UM FILME É UM FILME É UM FILME
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As aventuras de Robin Hood
(Curtiz & Keighley, 1938)
Hollywood, nos velhos tempos, sabia fazer "cinema comercial" com certo apuro e inegável charme. Haja vista os filmes de capa & espada, baseados em lendas e/ou mitos históricos, que transcendiam o próprio sentido da história. O fato é que a figura lendária conhecida por Robin Hood não seria mais o mesmo depois de Curtiz, Keighley e Errol Flynn. Lembremos que o diretor Michael Curtiz - um artesão bastante competente - realizaria quatro anos depois o emblemático Casablanca.
BALAIO PORRETA 1986
n° 2909
Rio, 23 de janeiro de 2010
No dia em que um cineasta brasileiro conseguir 'impingir' a um produtor nativo algo como Orfeu do Carnaval, no dia em que dispuser dos recursos financeiros e técnicos com que contou Camus, com toda a certeza os cronistas que saudaram o francês e ao mesmo tempo atacaram os teimosos fazedores de filmes caboclos terão de engolir muitas resmas de papel de imprensa.
(Alex VIANY. Introdução ao cinema brasileiro, 1959)
OS FILMES (RE)VISTOS DURANTE A SEMANA
Em casa:
Satantango *** (Tarr, 2006)
Revisões:
O raio verde *** (Rohmer, 1986)
Conto de outuno *** (Rohmer, 1998)
Conto de inverno *** (Rohmer, 1992)
Menilmontant *** (Kirsanoff, 1926)
Os homens preferem as loiras ** (Hawks, 1953)
Cotações:
De º (Descartável) a *** (Excelente)
ENCANTOU-SE LUÍS ROMANO
Memória
COTAÇÕES DA REVISTA FILMELÂNDIA, DO RIO,
em julho de 1955
(Cotações de 1, fraco, a 5, excepcional)
A um passo da eternidade, de Fred Zinnemann (5)
Carnaval em Lá Maior, de Ademar Gonzaga (2)
Carnaval em Marte, de Watson Macedo (1)
Desejo humano, de Fritz Lang (3)
O drama do deserto, produção Disney (5)
O egípcio, de Michael Curtiz (3,5)
Floradas na serra, de Luciano Salce (3,5)
Guerra ao samba, de Carlos Manga (3)
Um homem e dez destinos, de Robert Wise (4)
Janela indiscreta, de Alfred Hitchcock (5)
A lenda dos beijos perdidos, de Vincente Minnelli (3)
Luzes da ribalta, de Charles Chaplin (4)
Milagre em Milão, de Vittorio de Sica (3)
Matar ou correr, de Carlos Manga (2)
O outro homem, de Carol Reed (4)
O salário do medo, de Henri Clouzot (4)
Sabrina, de Billy Wilder (3,5)
Sublime obsessão, de Douglas Sirk (4)
Sete noivas para sete irmãos, de Stanley Donen (3)
Trabalhou bem, Genival, de Luiz de Barros (3)
A última vez que vi Paris, de Richard Brooks (4)
EU NATUREZA
Tomaz Jorge
[ in Angola: Os Poetas ]
dou tudo
sem desejar receber nada
nem por isso fico vazio
porque sempre me tenho a mim
em cada nova caminhada
sou como um rio
constantemente a encher oceanos
e a renovar-me em cada fim
mesmo sobre pedras e enganos.
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 17 / 43 )
Moacy Cirne
Introdução ao cinema brasileiro (Alex Viany, 1959)
Revisão crítica do cinema brasileiro (Glauber Rocha, 1963)
Macunaíma (Mário de Andrade, 1928)
Vidas secas (Graciliano Ramos, 1938)
A invenção de Morel (Casares, 1940)
Morte em Veneza (Mann, 1912)
Mimesis (Auerbach, 1946)
Contribuição à crítica da economia política (Marx, 1859)
Os best-sellers proibidos (Darnton, 1995)
As tecnologias da inteligência (Lévy, 1990)
A técnica em geral não é nem boa, nem má, nem neutra, nem necessária, nem invencível. É uma dimensão, recortada pela mente, de um devir coletivo heterogêneo e complexo na cidade do mundo. Quanto mais reconhecermos isto, mais nos aproximaremos do advento de uma tecnodemocracia.
