Prometo que a tua chiquinha
Será tratada com muito carinho e respeito.
Se perseguida é, perseguida continuará,
Assim no inferno, como no céu, amém.
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 15 / 43 )
Moacy Cirne
Assim falou Zaratustra (Nietzsche, 1883-85)
O segundo sexo (Beauvoir, 1948)
Discurso sobre o método (Descartes, 1637)
Leviatã (Hobbes, 1651)
Apocalípticos e integrados (Eco, 1962)
Escritos sobre estética e semiótica da arte (Mukaróvsky, 1975)
Fábula, fábula (Sanderson Negreiros, 1961)
Os elementos do caos (Miguel Cirilo, 1964)
Livro de sonetos (Avelino de Araújo, 1994)
O sal da palavra (Luís Carlos Guimarães, 1983)
PEDRAS-DE-TOQUE DA POESIA POTIGUAR
[ cf. Assis Brasil, 1998 ]
as palavras vão comigo:
preciso de companhia.
os gestos - deixo contigo;
são do bem que te queria.
(Miguel Cirilo, in Entre som e sombra - 5,
cf. Os elementos do caos, 1964)
Daqui partiram rudes marinheiros
para as grandes viagens e aventuras,
com suas mãos de mar, calosas, duras,
rasgando novos rumos e roteiros.
(Deífilo Gurgel, in A praia,
cf. Os dias e as noites, 1979)
Quero abraçar, na fuga, o pensamento
Da brisa, das areias, dos sargaços;
Quero partir levando nos meus braços
A paisagem que bebo no momento.
(Zila Mamede, in Partida,
cf. Navegos, 1978)
Venho do deserto quente, Tânia,
Um deserto com ventos de areia,
E com monumentos que são sepulcros,
Onde enterro a minha solidão.
(Walflan de Queiroz, in Para você,
cf. O livro de Tânia, 1963)
Com um sorriso de inocência e sarcasmo
o poeta revela, paradoxal,
seu compromisso com a vida
- essa cadela danada,
essa massa falida.
(Luís Carlos Guimarães, in
Reencontro com o poeta José Bezerra Gomes,
cf. O sal da palavra, 1983)
ERVAS DANINHAS
Marcelo Ikeda
[ in Cinecasulofilia ]
Ao acabar de ver ERVAS DANINHAS, minha primeira reação foi a de ficar ruborizado ao me lembrar de um comentário que fiz aqui recentemente que Woody Allen (ao contrário de Bergman) é um cara que está pensando “para frente”, e não “para trás”. Putz, o que dizer então desse óvni chamado Ervas Daninhas? Sem dúvida, se essa minha comparação é válida, ela deve ser feita com esse filme. O que é esse filme? Não se sabe. Ou melhor, não sei. Um misto de incômodo, desconforto, surpresa e prazer me invadiu durante toda a sua projeção. Há um filme chamado “Objeto misterioso ao meio-dia”: esse poderia ser o título do filme do Resnais. A propósito, creio que Apichatpong colocaria Ervas Daninhas como o melhor filme da década!!!!
Ao mesmo tempo, Ervas Daninhas é coerente com a filmografia de Resnais, uma filmografia calcada na imaginação, nos meandros narrativos, no efeito da memória sobre o tempo, nas entrelinhas do relacionamento humano, nos abismos entre a palavra, a imagem e o desejo. Mas, como bem disse Inácio Araújo, ele agora “não precisa provar mais nada a ninguém”. Ou ainda, não precisa mais participar do cabo de guerra entre "cinema clássico" e "cinema moderno". Como alguém pode fazer um filme desses aos noventa anos, cinqüenta anos depois de fazer uma enorme obra-prima do cinema chamado Hiroshima Mon Amour ou mesmo Marienbad? É porque Resnais não estacionou, não se acomodou, não ficou recontando as historietas do passado. Para entender o que é esse filme, é preciso rever Medos Privados em Lugares Públicos (o que preciso fazer!), é preciso que se passem vinte anos.
Nem é que tenha achado um filme espetacular ou algo do tipo: essas categorias parecem que não fazem mais sentido quando vemos um filme como esse, francamente irregular, que aponta para tantas coisas que não conseguimos nos dar conta. Um domínio narrativo, um domínio plástico, uma ironia cáustica, um afeto recôndito mas indiscutível, um desejo de liberdade, um decisivo enfrentamento contra a morte, uma lufada de ar fresco, uma insanidade saudável. Filme de férias, comédia mais leve? Nada disso. Ervas Daninhas é um filme misterioso, um filme do nosso século: um filme sem utopias, um filme maldito, leve e duro, lúdico, melancólico e cool, esperançoso, auto-referencial. Um mistério.
