Imagem: Haleh Bryan
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BALAIO PORRETA 1986
n° 2185
Rio, 13 de dezembro de 2007
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BALAIO PORRETA 1986
n° 2185
Rio, 13 de dezembro de 2007
PEQUENO ATO DE AMOR I
Sheila Azevedo
[ in Bicho Esquisito ]
você é doce
triste
velho
criança
nuvem.
o homem que eu escolho
(todos os dias)
para ser meu
(um dia)
BANDIDO
Ada Lima
[ in Menina Gauche ]
Ele me levou tudo
das palavras escondidas
às roupas no varal
Sutil
como um serial killer.
(RE)LEITURAS DO MOMENTO
Grande e estranho é o mundo, de Ciro Alegría. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1981, 424p.
O que sobrou do paraíso, de Jean Delumeau. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo : Companhia das Letras, 2003, 566p.
Sheila Azevedo
[ in Bicho Esquisito ]
você é doce
triste
velho
criança
nuvem.
o homem que eu escolho
(todos os dias)
para ser meu
(um dia)
BANDIDO
Ada Lima
[ in Menina Gauche ]
Ele me levou tudo
das palavras escondidas
às roupas no varal
Sutil
como um serial killer.
(RE)LEITURAS DO MOMENTO
Grande e estranho é o mundo, de Ciro Alegría. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1981, 424p.
O que sobrou do paraíso, de Jean Delumeau. Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo : Companhia das Letras, 2003, 566p.
A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS
Pequena estética, de Max Bense. Trad. Haroldo de Campos & outros. São Paulo : Companhia das Letras; EDUSP, 1971, 234p. /Coleção Debates, 30/ [] Uma das "bíblias teóricas" da poesia construtivista dos anos 50 e 60, renegada, então, pelo poema/processo. Mas a sua importância crítica é inegável para se entender parcela da vanguarda literária produzida entre nós e na Europa em anos de intensa agitação cultural: no caso brasileiro, anos de poesia concreta, de bossa nova, da construção de Brasília, de cinema novo (posteriormente, anos de tropicália e de poema/processo). Trata-se de uma estética fundada na semiótica abstrata, de matriz peirceana, marcadamente formalista. De qualquer modo, sua Teoria do Texto (p.171-3) e sua compreensão dos Textos visuais (p.175-9) ainda nos parecem significativas.
Pequena estética, de Max Bense. Trad. Haroldo de Campos & outros. São Paulo : Companhia das Letras; EDUSP, 1971, 234p. /Coleção Debates, 30/ [] Uma das "bíblias teóricas" da poesia construtivista dos anos 50 e 60, renegada, então, pelo poema/processo. Mas a sua importância crítica é inegável para se entender parcela da vanguarda literária produzida entre nós e na Europa em anos de intensa agitação cultural: no caso brasileiro, anos de poesia concreta, de bossa nova, da construção de Brasília, de cinema novo (posteriormente, anos de tropicália e de poema/processo). Trata-se de uma estética fundada na semiótica abstrata, de matriz peirceana, marcadamente formalista. De qualquer modo, sua Teoria do Texto (p.171-3) e sua compreensão dos Textos visuais (p.175-9) ainda nos parecem significativas.
9 comentários:
Nossa! Moacy você é um menino desses, do poema (Único. Todos os dias).
Obrigadíssima! abraço, Sheyla
Moacy, venha visitar sempre... Adorei a imagem de hoje.
Adorei os dois poemas.
Um beijo grande...
Imagem belíssima, como sempre!
Grata, grata, Moacy.
E Sheyla, de parabéns!
Abraço.
Ada
Amei o testo da Sheila. Simples. Nu. Lindo!
A poesia de Sheyla e a poesia de Ada, juntas: link natural no lago do Cirne... Simples e belas flores do balaio!
Por aqui sempre encontro excelentes imagens e textos brilhantes.
Bom para os olhos e a alma!
Beijinhossss
Bela mulher, Moacy, numa bela foto. E bom o poema de Sheila Azevedo. Abraços.
Amei as imagens todas e os séculos escondidos nas fotografias de eus desconhecidos. Gosto muito desse balaio. Beijos, Maria Maria.
Aprendi Ada aqui no Balaio. Gosto demais!
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