(Pierre LÉVY, 1990, ed. bras. 1993, p.194)
CANHOTEIRO
Jarbas Martins
Ao meu irmão Jairo, torcedor do São Paulo
e admirador de Canhoteiro
Em um primeiro tempo, ele driblou
Coroatá, uma trave e o campo ausente.
Driblou o Maranhão, berço insolente,
de revolto lençol, que o atirou
num minifúndio de inocência e grama.
Belzebu, seu grão-mestre, o adestrou
no azucrinado ritmo de um tambor
de mina. E maestro o fez do próprio drama.
Tirou o time. Em São Paulo um templo
erigiu o farsante ao seu não-senso.
Fazia coisas do Tinhoso. (Exemplo:
driblava nos limites de um lenço).
Driblou seu obscuro nome e a glória,
ignorou o mercado, as leis, a história.
ESPELHO
Paulo Jorge Dumaresq
[ in Nariz de Defunto ]
Em cada olhar, assombro;
em cada imagem, ação;
em cada pensamento, espanto;
em cada giro, vertigem;
em cada gesto, intenção;
em cada beijo, tesão;
em cada passo, queda;
em cada dor, sofrimento;
em cada eu, ausência de mim.
FILMES BRASILEIROS QUE EU GOSTARIA DE SONHAR
Deus e o diabo na terra em transe
Macunaíma, alegria do povo
Assuntina das Espumas
Xica da Silva, marvada carne
O ébrio, o bandido, o padre e a moça
Como era gostoso o meu carnaval no fogo
VIDA
Luis Romano
(Cabo Verde)
A crioula que meus olhos beijaram a medo
perdeu-se na confusão de um porto francês
Ela sorria continuamente, erguendo no seu riso uma canção extraordinária.
Não foi um romance de amor
nem mesmo um pequeno segredo entre ambos.
Somente, quando Ela falava ao pé de mim, eu sentia:
um aprazível devaneio
pela maravilha escultural duma Mulher Perfeita.
Depois,
a Vida separando Nós-Dois
a confusão, os ruidos, os braços agitando-se
e o vapor levando para outros mares,
outros portos,
a graça, o mistério, o perfume e os cantares
da crioula que meus olhos beijaram a medo
no tombadilho daquele vapor francês.
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As aventuras de Robin Hood
(Curtiz & Keighley, 1938)
Hollywood, nos velhos tempos, sabia fazer "cinema comercial" com certo apuro e inegável charme. Haja vista os filmes de capa & espada, baseados em lendas e/ou mitos históricos, que transcendiam o próprio sentido da história. O fato é que a figura lendária conhecida por Robin Hood não seria mais o mesmo depois de Curtiz, Keighley e Errol Flynn. Lembremos que o diretor Michael Curtiz - um artesão bastante competente - realizaria quatro anos depois o emblemático Casablanca.
BALAIO PORRETA 1986
n° 2909
Rio, 23 de janeiro de 2010
No dia em que um cineasta brasileiro conseguir 'impingir' a um produtor nativo algo como Orfeu do Carnaval, no dia em que dispuser dos recursos financeiros e técnicos com que contou Camus, com toda a certeza os cronistas que saudaram o francês e ao mesmo tempo atacaram os teimosos fazedores de filmes caboclos terão de engolir muitas resmas de papel de imprensa.
