Casablanca.
Casablanca?
(Versão/recriação: Moacy Cirne)Casablanca?
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BALAIO PORRETA 1986
n° 2400
15 de agosto de 2008
A vida na sua totalidade me ensinou como grande lição que é impossível assumi-la sem risco. E é assim que eu vivo.
(Paulo FREIRE, citado por Marcius Cortez,
in O golpe na alma, 2008)
CASABLANCA
Adriano de Sousa
[ in Poesia. Natal, 2008 ]
play, sam
play as time goes by
porra, estou farto de ouvir esses velhos escrotos
citando-me em falas que não são minhas
e que eles rolam entre os dedos
como ranho de nostalgia impotente
por uma nuvem de vestido azul
um mcguffin sentimental de merda
para fazê-la engolir sem engulhos
a porra da propaganda de guerra
a porra da aliança dos babacas franceses
com os babacas do meu país
play, sam
play as time goes by
se ela pode eu também posso, caralho
Adriano de Sousa
[ in Poesia. Natal, 2008 ]
play, sam
play as time goes by
porra, estou farto de ouvir esses velhos escrotos
citando-me em falas que não são minhas
e que eles rolam entre os dedos
como ranho de nostalgia impotente
por uma nuvem de vestido azul
um mcguffin sentimental de merda
para fazê-la engolir sem engulhos
a porra da propaganda de guerra
a porra da aliança dos babacas franceses
com os babacas do meu país
play, sam
play as time goes by
se ela pode eu também posso, caralho
A COPA
Carmen Vasconcelos
[ in Substantivo Plural ]
Não se fala de boca cheia!
E é com molho de pimenta
que um prato se tempera,
não com assuntos desagradáveis.
Às vezes, uma folha de bananeira
e um camaleão
achavam de espiar pela janela da copa.
No depois,
as bananeiras foram cortadas.
O camaleão, que habitava o pomar
e as fantasias da menina brumosa,
sumiu do mapa
da minha casa.
Carmen Vasconcelos
[ in Substantivo Plural ]
Não se fala de boca cheia!
E é com molho de pimenta
que um prato se tempera,
não com assuntos desagradáveis.
Às vezes, uma folha de bananeira
e um camaleão
achavam de espiar pela janela da copa.
No depois,
as bananeiras foram cortadas.
O camaleão, que habitava o pomar
e as fantasias da menina brumosa,
sumiu do mapa
da minha casa.
6 comentários:
Ah, Casablanca. Um dos maiores exemplos, se não o maior, de como o cinema americano fazia filmes comerciais com dignidade. Você está em Natal? Um abraço.
Bela "recriação"!
Grandes textos!
Abraço
Nem sei quantas vezes vi Casablanca, e nunca perde o charme.
Bons poemas, Moacy.
Um ótimo fim de semana, um beijo.
Oi seu moço!
Nossa, faz tempo que não vejo seus blogs... Me desculpa mesmo.
Bom, queria aproveitar e já tocar no assunto... Eu leio feeds, e não acho links pra adicionar à minha lista de blogs, nem consigo botar seus sites.... Por acaso você desativou seus feeds?
Poderia reativá-los? Seria mais bacana pra mim :).
Um abraço
Tati
belas aquisições de poemas no Balaio. besos, S.
Porra, Sam, mais uma vez. Pelos velhos tempos.
Abração.
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