Ao mesmo tempo, Ervas Daninhas é coerente com a filmografia de Resnais, uma filmografia calcada na imaginação, nos meandros narrativos, no efeito da memória sobre o tempo, nas entrelinhas do relacionamento humano, nos abismos entre a palavra, a imagem e o desejo. Mas, como bem disse Inácio Araújo, ele agora “não precisa provar mais nada a ninguém”. Ou ainda, não precisa mais participar do cabo de guerra entre "cinema clássico" e "cinema moderno". Como alguém pode fazer um filme desses aos noventa anos, cinqüenta anos depois de fazer uma enorme obra-prima do cinema chamado Hiroshima Mon Amour ou mesmo Marienbad? É porque Resnais não estacionou, não se acomodou, não ficou recontando as historietas do passado. Para entender o que é esse filme, é preciso rever Medos Privados em Lugares Públicos (o que preciso fazer!), é preciso que se passem vinte anos.
Nem é que tenha achado um filme espetacular ou algo do tipo: essas categorias parecem que não fazem mais sentido quando vemos um filme como esse, francamente irregular, que aponta para tantas coisas que não conseguimos nos dar conta. Um domínio narrativo, um domínio plástico, uma ironia cáustica, um afeto recôndito mas indiscutível, um desejo de liberdade, um decisivo enfrentamento contra a morte, uma lufada de ar fresco, uma insanidade saudável. Filme de férias, comédia mais leve? Nada disso. Ervas Daninhas é um filme misterioso, um filme do nosso século: um filme sem utopias, um filme maldito, leve e duro, lúdico, melancólico e cool, esperançoso, auto-referencial. Um mistério.
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 16 / 43 )
Moacy Cirne
O evangelho da Verdade
(Evangelho apócrifo atribuído a Valentino, séc. I dC)
O Corão
(Livro sagrado do islamismo, séc. VII dC)
Zohar
(Livro cabalístico: De Leon, séc. XII dC)
Confissões (Santo Agostinho, c400)
Suma teológica (Tomás de Aquino, 1266-73)
Guia para os perplexos (Maimônides, 1190)
Elogio da loucura (Erasmo, 1509)
Pensamentos (Pascal, 1670)
O criador de estrelas (Stapledon, 1937)
A mão esquerda da escuridão (LeGuin, 1969)
( 16 / 43 )
Moacy Cirne
O evangelho da Verdade
(Evangelho apócrifo atribuído a Valentino, séc. I dC)
O Corão
(Livro sagrado do islamismo, séc. VII dC)
Zohar
(Livro cabalístico: De Leon, séc. XII dC)
Confissões (Santo Agostinho, c400)
Suma teológica (Tomás de Aquino, 1266-73)
Guia para os perplexos (Maimônides, 1190)
Elogio da loucura (Erasmo, 1509)
Pensamentos (Pascal, 1670)
O criador de estrelas (Stapledon, 1937)
A mão esquerda da escuridão (LeGuin, 1969)
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO NO MST
[ do Coletivo Nacional do Setor de Educação, 1996 ]
Há um ingrediente, ao mesmo tempo tão singelo e tão decisivo que, sem ele,
não é possível realizar estes princípios [do MST], esta educação:
É o amor!
Amor pelas pessoas, amor pelo ato de educar, amor pelo MST;
amor pelas causas do povo.
...
E amar é acreditar, confiar, ser fiel;
é sacrificar, exigir, cumprir exigências, tolerar;
é ouvir, falar, calar, dialogar, criticar, aceitar críticas;
é sentir dor, ter prazer, fecundar, criar;
é fazer diferença na vida do outro;
é comungar, partilhar, festejar;
é...
E assim seja!
17 comentários:
É verdade, meu amigo, terremotos não abalam nem derrubam sonhos.
Beijos de saudades, S.
Sim às palavrasssssssss!...
Bom dia Moacy!
Belíssima xilogravura.
O balaio hoje está diversificado, então li mais sobre seu ensinamento naquilo que acho que é expert. Cinema.