(Alex VIANY. Introdução ao cinema brasileiro, 1959)
OS FILMES (RE)VISTOS DURANTE A SEMANA
Em casa:
Satantango *** (Tarr, 2006)
Revisões:
O raio verde *** (Rohmer, 1986)
Conto de outuno *** (Rohmer, 1998)
Conto de inverno *** (Rohmer, 1992)
Menilmontant *** (Kirsanoff, 1926)
Os homens preferem as loiras ** (Hawks, 1953)
Cotações:
De º (Descartável) a *** (Excelente)
ENCANTOU-SE LUÍS ROMANO
Aconteceu, ontem, em Natal, sua segunda pátria, que o acolheu nos anos 60: partiu para a Terra dos Sonhos Impossíveis o escritor caboverdiano Luís Romano, técnico em salinas e anti-salazarista ferrenho. Como poucos, amava a sua terra com emocionante fervor. Como poucos, carregava dentro dele o coração, as tripas e a mente do povo caboverdiano. Como poucos, sabia ser GENTE. Leiamos A Semana, de ontem: "Generoso, homem de espírito inquieto, o extinto deixa uma vasta obra literária, que se reparte pelos mais variados géneros: ficção (contos e romance), poesia, investigação, ensaio e divulgação analítica. No entanto, Famintos. Romance de um povo é o título mais conhecido dessa bibliografia. Negrume [Lzimparin] (poemas) é outro título seu bastante conhecido." Em sua homenagem, publicamos a imagem abaixo de sua amada Cabo Verde (Baía de Mindelo, foto de Antonio Ozório):
Memória
COTAÇÕES DA REVISTA FILMELÂNDIA, DO RIO,
em julho de 1955
(Cotações de 1, fraco, a 5, excepcional)
A um passo da eternidade, de Fred Zinnemann (5)
Carnaval em Lá Maior, de Ademar Gonzaga (2)
Carnaval em Marte, de Watson Macedo (1)
Desejo humano, de Fritz Lang (3)
O drama do deserto, produção Disney (5)
O egípcio, de Michael Curtiz (3,5)
Floradas na serra, de Luciano Salce (3,5)
Guerra ao samba, de Carlos Manga (3)
Um homem e dez destinos, de Robert Wise (4)
Janela indiscreta, de Alfred Hitchcock (5)
A lenda dos beijos perdidos, de Vincente Minnelli (3)
Luzes da ribalta, de Charles Chaplin (4)
Milagre em Milão, de Vittorio de Sica (3)
Matar ou correr, de Carlos Manga (2)
O outro homem, de Carol Reed (4)
O salário do medo, de Henri Clouzot (4)
Sabrina, de Billy Wilder (3,5)
Sublime obsessão, de Douglas Sirk (4)
Sete noivas para sete irmãos, de Stanley Donen (3)
Trabalhou bem, Genival, de Luiz de Barros (3)
A última vez que vi Paris, de Richard Brooks (4)
EU NATUREZA
Tomaz Jorge
[ in Angola: Os Poetas ]
dou tudo
sem desejar receber nada
nem por isso fico vazio
porque sempre me tenho a mim
em cada nova caminhada
sou como um rio
constantemente a encher oceanos
e a renovar-me em cada fim
mesmo sobre pedras e enganos.
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 17 / 43 )
Moacy Cirne
Introdução ao cinema brasileiro (Alex Viany, 1959)
Revisão crítica do cinema brasileiro (Glauber Rocha, 1963)
Macunaíma (Mário de Andrade, 1928)
Vidas secas (Graciliano Ramos, 1938)
A invenção de Morel (Casares, 1940)
Morte em Veneza (Mann, 1912)
Mimesis (Auerbach, 1946)
Contribuição à crítica da economia política (Marx, 1859)
Os best-sellers proibidos (Darnton, 1995)
As tecnologias da inteligência (Lévy, 1990)
A técnica em geral não é nem boa, nem má, nem neutra, nem necessária, nem invencível. É uma dimensão, recortada pela mente, de um devir coletivo heterogêneo e complexo na cidade do mundo. Quanto mais reconhecermos isto, mais nos aproximaremos do advento de uma tecnodemocracia.
(Pierre LÉVY, 1990, ed. bras. 1993, p.194)
CANHOTEIRO
Jarbas Martins
Ao meu irmão Jairo, torcedor do São Paulo
e admirador de Canhoteiro
Em um primeiro tempo, ele driblou
Coroatá, uma trave e o campo ausente.
Driblou o Maranhão, berço insolente,
de revolto lençol, que o atirou
num minifúndio de inocência e grama.
Belzebu, seu grão-mestre, o adestrou
no azucrinado ritmo de um tambor
de mina. E maestro o fez do próprio drama.
Tirou o time. Em São Paulo um templo
erigiu o farsante ao seu não-senso.
Fazia coisas do Tinhoso. (Exemplo:
driblava nos limites de um lenço).
Driblou seu obscuro nome e a glória,
ignorou o mercado, as leis, a história.
