Eis, acima, em fotomontagem extraída de blogues tricolores,
duas das minhas maiores paixões, entre pouquíssimas outras.
[ Clique na imagem para me ouvir, em pleno Maraca,
no meio da torcida tricolor. Ou clique aqui para me ouvir,
ao lado de milhares de vozes, na vitória contra o Boca, em 2008 ]
Sim, é verdade, eu estava no Maracanã em 1969,
ao lado de quase 200 mil pessoas, para ver o
maior Fla x Flu de todos os tempos.
Sim, é verdade, chorei de emoção
ao ver, pela primeira vez, o Fluminense campeão.
No dia seguinte, ainda em estado de graça,
eu lia com rara felicidade a crônica
de Nelson Rodrigues sobre o memorável jogo.
(Moacy Cirne)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2959
Natal, 13 de março de 2010
BACANTE
Iracema Macedo
[ in Lance de dardos, 2000 ]
Em meu ninho longínquo
início ventos
invento cios
canto e danço em volta do fogo
transformo meu leite em vinho
e ofereço meu corpo para os lobos
O POTENGI
Nei Leandro de Castro
[ in Autobiografia, 2008 ]
Esse rio é uma loucura,
esse rio é um assombro,
já fiz amor no seu leito
com água pelos meus ombros,
tendo ao lado doze botos
me fazendo companhia,
rindo seus risos de boto
sob o sol do meio-dia.
Esse rio não existe,
é ilusão, pura magia.
Um dia levei num barco
a paixão de Margarida,
o Potengi ficou doido,
lambeu a mulher querida
e quase que ele me afoga
em treze redemoinhos,
cuspiu lodo nos meus olhos,
fez ondas, fez burburinho.
Esse rio é tão bonito
que perdôo sua loucura.
Ele afoga o pôr-do-sol
e corre à minha procura.
POEMA FAMINTO
Lou Vilela
[ in Nudez Poética ]
teu hálito é mar de sargaços:
quente, viscoso, salgado...
envolve, invade e abocanha
- um poema faminto.
ODISSÉIA
Hildeberto Barbosa Filho
[ in Eros no Aquário, 2002 ]
Só um poeta
é capaz de atravessar
desertos
em busca de um oásis
de palavras.
POEMA
Mariana Botelho
[ in Suave Coisa ]
findo o dia
minhas pernas vão para casa
vão chorando
querem esquecer o caminho
PASSIONAIS
Líria Porto
[ in Tanto Mar ]
para se dançar um tango
é preciso mais que música
técnica luzes
há que se rastrear o cheiro o olhar
a pele as pernas a sombra do parceiro
e com muita elegância beber-lhe
a alma
RUBRO BREAKFAST
Assis Freitas
[ in Mil e Um Poemas ]
O hálito da manhã
Perdura ainda nos lençois
Enquanto o Sol ainda faz saliva
Em nossos olhos
FALHA
Jeanne Araújo (RN)
Faltou um detalhe. Eu sei.
E é da cor ocre do espanto.
É que faltou-me encanto
Talvez coragem, talvez...
Bem sei que faltou um detalhe.
Mas não me incrimine.
Nem espalhe.
O OLVIDO E O OUVIDO
Carito
[ in Os Poetas Elétricos ]
não dê olvido
à cabeça.
ao contrário, lembre-se
não se esqueça
e tire de letra:
uma letra muda,
faz uma diferença
gritante!
disso eu não duvido
sou todo ouvido.
POEMA
Aroeira
[ in Olivrão ]
Hoje eu procurei o seu cheiro
nos meus lençóis.
Encontrei a lembrança.
POEMA
Martha Galrão
[ in Maria Muadiê ]
Do coração
à boca
o rastro
é curto
Engulo palavra
cuspo fogo
Engulo fogo
palavra, eu cuspo
UM ESTRANHO GOSTO
Sheyla Azevedo
[ in Bicho Esquisito ]
Gostava de lamber lágrimas. No começo tinha nojo de ver aquele líquido meio mar, meio leite, escorrendo por entre as planícies da face. Mas, depois, ao experimentar pela primeira vez, não quis mais parar. Gostava de ver a tristeza se decantando em sal. Às vezes, aqueles rostos traziam outros gostos: de emoção, de paixão, verdade, grito, desejo. Lamber lágrimas era seu esporte predileto. Talvez porque delas extraísse as histórias que nunca fora capaz de viver. Não por incompetência, mas porque não sabia chorar.
