A luxúria
litografia de
Jean-Baptiste Valadié
BALAIO PORRETA 1986
nº 2928
Rio, 10 de fevereiro de 2010
A luxúria é o pecado da carne e do espírito da carne. O Demônio da Luxúria é bem diverso do Demônio da Fornicação, embora muitas vezes ambos se fundem num só. ... O homem para pecar através da fornicação necessita, na pior das hipóteses, de um parceiro. Para pecar pela Luxúria, o homem se basta, não precisa de nada.
(Ieronimus Mosis, provincial na Toscana do séc. XII,
citado por Carlos Heitor CONY,
in Grandeza e decadência de um caçador de rolinhas,
cf. Os sete pecados capitais: Luxúria, 1964)
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 46 / 50 )
Os sete pecados capitais (C.H. Cony & outros, 1964)
Abaixo as verdades sagradas (Bloom, 1987)
Código nacional de trânsito (Affonso Ávila, 1972)
Violão de rua: Caminhos para a liberdade (Vários, 1962)
Teoria da literatura (Todorov, 1965)
Chaves para o cinema (Amengual, 1971)
O prazer do texto (Barthes, 1973)
O écran demoníaco (Eisner, 1952)
Cinema e história (Ferro, 1977)
Linguagem e cinema (Metz, 1971)
Nota:
Os sete pecados capitais,
editados pela Civilização Brasileira,
foram escritos por
Guimarães Rosa (Soberba),
Otto Lara Resende (Avareza),
Carlos Heitor Cony (Luxúria),
Mário Donato (Ira),
Guilherme Figueiredo (Gula),
José Condé (Inveja) e
Lygia Fagundes Telles (Inveja).
( 47 / 50 )
A cidade e as serras (Eça de Queiroz, 1901)
Krazy Kat (Herriman, 1911)
A terra desolada (Eliot, 1922)
História do olho (Bataille, 1928)
Tarzan (Foster, 1929)
Crítica impura (Astrojildo Pereira, 1963)
Contos: Os norte-americanos (Vinicius de Morais, org., 1945)
Contos: Os ingleses (Rubem Braga, org., 1944)
Contos da velha e da nova Rússia (Vários, 1954)
Antologia cósmica (Fausto Cunha, org., 1981)
O CARNAVAL DA MINHA DOR
Cefas Carvalho
O carnaval da minha dor começou em uma sexta-feira ensolarada como têm início os carnavais - sejam dolorosos ou não - em um ano qualquer e em uma cidade igualmente qualquer (o carnaval é igual em qualquer cidade quando o objetivo é sofrer, e não se alegrar. Parafraseando Tolstói, todos os carnavais infelizes se parecem, os carnavais alegres é que são diferentes...).
Mas voltemos à minha dor... toda ela gerada pela Colombina, posto que eu era, novamente, o Pierrô. Há quantos carnavais vivíamos esta história insana, excitante, mal contada?... Havia uma década, suponho. Eu não sabia nada sobre ela, apenas seu nome - Miriam -, que ela revelou por um deslize enquanto fazíamos amor embaixo do palco das autoridades que assistiam ao desfile das escolas de samba na cidade de... deixemos para lá. E chamemos minha amada de Colombina, que é como sempre a chamei e como ela gosta de ser chamada (isso a excita, presumo).
O fato era que o que havia começado como uma fantasia (em todos os sentidos) passara a ser – pelo menos para mim – uma obsessão. Primeiro nos conhecemos, entre o confete, a serpentina, o álcool e o loló, como todos se conhecem durante a folia, entre a superficialidade e o desejo... depois o beijo, o desencontro e por fim o reencontro na noite de terça-feira e terminar a noite – e aquele carnaval – entre lençóis no meu quarto de hotel. Trocamos telefone, mas para quê?
Jamais nos telefonamos. A não ser na véspera do carnaval do ano seguinte, quando ela avisou que novamente se fantasiaria de Colombina e que queria me ver outra vez de Pierrô. Passamos o carnaval entre encontros e desencontros, ela com Arlequins, eu com Odaliscas... tentei brigar, mas ela só queria se divertir. Jurei que no carnaval seguinte não passaria mais por aquilo. Tolice. Uma semana antes da festa momesca, a Colombina me ligou dizendo em que cidade passaria o carnaval e lá fui eu atrás dela, rumo a prazeres carnais rápidos e uma dose considerável de sofrimento. Identifiquei-me com a música... "Um Pierrô apaixonado, que vivia só chorando, por causa de uma Colombina acabou chorando, acabou chorando...” (Pierrô Apaixonado, de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres).