ESPELHO
Paulo Jorge Dumaresq
[ in Nariz de Defunto ]
Em cada olhar, assombro;
em cada imagem, ação;
em cada pensamento, espanto;
em cada giro, vertigem;
em cada gesto, intenção;
em cada beijo, tesão;
em cada passo, queda;
em cada dor, sofrimento;
em cada eu, ausência de mim.
FILMES BRASILEIROS QUE EU GOSTARIA DE SONHAR
Deus e o diabo na terra em transe
Macunaíma, alegria do povo
Assuntina das Espumas
Xica da Silva, marvada carne
O ébrio, o bandido, o padre e a moça
Como era gostoso o meu carnaval no fogo
VIDA
Luis Romano
(Cabo Verde)
A crioula que meus olhos beijaram a medo
perdeu-se na confusão de um porto francês
Ela sorria continuamente, erguendo no seu riso uma canção extraordinária.
Não foi um romance de amor
nem mesmo um pequeno segredo entre ambos.
Somente, quando Ela falava ao pé de mim, eu sentia:
um aprazível devaneio
pela maravilha escultural duma Mulher Perfeita.
Depois,
a Vida separando Nós-Dois
a confusão, os ruidos, os braços agitando-se
e o vapor levando para outros mares,
outros portos,
a graça, o mistério, o perfume e os cantares
da crioula que meus olhos beijaram a medo
no tombadilho daquele vapor francês.
[Clima, 1963]
17 comentários:
Bom dia, Moacy!
A cada dia aprendo mais sobre cinema e complemento a biblioteca....aos poucos.
Adorei a poesia de Jarbas Martins!
Um sábado repleto de PAZ!
Beijos
Mirse
um balaio tão repleto de sentidos, de significados - vou precisar reler, treler!
obrigada! besos!
(lindas as tuas palavras em meu blog - outra vez, gracias!)
besos
Meu caro,
Estive uma vez com Luis Romano. Foi na década de 1970, levado pelo Eulício Lacerda, que se dava com ele e o admirava muito. Amigo, nessa sua ótima postagem, a memória o traiu duas vezes: quem atuou em As Aventuras de Robin Hood foi Errol Flynn e não Clark Gable; no filme de Zinnemann saiu liberdade, em vez de eternidade. "A um passo da liberdade" é de Becker. Um abraço.
Grato, SOBREIRA.
Vou fazer as devidas correções. Claro que eu sei que "A um passo da liberdade" (Le trou, no original) é de Becker. E, evidentemente, Clark Gable não tem a cara de Errol Flynn.
Um abraço.
Apenas para refrescar a memória: eu assisti "As aventuras de Robin Hood' no dia 19 de março de 1961, no cine Rio Grande.
Do Rohmer gosto muito tb de 'Conto de Verão', mas não conheço 'O raio verde'.
Pois é, meu caro, a memória lhe traiu, como disse o Sobreira.
Um abraço...
Caríssimo, grato pela postagem do poema. Balaio hoje cheio de ótimas ofertas lítero-culturais. Destaco os poemas de Jarbas e Luis Romano. Mais a biblioteca porreta. Li alguns títulos. Enfim, tudo. Forte abraço, mestre.
Estou em ritmo de férias e o Balaio em ritmo de vertigem. Vou assuntar mais o que está postado. Abraço.
O Balaio de hoje está do jeito que gosto: bastante cinema, Canhoteiro e alguma poesia :)
Um abraço!
adorei teu post pq amo cinema mas não conheço tuudo...então tudo que eu possa ler e agregar em minha vida me deixa muito contente!!
vc me fez um pouco mais contente hj!!
**nossa....vidas secas é obrigatório,mas confesso que ainda não li...de graciliano li só o são bernardo,que foi marcante para mim....um romance sobre a solidão....
muito bom....ainda estão na fila o vidas secas e angústia.....
lerei sim^^
tenha um lindo sábado ^^
**tbm me agrada to este cheiro tão cultural deste balaio^^
beijoca
não tem nem comodestacar umúnicopoema aqui, tudospoemados, que beleza.
de todos os filmes citados,ficocomos dos teus sonhos, parecem mió di bãos :)
jáa biblioteca,ó ducado,os brasileirísssimos graciliano e máriode andrade e, claro, cásares,lèvy e uhhh Marx :)
sim,além do horizonte existe umlugar: pacajús... rsrsrs... mas vou ficaraqui em horizonte mesmo.