ESQUECIMENTO
Marize Castro
[ in Esperado ouro, 2005 ]
Quem me inundou esqueceu de orar para as estrelas.
O ESPECTADOR E A ATRIZ
Francisco Sobreira
[ in Luzes da Cidade ]
Sempre que vejo a atriz sozinha em cena,
me lembro daquele filme de Buster Keaton.
E tenho vontade de penetrar na tela.
PROFECIA
Paulo Jorge Dumaresq
[ in Nariz de Defunto ]
Eu poeto
enquanto profetizo
o instante
em que me engravidarás
os sentidos.
De outro modo,
como eu,
teu bardo,
sentiria a dimensão
das tuas entranhas?
POEMA de
CHICO DOIDO DE CAICÓ
[ in 69 poemas de Chico Doido de Caicó, 2002 ]
Amiga de bem trepar
Queres foder hoje
Até o mundo acabar?
Ou queres foder depois
Pros lados d'além-mar?
Amiga de bem querer
Queres ser chupada hoje
Até parar de chover?
Ou que queres ser chupada depois
Pra ser fudida e foder?
Oh amiga, minha amiga,
O que seria de mim sem você.
met4pl4g!o não:
POSSESSE-SE DE PRA DADÁ PRA CÁ, DADÁ PRA LÁ
Nina Rizzi
[ in Ellenismos ]
leia nina rizzi como se estivesse
ouvindo naná vasconcelos.
assista carne trêmula
como se nina rizzi te ensaboasse.
recite nina rizzi como se estivesse
comendo salsinha, castanha ou chocolates.
ouça as suítes para violoncelo de bach como se estivesse
comendo nina rizzi.
POEMA PARA UM OLHAR
Manoel Cordeiro
Você é a mais perfeita tradução dos meus sonhos.
duas das minhas maiores paixões, entre pouquíssimas outras.
[ Clique na imagem para me ouvir, em pleno Maraca,
no meio da torcida tricolor. Ou clique aqui para me ouvir,
ao lado de milhares de vozes, na vitória contra o Boca, em 2008 ]
Sim, é verdade, eu estava no Maracanã em 1969,
ao lado de quase 200 mil pessoas, para ver o
maior Fla x Flu de todos os tempos.
Sim, é verdade, chorei de emoção
ao ver, pela primeira vez, o Fluminense campeão.
No dia seguinte, ainda em estado de graça,
eu lia com rara felicidade a crônica
de Nelson Rodrigues sobre o memorável jogo.
(Moacy Cirne)
BALAIO PORRETA 1986
n° 2959
Natal, 13 de março de 2010
BACANTE
Iracema Macedo
[ in Lance de dardos, 2000 ]
Em meu ninho longínquo
início ventos
invento cios
canto e danço em volta do fogo
transformo meu leite em vinho
e ofereço meu corpo para os lobos
O POTENGI
Nei Leandro de Castro
[ in Autobiografia, 2008 ]
Esse rio é uma loucura,
esse rio é um assombro,
já fiz amor no seu leito
com água pelos meus ombros,
tendo ao lado doze botos
me fazendo companhia,
rindo seus risos de boto
sob o sol do meio-dia.
Esse rio não existe,
é ilusão, pura magia.
Um dia levei num barco
a paixão de Margarida,
o Potengi ficou doido,
lambeu a mulher querida
e quase que ele me afoga
em treze redemoinhos,
cuspiu lodo nos meus olhos,
fez ondas, fez burburinho.
Esse rio é tão bonito
que perdôo sua loucura.
Ele afoga o pôr-do-sol
e corre à minha procura.
POEMA FAMINTO
Lou Vilela
[ in Nudez Poética ]
teu hálito é mar de sargaços:
quente, viscoso, salgado...
envolve, invade e abocanha
- um poema faminto.
EPICENTRO
Mercedes Lorenzo
[ in Cosmunicando ]
caladas
há palavras morando em minhas mãos
onde um gráfico sísmico
se desenha tradução
Mercedes Lorenzo
[ in Cosmunicando ]
caladas
há palavras morando em minhas mãos
onde um gráfico sísmico
se desenha tradução
BOM DIA
Vivi Fernandes de Lima
[ in Atos da folia, inédito ]
Não há bom dia mais perfeito
do que a minha cara de bem comida
refletida no espelho.