Lá pelo quatro ou quinto carnaval que passávamos da mesma maneira, encontrando e desencontrando entre ladeiras, becos e multidões, tomei coragem e a pedi em casamento. Ela riu, argumentando que eu sequer a conhecia e continuou sua caminhada de Colombina desvairada, à procura de outras bocas, outros braços, outros pierrôs... Mas, na quarta-feira de cinzas lá estava ela em meus braços... E eu tentando fazer com que nos víssemos em outro período que não no carnaval. Inútil. “Eu gosto das coisas assim...”, enfatizou, despindo suas roupas de Colombina. Enquanto ela pegava um táxi rumo ao aeroporto (já morávamos em cidades diferentes) "O Pierrô apaixonado chora pelo amor da Colombina..." (Pierrot, de Marcelo Camelo, da banda Los Hermanos).
BODEGA DO CHICO DOIDO DE CAICÓ
Bebes & comes:
* Guaraná Doidão:
Guaraná em pó batido durante 83 segundos com 200ml de cachaça (Topázio ou Samanaú, preferencialmente), uma barra de chocolate amargo, uma colher de sopa de gengibre, dois cálices de licor de amendoim e o leite da mulher amada, à vontade.
Parede: Ovo de codorna. Cru. Com casca e tudo o mais.
* Manga manhosa:
Suco de manga batido durante 69 segundos com dois cálices de licor da pessoa amada e uma bola de sorvete de creme afrodisíaco, além de uma taça de vinho espumante.
Parede: Auroras e crepúsculos ao som de Vivaldi.
* Açaí Porreta:
Suco de açaí batido durante 55 segundos com três cálices de licor de chocolate, um pouco de mel e uma colher de sopa de proteinato, temperado com o sorriso do ser amado.
Parede: Queijo de coalho. Assado.
* Goiaba Escandalosa:
Uma taça de vinho do porto, sorvete de chocolate (duas bolas caprichadas) e uma goiaba. Mistura para ser batida durante 43 segundos. Sob o olhar do/a amado/a.
Parede: Queijo do sertão. Derretido.
* Caju Diabólico.
300ml de cachaça. Da boa. Topázio, Seleta, Samanaú, Rainha, Ferreira, Germana, tanto faz. Não precisa bater. Pode-se beber aos poucos, em três ou quatro talagadas.
Parede: Caju. Bastante caju.
E na entrada principal da Bodega,
um poema de Chico Doido de Caicó:
Reconheço: sou mentiroso dos bons
Mas uma coisa é tiro e queda
Queda e tiro sem talvez
Mulher comigo sempre terá vez.
litografia de
Jean-Baptiste Valadié
BALAIO PORRETA 1986
nº 2928
Rio, 10 de fevereiro de 2010
A luxúria é o pecado da carne e do espírito da carne. O Demônio da Luxúria é bem diverso do Demônio da Fornicação, embora muitas vezes ambos se fundem num só. ... O homem para pecar através da fornicação necessita, na pior das hipóteses, de um parceiro. Para pecar pela Luxúria, o homem se basta, não precisa de nada.
(Ieronimus Mosis, provincial na Toscana do séc. XII,
citado por Carlos Heitor CONY,
in Grandeza e decadência de um caçador de rolinhas,
cf. Os sete pecados capitais: Luxúria, 1964)
PARA UMA BIBLIOTECA PORRETA
( 46 / 50 )
Os sete pecados capitais (C.H. Cony & outros, 1964)
Abaixo as verdades sagradas (Bloom, 1987)
Código nacional de trânsito (Affonso Ávila, 1972)
Violão de rua: Caminhos para a liberdade (Vários, 1962)
Teoria da literatura (Todorov, 1965)
Chaves para o cinema (Amengual, 1971)
O prazer do texto (Barthes, 1973)
O écran demoníaco (Eisner, 1952)
Cinema e história (Ferro, 1977)
Linguagem e cinema (Metz, 1971)
Nota:
Os sete pecados capitais,
editados pela Civilização Brasileira,
foram escritos por
Guimarães Rosa (Soberba),
Otto Lara Resende (Avareza),
Carlos Heitor Cony (Luxúria),
Mário Donato (Ira),
Guilherme Figueiredo (Gula),
José Condé (Inveja) e
Lygia Fagundes Telles (Inveja).