Chico Doido precisa de asteriscos para que de todas as regiões saibamos o que se trata.
Beijos
Mirse
Caraca, este Balaio é pra ser consumiro num final de samana, tem artigo pra todo gosto. Eu gosto do Chico Doido, da Biblioteca, dos versos, do... é muita coisa da boa. Abraço.
Porra, camarada, aceito isso ao meu povo, "devolvo ao meu povo o seu poema", é isso. a arte de stênio diniz (que ainda está em cartaz no espaço cultural dos correios no centro da fortalezabela), o ikeda..rsrs.. amém, camarada, amém, camarada...
tomo de assalto, em tranformaarte, o aforismo de shakeaspeare: o balaio (no original: minha biblioteca), era ducado suficiente pra mim...
nossa, que vontade desgraçada de abraçar o mundo em irmandade com as gentes livres...
é o amor, é o amor!
um abraço, mil abraços fraternos!
Bem, já que eu não sei quem é a criatura, mas sei que nos lê aqui, é até mesmo um crítico, hm? rsrsrs... Sr(a?). Alma Fresca, inspirada nos teus humorados versos, transpirei e te ellenizei ;)
cheiro.
Muita coisa boa nesse Balaio.
Essa xilo é muito bela.
bjs
afffi.......chico doido é o cara!!!
beijão procê!
Lasqueira, Moacy. Balaio mais maior de grande. Bom, me chamou a atenção a xilo de Stênio Diniz, afora as frases de caminhão, o poema de Chico Doido e as pedras de toque da poesia potiguar. Ufa!!! Divino, maravilhoso! Abração.
hm, devo acrescentar uma observação da obra de Diniz: seus trabalhos mais "doídos", são citadinos, eleitoreiros (não dele; mas sobre a politicagem), já os mais "lúdicos" e este de tamanha beleza, tal como o título, que me faz pensar na concepção materialista de trabalho e não nessa alienante desse capitalismo "produtivo (?)", olha só, é "camponês"; elleniza perfeitamente com os princípios da educação do mst...
em meu nome, e do movimento, sim, todos aqui agradecemos, não apenas a publicação, mas a coragem de.
Um abraço coletivo do coletivo do MST :)
nina rizzi
ellenizeite
ouvi me
teu grito
em tua fort
aleza bela
bjs
teu proteu
Mestre Moa: tudo muito tudo pelo Balaio sempre e mais, demais de bom! Acho que já falei dessa canção outra vez por aqui, mas segue nova mente dos velhos baianos + filosofia sobre rodas:
Cai Na Estrada e Perigas Ver
Os Novos Baianos
Composição: Pepeu, Galvão e Paulinho Boca de Cantor
Caia na estrada e perigas ver
Estamos nos últimos dias de outrora
Caminho em linhas tortas divertidamente
Caia na estrada e perigas ver
A mulher que andou na linha o trem matou
E seu Oscar largou a mulher e foi morar defronte
O pai achou 1/2
A mãe rezou 1/3
E eu vou levar é lá pra 1/4
Adão não se vestiu, porque Adão não tinha sogro
Meus pára-choques para você
Deus dá o frio e o freio conforme a lona
Meus pára-choque pra você
Caia na estrada e perigas ver
Ser como o poeta do tabaris que é mais alegre
que feliz
E o mundo é oval e a vida é uma...
ela ele
nismo s
sol e
cismo s
reirain
ha rema
ni nha
fa rei
tud o
que em
s u a
ri nha
pin tar
INNI
primeira
(gritarouvindobeethoven)
nina
rizzi
nina
rizzi
nina
rizzi
nina
rizzi
nona
INNI
adágio
teu eumeu
teu proteu
Proteu, filho de oceano, sábio das premonições, mas que não gosta de de fazê-lo, apesar de entregar o paradeiro de ellena ao menelau... muito comovente e criativo, obrigada :)
mas algo me intriga: por que raios vc faz esses comentários aqui e não no ellenismos ou diretamente ao meu emio? rsrs...
eu adoro este balaio!!
mais uma vez,que bela imagem e que biblioteca porreta hein....
''as palavras vão comigo:
preciso de companhia.
os gestos - deixo contigo;
são do bem que te queria.''
lindo lindo lindo....
muitas informações em um só post...adoro isso..
gostas de clara nunes??
vai lá em casa =]
beijinho
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