Vivi Fernandes de Lima
[ in Atos da folia, inédito ]
Não há bom dia mais perfeito
do que a minha cara de bem comida
refletida no espelho.
ODISSÉIA
Hildeberto Barbosa Filho
[ in Eros no Aquário, 2002 ]
Só um poeta
é capaz de atravessar
desertos
em busca de um oásis
de palavras.
POEMA
Mariana Botelho
[ in Suave Coisa ]
findo o dia
minhas pernas vão para casa
vão chorando
querem esquecer o caminho
AUTOFLAGELO
Suzana Vargas
[in Caderno de outuno, 2ª ed., 1998 ]
Na mesa:
o pão, o leite, a manteiga
e o
Nescafé
insolúvel dos meus dias.
Suzana Vargas
[in Caderno de outuno, 2ª ed., 1998 ]
Na mesa:
o pão, o leite, a manteiga
e o
Nescafé
insolúvel dos meus dias.
GOSTO
de Maria Maria
[ in Espartilho de Eme ]
Gosto mesmo do imprevisível:
dos beijos suspensos no ar,
da voz que fala em silêncio;
do olho que diz sem falar.
Gosto mesmo do olhar,
da voz e do toque,
da língua e do choque.
Gosto...
de Maria Maria
[ in Espartilho de Eme ]
Gosto mesmo do imprevisível:
dos beijos suspensos no ar,
da voz que fala em silêncio;
do olho que diz sem falar.
Gosto mesmo do olhar,
da voz e do toque,
da língua e do choque.
Gosto...
VIRGOLINO
Jarbas Martins
a Manoel Onofre Jr.
A estrela como um ultraje no chapéu.
Já não bastava? Em sua carne fria
trazia assinalado outro troféu:
a morte, essa jocosa companhia.
No horizonte de pedra e cascavel
pressagiava, ao sol, o irado Dia;
mais aquém, as pegadas de Lusbel
que o seu único olho entrevia.
Acovardado, sim. Mas que esperto!
Adotara o punhal, o chão deserto,
o rosário, o bornal e a quizília.
Esconjurava a noite e a quadrilha
dos remorsos. Mas Deus (que é santo velho)
decretou a irrisão como evangelho.
Jarbas Martins
a Manoel Onofre Jr.
Já não bastava? Em sua carne fria
trazia assinalado outro troféu:
a morte, essa jocosa companhia.
No horizonte de pedra e cascavel
pressagiava, ao sol, o irado Dia;
mais aquém, as pegadas de Lusbel
que o seu único olho entrevia.
Acovardado, sim. Mas que esperto!
Adotara o punhal, o chão deserto,
o rosário, o bornal e a quizília.
Esconjurava a noite e a quadrilha
dos remorsos. Mas Deus (que é santo velho)
decretou a irrisão como evangelho.
PASSIONAIS
Líria Porto
[ in Tanto Mar ]
para se dançar um tango
é preciso mais que música
técnica luzes
há que se rastrear o cheiro o olhar
a pele as pernas a sombra do parceiro
e com muita elegância beber-lhe
a alma
RUBRO BREAKFAST
Assis Freitas
[ in Mil e Um Poemas ]
O hálito da manhã
Perdura ainda nos lençois
Enquanto o Sol ainda faz saliva
Em nossos olhos
FALHA
Jeanne Araújo (RN)
Faltou um detalhe. Eu sei.
E é da cor ocre do espanto.
É que faltou-me encanto
Talvez coragem, talvez...
Bem sei que faltou um detalhe.
Mas não me incrimine.
Nem espalhe.
O OLVIDO E O OUVIDO
Carito
[ in Os Poetas Elétricos ]
não dê olvido
à cabeça.
ao contrário, lembre-se
não se esqueça
e tire de letra:
uma letra muda,
faz uma diferença
gritante!
disso eu não duvido
sou todo ouvido.
POEMA
Aroeira
[ in Olivrão ]
Hoje eu procurei o seu cheiro
nos meus lençóis.
Encontrei a lembrança.