( 47 / 50 )
A cidade e as serras (Eça de Queiroz, 1901)
Krazy Kat (Herriman, 1911)
A terra desolada (Eliot, 1922)
História do olho (Bataille, 1928)
Tarzan (Foster, 1929)
Crítica impura (Astrojildo Pereira, 1963)
Contos: Os norte-americanos (Vinicius de Morais, org., 1945)
Contos: Os ingleses (Rubem Braga, org., 1944)
Contos da velha e da nova Rússia (Vários, 1954)
Antologia cósmica (Fausto Cunha, org., 1981)
O CARNAVAL DA MINHA DOR
Cefas Carvalho
O carnaval da minha dor começou em uma sexta-feira ensolarada como têm início os carnavais - sejam dolorosos ou não - em um ano qualquer e em uma cidade igualmente qualquer (o carnaval é igual em qualquer cidade quando o objetivo é sofrer, e não se alegrar. Parafraseando Tolstói, todos os carnavais infelizes se parecem, os carnavais alegres é que são diferentes...).
Mas voltemos à minha dor... toda ela gerada pela Colombina, posto que eu era, novamente, o Pierrô. Há quantos carnavais vivíamos esta história insana, excitante, mal contada?... Havia uma década, suponho. Eu não sabia nada sobre ela, apenas seu nome - Miriam -, que ela revelou por um deslize enquanto fazíamos amor embaixo do palco das autoridades que assistiam ao desfile das escolas de samba na cidade de... deixemos para lá. E chamemos minha amada de Colombina, que é como sempre a chamei e como ela gosta de ser chamada (isso a excita, presumo).
O fato era que o que havia começado como uma fantasia (em todos os sentidos) passara a ser – pelo menos para mim – uma obsessão. Primeiro nos conhecemos, entre o confete, a serpentina, o álcool e o loló, como todos se conhecem durante a folia, entre a superficialidade e o desejo... depois o beijo, o desencontro e por fim o reencontro na noite de terça-feira e terminar a noite – e aquele carnaval – entre lençóis no meu quarto de hotel. Trocamos telefone, mas para quê?
Jamais nos telefonamos. A não ser na véspera do carnaval do ano seguinte, quando ela avisou que novamente se fantasiaria de Colombina e que queria me ver outra vez de Pierrô. Passamos o carnaval entre encontros e desencontros, ela com Arlequins, eu com Odaliscas... tentei brigar, mas ela só queria se divertir. Jurei que no carnaval seguinte não passaria mais por aquilo. Tolice. Uma semana antes da festa momesca, a Colombina me ligou dizendo em que cidade passaria o carnaval e lá fui eu atrás dela, rumo a prazeres carnais rápidos e uma dose considerável de sofrimento. Identifiquei-me com a música... "Um Pierrô apaixonado, que vivia só chorando, por causa de uma Colombina acabou chorando, acabou chorando...” (Pierrô Apaixonado, de Noel Rosa e Heitor dos Prazeres).
Lá pelo quatro ou quinto carnaval que passávamos da mesma maneira, encontrando e desencontrando entre ladeiras, becos e multidões, tomei coragem e a pedi em casamento. Ela riu, argumentando que eu sequer a conhecia e continuou sua caminhada de Colombina desvairada, à procura de outras bocas, outros braços, outros pierrôs... Mas, na quarta-feira de cinzas lá estava ela em meus braços... E eu tentando fazer com que nos víssemos em outro período que não no carnaval. Inútil. “Eu gosto das coisas assim...”, enfatizou, despindo suas roupas de Colombina. Enquanto ela pegava um táxi rumo ao aeroporto (já morávamos em cidades diferentes) "O Pierrô apaixonado chora pelo amor da Colombina..." (Pierrot, de Marcelo Camelo, da banda Los Hermanos).
