quinta-feira, 14 de agosto de 2008


Ponta Negra:
a Natal que todos conhecem
Foto:
autoria desconhecida,
como desconhecida, para muitos,
é a Natal dos velhos tempos:
o Grande Ponto,
por exemplo,
em foto de Jaeci Emereciano


BALAIO PORRETA 1986
n° 2399
14 de agosto de 2008

Natal é uma cidade cercada de mar e de verde. Além da vegetação que cobre as dunas, há cajueiros, mangueiras, siriguelas, jambeiros, sapotizeiros, coqueiros e pitombeiras. Para realçar as cores do mar e das árvores, um sol que cobre
a cidade o ano inteiro.

(Maria Conceição Pinto de GÓES.
A aposta de Luiz Ignácio Maranhão Filho, 1999)


POESIA QUE TE QUERO POEMA
POEMA QUE TE QUERO POESIA


de JOÃO ANDRADE (RN)

Não escrevo
porque quero,
os versos se formam
em mim,
eu só espero.

[][][]

Sou como as estações,
no inverno, inverno
na primavera,
primavero

[ in Preá. Natal, nº 9, dezembro de 2004 ]


A POESIA POPULAR DE ZÉ LIMEIRA (PB)

Eu me chamo Zé Limeira
Da Paraíba falada,
Cantando nas Escritura,
Saudando o pai da coalhada,
A lua branca alumia,
Jesus, José e Maria,
Três anjos na farinhada.
Jesus foi home de fama
Dentro de Cafarnaum,
Feliz da mesa que tem
Costela de gaiamum,
No sertão do Cariri
Vi um casal de siri
Sem compromisso nenhum.
Napoleão era um
Bom capitão de navio,
Sofria de tosse braba
No tempo que era sadio,
Foi poeta e demagogo,
Numa coivara de fogo
Morreu tremendo de frio.

Memória
OS DEZ MELHORES POEMAS BRASILEIROS

Exatamente no dia 2 de janeiro de 2000, o suplemento Mais da Folha de S.Paulo, consultados Alcir Pécora, Aleksandar Jovanovic, Augusto Masi, Décio Pignatari, Irlemar Chiampi, Ivo Barroso, José Lino Grunewald, Leonardo Fróes, Nelson Ascher e Sebastião Uchoa Leite, apresentava os melhores poemas brasileiros de todos os tempos, sendo os mais votados os que seguem:

1. A máquina do mundo, de Carlos Drummond de Andrade
2. O inferno de Wall Street, de Joaquim de Sousândrade
3. Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga
4. Cântico dos cânticos para flauta e violão, de Oswald de Andrade
5. Procura da poesia, de Carlos Drummond de Andrade
6. O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto
7. Vou-me embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira
8. Tecendo a manhã, de João Cabral de Melo Neto
9. Cobra Norato, de Raul Bopp
10. O cacto, de Manuel Bandeira

Nota 2008:
Quais seriam os 10 melhores poemas produzidos
no Rio Grande do Norte?

3 comentários:

Dilberto L. Rosa disse...

Meu caro Moacy e suas fotos... Será possível eleger os melhores poemas...? Pelo menos concordo com a maioria! Adorei a animação da "retroa-alimentação" da mídia, interessante, mesmo! E muito bom o poema "Drácula", que tomei a liberdade de copiar, com os devidos créditos, claro, para os Morcegos, no próximo post! Um forte abraço!

benechaves disse...

Infelizmente Natal não é nem sombra hoje da Natal do texto da Conceição Pinto de Góes e nem da foto do Jaeci. Bons tempos que se foram! Inclusive da mudança climática. Acho que atualmente pode-se chamá-la de 'a cidade da chuva'. O sol tá aparecendo muito pouco por estas bandas. O que é uma lástima.

Um abraço...

Anônimo disse...

moacy:
o zé limeira compõe a minha formação.
andei em busca do carlos pena filho
e só encontrei material dele no
"jornal de poesia".buscarei mais.
um abraço.
romério
http://romerioromulo.wordpress.com