POEMA
Martha Galrão
[ in Maria Muadiê ]
Do coração
à boca
o rastro
é curto
Engulo palavra
cuspo fogo
Engulo fogo
palavra, eu cuspo
UM ESTRANHO GOSTO
Sheyla Azevedo
[ in Bicho Esquisito ]
Gostava de lamber lágrimas. No começo tinha nojo de ver aquele líquido meio mar, meio leite, escorrendo por entre as planícies da face. Mas, depois, ao experimentar pela primeira vez, não quis mais parar. Gostava de ver a tristeza se decantando em sal. Às vezes, aqueles rostos traziam outros gostos: de emoção, de paixão, verdade, grito, desejo. Lamber lágrimas era seu esporte predileto. Talvez porque delas extraísse as histórias que nunca fora capaz de viver. Não por incompetência, mas porque não sabia chorar.
ESQUECIMENTO
Marize Castro
[ in Esperado ouro, 2005 ]
Quem me inundou esqueceu de orar para as estrelas.
O ESPECTADOR E A ATRIZ
Francisco Sobreira
[ in Luzes da Cidade ]
Sempre que vejo a atriz sozinha em cena,
me lembro daquele filme de Buster Keaton.
E tenho vontade de penetrar na tela.
PELEJA
Hercília Fernandes
[ in HF Diante do Espelho ]
estou farta de tanta peleja
de tanta manobra à fria mesa
de tanta sobra em falta de gentileza
de tanta humanidade...
Hercília Fernandes
[ in HF Diante do Espelho ]
estou farta de tanta peleja
de tanta manobra à fria mesa
de tanta sobra em falta de gentileza
de tanta humanidade...
SÃO SERIDÓ AMADO
João da Mata Costa
Moxotó, camará, catingueira
Sustentam a vida
A chuva acorda a terra num
Odor de zimbro e chumbo
Meu sertão caritó
Serra Negra, Acari.
Caicó e Jardim do Seridó
Thomas - o filho - cronista
De homens-ferros,
Cachimbos, galegos
Judeus e Portugueses
A rede suspende a vida – letargia -morte
Meu avô morreu de cezão aos 33 anos
O bisavô mestre-escola
Minha avó dormia só uma madorna e
Faleceu de arteriosclerose.
Mamãe solidão
Vivendo estamos doendo
Não há fim para essa lembrança.
Engenho torto
Açúcar o sangue
Chouriço espécie
O sol a carne
Queijo de coalho e lingüiça
Fu-deu? Não, não foi Deus
Ninguém entende
Sefus gões
Quadrivium
Guerra - o Padre
Sant´Anna; ensina
esse menino!
CÁLICE
Adrianna Coelho
[ in Metamorfraseando ]
Para Adriana Sunyata
da nossa entrega cotidiana
àqueles deuses embriagados
e aos casulos de borboletas
às folhas que caíram
e aos raios de luz
na penumbra dos sonhos
às nossas intenções aladas
e a tudo que era aveludado
vermelho e sanguíneo
como mosto
ou como vinho
só me resta um vazio
num cálice cheio
de poesias caladas
João da Mata Costa
Moxotó, camará, catingueira
Sustentam a vida
A chuva acorda a terra num
Odor de zimbro e chumbo
Meu sertão caritó
Serra Negra, Acari.
Caicó e Jardim do Seridó
Thomas - o filho - cronista
De homens-ferros,
Cachimbos, galegos
Judeus e Portugueses
A rede suspende a vida – letargia -morte
Meu avô morreu de cezão aos 33 anos
O bisavô mestre-escola
Minha avó dormia só uma madorna e
Faleceu de arteriosclerose.
Mamãe solidão
Vivendo estamos doendo
Não há fim para essa lembrança.
Engenho torto
Açúcar o sangue
Chouriço espécie
O sol a carne
Queijo de coalho e lingüiça
Fu-deu? Não, não foi Deus
Ninguém entende
Sefus gões
Quadrivium
Guerra - o Padre
Sant´Anna; ensina
esse menino!
CÁLICE
Adrianna Coelho
[ in Metamorfraseando ]
Para Adriana Sunyata
da nossa entrega cotidiana
àqueles deuses embriagados
e aos casulos de borboletas
às folhas que caíram
e aos raios de luz
na penumbra dos sonhos
às nossas intenções aladas
e a tudo que era aveludado
vermelho e sanguíneo
como mosto
ou como vinho
só me resta um vazio
num cálice cheio
de poesias caladas
ESFINGE
Marcelo Novaes
[ in Prosas Poéticas ]
Desde quando é ouvinte, nem sei. Nem sei desde quando. Mas ouve. E nem é mais o córrego que corre. Os homens vão ao bar quebrar os cascos. Não bebem mais. Você, com seu copo e seu espaço, continua a ouvi-los. Nem sei por que. Mas ouve. E não desiste. Teu ouvido é tato: o mundo, Esfinge.