Passam os meses e fevereiro se aproximou, como sempre, trazendo consigo o Carnaval. Não telefonei para a Colombina e tampouco ela me ligou. Fiquei em minha cidade, e vesti-me de Pierrô – pela última vez – para pular sozinho meu carnaval. Eis que então, entre lágrimas e cervejas, vi a Colombina – sim, só podia ser ela, era seu andar, seu jeito de mover os braços, de balançar os cabelos, de rir ao vento... - aos beijos com um Arlequim. Olhei fixamente para ela. Ela me viu e não esboçou qualquer reação. Era uma Colombina, mas, seria a minha Colombina? Que importava? Que mais havia a fazer? Comprei outra latinha de Skol e me entreguei à multidão que entoava uma marchinha qualquer, que aos meus ouvidos soava como a marcha fúnebre: eu estava condenado a ficar apaixonado pela imagem (literal e simbólica) da Colombina até o fim dos carnavais, ainda que toda Colombina que cruzasse meu infeliz caminho não fosse a minha... “Quanto riso, ó, quanta alegria, mais de mil palhaços no salão... O Pierrô está chorando pelo amor da Colombina no meio da multidão...”.
BODEGA DO CHICO DOIDO DE CAICÓ
Bebes & comes:
* Guaraná Doidão:
Guaraná em pó batido durante 83 segundos com 200ml de cachaça (Topázio ou Samanaú, preferencialmente), uma barra de chocolate amargo, uma colher de sopa de gengibre, dois cálices de licor de amendoim e o leite da mulher amada, à vontade.
Parede: Ovo de codorna. Cru. Com casca e tudo o mais.
* Manga manhosa:
Suco de manga batido durante 69 segundos com dois cálices de licor da pessoa amada e uma bola de sorvete de creme afrodisíaco, além de uma taça de vinho espumante.
Parede: Auroras e crepúsculos ao som de Vivaldi.
* Açaí Porreta:
Suco de açaí batido durante 55 segundos com três cálices de licor de chocolate, um pouco de mel e uma colher de sopa de proteinato, temperado com o sorriso do ser amado.
Parede: Queijo de coalho. Assado.
* Goiaba Escandalosa:
Uma taça de vinho do porto, sorvete de chocolate (duas bolas caprichadas) e uma goiaba. Mistura para ser batida durante 43 segundos. Sob o olhar do/a amado/a.
Parede: Queijo do sertão. Derretido.
* Caju Diabólico.
300ml de cachaça. Da boa. Topázio, Seleta, Samanaú, Rainha, Ferreira, Germana, tanto faz. Não precisa bater. Pode-se beber aos poucos, em três ou quatro talagadas.
Parede: Caju. Bastante caju.
E na entrada principal da Bodega,
um poema de Chico Doido de Caicó:
Reconheço: sou mentiroso dos bons
Mas uma coisa é tiro e queda
Queda e tiro sem talvez
Mulher comigo sempre terá vez.
DESERTO
Bosco Sobreira
[ in A Pedra e a Fala ]
afora o cheiro desta
voz
o corpo desta
voz
o transe desta
voz
tudo tão antigo
tudo tão eterno
tudo tão igual
(nada)
nada novo
há de nascer
sob o sol
afora esse deserto
(nada)
tudo
tão
nada
Bosco Sobreira
[ in A Pedra e a Fala ]
afora o cheiro desta
voz
o corpo desta
voz
o transe desta
voz
tudo tão antigo
tudo tão eterno
tudo tão igual
(nada)
nada novo
há de nascer
sob o sol
afora esse deserto
(nada)
tudo
tão
nada
UMA FORMIGUINHA
Henrique Pimenta
[ in Poivre ]
Henrique Pimenta
[ in Poivre ]
Uma formiga que se encontra à cama
Passeia nervosinha no xadrez,
Concentra-se ao lençol e é pela trama
Da mancha bem de pouco que se fez.
Distingue que há nas gotas uma gama
De mel e de salsuge e de acidez,
Que gosto!, delicia-se e se inflama
Com os restos de quem mama de uma vez,
À fome dos sentidos em ascenso,
À sede do sem senso muito tenso,
Que o leite foi batido pela enferma
No leito doidivanas, tão materna...
Sorvendo-o dissolvente se prosterna,
Formiga se vicia com esperma.