um beijo :)
Há uma briga feia no blogue do Tácito Costa, envolvendo um seu
colaborador (o simpático e antenado João da Mata) e o Alex Medeiros (talentosíssimo e espécie de bad boy da nossa imprensa).Tácito, o editor do SP, sempre fez jus ao nome: fica na surdina, na moita.Nos tempos da ditadura, conheci tipos como esse
na imprensa, na universidade.Um representante da Igreja, nosso conterrâneo, nascido em Acari, na época que se torturava inocentes freiras, fez vistas grossas para crimes horrendos como esse.Chegou
até a ganhar o troféu Pôncio Pilatos,da revista Isto É.Felizmente Tácito, o pecador profissional por omissão,não viveu os anos de chumbo.Salvou-se. E salvou-se toda uma geração de norte-rio-grandenses.
O que o Carlos Albert não disse: só depois que o Marcos Siva,o Gustavo e outros colaboradores do SP se pronunciaram sobre a briga do João da Mata e o Alex Medeiros, é que o
Tácito (e nunca ninguém o viu tão tácito) apareceu.Com sua postura de zelador de igreja.Por uma questão de coleguismo os colaboradores do SP ficaram, entende-se com o João da Mata.O bom
mocismo sempre vence nessas horas.Particularmente tenho simpatia pelos bad boys, entre os quais atuam brlhantemente, em nossa imprensa, o Alex Medeiros e o
Ailton Medeiros.
elenizeime menina rizzi
acabo de passear despercebido
pela tua/teu fortbeleze
griteime as mãos em concha NINI RIZZI sete vezes e mais um
postei esse grafite noir
fenomenologia de nina rizzi
bailarinas consoantes angulosas
vélicas vogais acesas
Moacy, olá, congratulo-me com o Balaio, aqui é meu ponto certo para o cinema do final de semana em casa. E óooobvio renovar a alma e oxigenar o cérebro com a poesia, esse alimento nosso de cada dia.
Abraço e ótimo final de semana!
Caros Amigos desculpem o atrazo na postagem;
Em primeiro lugar, Eric Rhomer ( érique rhomé) é um cineasta de grandes emoçoes e dialogos primorosos. Bela fotografia .
Seus filmes são contos de amor ao cinema com tramas muito bem conduzidas num concerto de Camera. Assim como uma música de Brahms que toca no fundo da emoção feita poesia em belas e eternas imagens consagradas por um grande mestre do cinema.( adoro os contos das quatro estaçoes, a colecionadora e a princesa e o Duque com imagens antológicas)
Digno representante da nouvelle Vague que tem na palavra bem dita e em bom frances sua marca de um grande cineasta.
João da Mata
Caros Colegas,
Gostaria de comentar as agressões feitas a mim pelo jornalista do JH.
Ele me fez acusaçoes levianas que não merecia.
Comentei sobre um post seu dizendo que ele não conhecia bem sobre o que estava dizendo. Falando do Macalé e do Paulo Brusck .
Disse que ele era um jornalista parcial e ele me xingou de forma vil. Ia responder, mas amigos pediram para ficar calado.
Estou pensando se não entro com uma açao penal contra danos morais.
damata
Caro Colegas,
Complementando o post anterior,
Em um post posterior do agressor jornalista ( não tem o título) ele tentou levar a rusga para o campo ideológico.
Disse que eu tinha tentado acabar com o JH, por causa da eleição para prefeitura de Natal quando o JH tomou partido da prefeita Micarla ( que por sinal faz uma gestão desastrosa). Disse que todos nos do SP votamos em Fátima e , ele, em Micarla. Campos opostos (sic). Sobre esse tema tivemos um belo debate no SP.
O jornalsita disse que não trabalha para a Assembleia e para políticos. No blog dele tem a propaganda do Robson Farias e toda Natal sabe que ele é parcial.
Me acusou de coisas horríveis. Ele que não me conhece. Sou um prof ha 34 anos e tenho uma vida dedicada aos estudos e a cultura. Ja fiz muito por Natal e comtinuo fazendo: ensinando, escrevendo, fazendo palestras, debates, dando entrevista para a TV, socialmente e politicamente, etc, etc
damata
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