Marcelo Novaes
[ in Prosas Poéticas ]
Desde quando é ouvinte, nem sei. Nem sei desde quando. Mas ouve. E nem é mais o córrego que corre. Os homens vão ao bar quebrar os cascos. Não bebem mais. Você, com seu copo e seu espaço, continua a ouvi-los. Nem sei por que. Mas ouve. E não desiste. Teu ouvido é tato: o mundo, Esfinge.
PROFECIA
Paulo Jorge Dumaresq
[ in Nariz de Defunto ]
Eu poeto
enquanto profetizo
o instante
em que me engravidarás
os sentidos.
De outro modo,
como eu,
teu bardo,
sentiria a dimensão
das tuas entranhas?
POEMA de
CHICO DOIDO DE CAICÓ
[ in 69 poemas de Chico Doido de Caicó, 2002 ]
Amiga de bem trepar
Queres foder hoje
Até o mundo acabar?
Ou queres foder depois
Pros lados d'além-mar?
Amiga de bem querer
Queres ser chupada hoje
Até parar de chover?
Ou que queres ser chupada depois
Pra ser fudida e foder?
Oh amiga, minha amiga,
O que seria de mim sem você.
met4pl4g!o não:
POSSESSE-SE DE PRA DADÁ PRA CÁ, DADÁ PRA LÁ
Nina Rizzi
[ in Ellenismos ]
leia nina rizzi como se estivesse
ouvindo naná vasconcelos.
assista carne trêmula
como se nina rizzi te ensaboasse.
recite nina rizzi como se estivesse
comendo salsinha, castanha ou chocolates.
ouça as suítes para violoncelo de bach como se estivesse
comendo nina rizzi.
POEMA PARA UM OLHAR
Manoel Cordeiro
Você é a mais perfeita tradução dos meus sonhos.
22 comentários:
Senhor Moacy Cirne,
venho através desta dizer que o presente balaio é das coisas mais lindas que já se fez ler por esta incauta que lhe fala. Até parece mesmo que hoje é o dia da poesia. E é, pois sim.
Oh, é pra se ajoelhar. E eu aqui, no colégio de padres indo à uma específica de filosofia. MAs vale, que ouço: "finalmente uma filosofia praa'lém religião". A gente vai de porandubas dialéticas, camarada.
Um beijo e um lindolindo dia, cheio de poesia em nossos caminhos, que aqui trem também. Lá no Titãzinho, praia do serviluz que o governo do Estado está querend desapropriar para a construção de um estaleiro. Argh.
E um cheiro :)
gostei do poema da suzana vargas. beijos, pedrita
Meu caro,
Fiquei com a impressão de que você quis antecipar sua homenagem ao Dia da Poesia, que se comemora amanhã. O Balaio está recheado de poesia e eu aí no meio de tanta gente boa. O que só me dá motivos para ficar envaidecido e agradecido. Um abraço.
Moa,
Vim te ler e qual não é a minha surpresa!? Não sabia que o meu poema faminto ‘balaiava’ neste sábado, véspera de meu aniversário. Sim, sim... aniversario no dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia, um presente! - outro presente é estar aqui neste balaio, numa bela e quente manhã, ao lado de tanta gente que admiro. ;)
Obrigada, meu querido! Você sempre nos brinda com excelentes postagens.
Beijão ‘procê’!
pêesse: umas pequenas correções...
- envolve, invade, abocanha;
- após faminto, um ponto.
Só posso dizer: Bravo! O Balaio arrasou! O Flu também, né? Parabéns, Moacyr, pelo brilhantismo dos poemas. beijo.
Diante deste Balaio emudeço,não há palavras ou melhor elas já estão postas para degustação.
P.s. Mestre no meu poema o segundo verso saiu truncado: Enquangto o Sol ainda faz saliva. Na verdade é "enquanto o sol faz saliva". Mais uma vez obrigado por me fazer pertencente a estes e estas poetas tão seletos. Abraço.
Tudo tá lindo, mas um destaque especial para o potengi de Nei Leandro de Castro...
um beijo grande e feliz dia da poesia para você!