Passeia nervosinha no xadrez,
Concentra-se ao lençol e é pela trama
Da mancha bem de pouco que se fez.
Distingue que há nas gotas uma gama
De mel e de salsuge e de acidez,
Que gosto!, delicia-se e se inflama
Com os restos de quem mama de uma vez,
À fome dos sentidos em ascenso,
À sede do sem senso muito tenso,
Que o leite foi batido pela enferma
No leito doidivanas, tão materna...
Sorvendo-o dissolvente se prosterna,
Formiga se vicia com esperma.
DO TEU CHEIRO
Ademir Antonio Bacca
[ in Poesia Erótica ]
O gosto da tua pele
sal impregnado em meus lábios
que me mata de sede
à beira da fonte dos teus prazeres.
O teu gosto na minha boca
mel que sacia meus desejos
na hora derradeira
do medo de te perder
em meio aos lençóis.
O teu cheiro impregnado
no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim...
Ademir Antonio Bacca
[ in Poesia Erótica ]
O gosto da tua pele
sal impregnado em meus lábios
que me mata de sede
à beira da fonte dos teus prazeres.
O teu gosto na minha boca
mel que sacia meus desejos
na hora derradeira
do medo de te perder
em meio aos lençóis.
O teu cheiro impregnado
no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim...
10 comentários:
Meu caro Moacy,
Sinto-me premiado por sua generosa divulgação de meu texto. Melhor ainda por estar em tão boa companhia.
Muio obrigado, mais uma vez!
Forte abraço.
mestre,
já se tornou o balaio uma leitura diária para mim. gosto do formato, da informação, da divulgação de outros poetas, das ideias que você espalha.
as vezes venho com a pressa-inimiga-da-perfeição e não comento, para não me afobar nas palavras, mas leio sempre.
a forma com que você desenha o enredo do post é admirável e eu me encanto com sua habilidade em fazer as amarras entre as coisas.
os três poetas escolhidos... show!
p: a formiguinha do henrique é um capítulo extra na genialidade do bardo.
um beijo, querido.
Mestre Moa,
prazer gigantesco o que me compõe ao nosso balai.
Obrigado pela divulgação!
Parabéns os colaboradores!!!
(Ah, Betina, valeu!)
Caraca, a bodega do Chico Doido é seviciante. Cony, sacerdote da luxúria. Ademir, Bosco, Cefas e o Henrique, cenário de talentos. Abraço.
Bela essa litografia, como belo o texto de Cefas. Li há muitos anos Os Sete Pecados Capitais. E nunca esqueci o início do conto de Cony: "Papai, o que é sacanagem"? Um abraço, Moacy.
Mestre Moacy, obrigado pela ótima companhia que deste ao meu conto. E valeu o comentário lá no Noticiando. Se é para mudar nome de rua, que mudemos o nome da Ayrton Senna e deixemos a rua dos Tororós em paz. Abração.
eu ainda não sei como não havia lido Bosco, estando aqui de ladinho; e Bacca, sóis, evoé Baco. Lembro que da prima vez escolhi o açaí, salvo engano. Lembro ainda dizer: vai sem o amado. Ora que coisa, tempos (tempotempo) depois... hm, fico com o gauraná que tenho aos montes e.. a manga manhosa por motivos óbvios e, a goiaba escandalosa pela cronômetragem atraente. será que eu vou ficar bêbeda?
bem, caso morra (e eu me recuso a antes dos 103 e mais 40), seria uma boa: encontrava o cdc e o presenteava com meu "melancianabunda", uma delícia de beber.
aiai, viu. calor aqui.
Que bela lembrança a de "Os Sete Pecados Capitais"... E muito bom todo o tom erótico por aqui, desde a mais que viva e multicolorida litografia até a formiguinha mais que sacana do bardo Pimenta!
Eis que seguem os poemas sobre o amor nos Morcegos: até pensei em publicar por lá uma outra decalogia que fiz, com tema erótico - quem sabe o grande concretista não as acha bacanas, né? No aguardo da ilustre visita! Abração, caro Moacy!
Oi Moacy!
Pela primeira vez aprendi o que é LUXÚRIA! Grata, Mestre!
Henrique Pimenta em destaque!
Bosco idem!
Amei as receitas.
Beijos
Mirse
bom carnaval, moço.
um cheiro
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