S.
ó xente - esse é um balaio de gatos e gatas - a fina flor...
agora falo sério - que beleza, moacy! e obrigada por me incluires dentro desta!!!
besos!
Saudações Moacy,
QUE BALAIO BALAIO BALAIO
PARABÉNS
PORRETA
PORRETA
PARABÉNS
POESIA
POESIAS
TODAS
POEMAS
POEMAS
TODOS
PROCESSO
PROCESSO
PARABÉNS
VOCÊ TODAS TODOS
beijo
Que lindo Balaio
Beijo o coração de todos os poetas
damata
Então, o Sr. vê o céu daquela forma? Fale-me mais a respeito...
Eita, Moacy! Que Balaio Porreta, heim!!! Obrigado por me escalar para esse maravilhoso jogo de palavras! Fico feliz e envaidecido por fazer parte de tão seleto time! Feliz dia da poesia todo dia para todos!!!
Moa,
Isso aqui hoje tá uma chuva de poemas. Ou de fogos.
O céu é tricolor.
Abração.
Moa, queridíssimo... eu já comecei abrindo o vídeo do canto da torcida tricolor, e mesmo sem ser torcedora, me arrepiei dos pés à cabeça... cacete!!
Depois fui mergulhando nesse verdadeiro mar de poesia, isso aqui hoje tá sem explicação, tá mesmo de ajoelhar, como disse a Nina... é uma prece poética em mil faces, mil vertentes, mil estilos e sensibilidades.
E eu estar aí no meio, que puta honra!! Me desculpa mas só falando um palavrão pra enfatizar apropriadamente o que é estar na companhia dessa gente toda que eu admiro, leio e curto.
Arrepiante balaio, memorável!
Teu capricho pra nós é de uma delicadeza sem par.
um beijo.
Caríssimo, obrigado por homenagear tantos bons poetas e também, claro, pela parte que me cabe nesse latifúndio. Um grande Dia da Poesia para nós.
Caramba!!
Entrei aqui e fui lendo todos esses poemas (até um meu!) e também li Chico Doido, que adoro... Muito bom essa balaiada. Obrigada - por tudo isso.
P.S. me liga.
cheiros
Moacy, acho que hoje é seu aniversário, né? Parabéns pelo dia especial. Na verdade, quem ganhou um presente fui eu. Encontrei numa banca em Caicó o livro "A invenção de Caicó" de sua autoria. Comprei na mesma hora. A disponibilidade da obra (me parece que tinha em todas as bancas) é devido o concurso público que será realizado pela Prefeitura Municipal pedir conhecimentos sobre a história de Caicó para alguns cargos. Além do seu tinha um de Olavo de Medeiros Filho e outro de Dom José Adelino Dantas. Foi uma grata surpresa para mim.
Sim, é verdade, caro Romário,
hoje, dia 13, é o meu aniversário.
Daí porque resolvi presentear vários amigos (mas não todos; seria impossível) com seus próprios poemas através do Balaio.
Um grande abraço.
Mestre Moa!
Ontem quando acabei de comentar, acabou a conexão aqui na Barra, onde passo uma "chuva"
Gostaria de parabenizar a bela bela postagem, onde vibrei com o FLUZÃO! Não há coisa mais linda que uma torcida, é ali que mora a união e o amor. Belíssimo vídeo e deu para ver e ouvir você no meio do Maraca! LINDO!
Todos os poemas maravilhosos! Excelente seleção!
Hoje, parabenizo-o pelo seu níver. Saúde e Paz!
Beijos
Mirse
Mestre,
Perdi a oportunidade de desejar-lhe felicidades em seu dia... Que pena! Estive aqui, mas não sabia que você aniversariava no dia 13. Contudo, todo dia é dia de ser feliz, né?! Desejo Tudo de bom 'procê' hoje e sempre!
Um grande abraço!
parabéns, Moacy. cê caprichou na seleção de poemas, hein? mas tinha que ser, né? nesse dia tão especial...
me atrasei, eu sei, mas tava lembrada, só não tinha computador em mãos pra lhe desejar um feliz aniversário!
um beijo
Gosto muito da seleção de poemas que pintam aqui. Sempre. :)
Foi legal poder ler algo de Adrianna Coelho por aqui... Saudade da poesia dessa moça... :)
1[]!
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