para verouvir
Elizeth Cardoso
interpretando, nos anos 70,
As pastorinhas
(Noel Rosa & Braguinha, 1938):
o carnaval que nós amamos.
BALAIO PORRETA 1986
n° 2577
Natal, 22 de fevereiro de 1009
Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar.
(Lamartine Babo, in Linda morena, 1932)
[] As glândulas salivares só trabalham quando a gente tem vontade de cuspir.
[] Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia.
[] O ateísmo é uma religião anônima.
[] O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro d´água.
[] Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.
(Fonte: 500 anos de outras burradas)
[in Balaio, n° 1283, 25/5/2000]
Seleção: Prof. Sérgio Villela [IACS/UFF, Niterói]
1. Amor e humor (Joey Silvera, 1985)
2. Atrás da porta verde (J. Mitchell, 1972)
3. Uma aventura sexual (Henri Pachard, 1983)
4. As aventuras de Buttman (J.S., 1990)
5. Bacanal em Malibu (Alex DeRenzi, 1991)
6. Bem no fundo de Vanessa (Alex DeRensi, 1985)
7. Carrossel erótico (Anthony Spinelli, 1984)
8. Dançando na sombra (John Stagliano, 1990)
9. O diabo na carne de Miss Joners I & II (Gregory Dark, 1972)
10. O diabo na carne de Miss Jones III (Gregory Dark, 1986)
11. O diabo na carne de Miss Jones IV (Gregory Dark, 1987)
12. Entre as bochechas (Gregory Dark, 1985)
13. Eróticos clássicos do passado (1914)
14. Os exercícios de Buttman (J.S., 1990)
15. Garganta profunda (Gerard Damiano, 1972)
16. O êxtase das garotas (Robert McCallum, 1980)
[in Balaio, n° 514, 14/7/1993]
ENIGMA
Marize Castro (RN)
[ in Marrons crepons marfins, 1984 ]
O que há de novo
entre minhas coxas
além de uma fenda
um atalhe
uma armadilha
para os mais desavisados?
POEMA de LUMA CARVALHO
[ in Tamborete. Currais Novos, RN, 2003 ]
De te amar...
É essa eterna e imensa
Saudade
Que sinto de você
Mesmo quando estamos abraçados...
Carnaval, in Estrela da vida inteira, de Manuel Bandeira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966, p.47-76. [] A poesia maior de Bandeira em textos quase sempre magistrais: Bacanal, A canção das lágrimas de Pierrot, Pierrot branco, Arlequinada, Pierrot místico, Rondó de Colombina, O descante de Arlequim, A dama branca, Rimancete, Madrigal, Alumbramento, Poema de uma quarta-feira de cinzas.
O livro de ouro do carnaval brasileiro, de Felipe Ferreira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, 422p. [] Uma boa introdução à história e à sociologia do nosso carnaval. Lamente-se, contudo, o pouco espaço dado ao frevo pernambucano, umas das resistências culturais mais fortes, hoje, à carnavalidade televisiva imposta pelo poder imperial da mídia. O melhor carnaval do país, nos últimos anos, caso já não tenha sido deturpado, é o do Recife Antigo.
História do carnaval carioca, de Eneida. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1958, 316p. [] Em estilo claro e objetivo, um clássico da historiografia brasileira, considerando seus aspectos sociológicos e populares. Indispensável para quem pretende estudar as origens e o desenvolvimento do carnaval do Rio: os entrudos, o Zé Pereira, as Sociedades, os blocos, as músicas etc.
Ameno Resedá, o Rancho que foi Escola; Documentário do carnaval carioca, de Jota Efegê. Rio de Janeiro: Letras e Artes, 1965, 182p. [] O Ameno Resedá, o mais famoso rancho do carnaval do Rio, foi fundado no dia 17 de fevereiro de 1907, há 100 anos, portanto. Este livro, marcado pela emoção, narra a sua vitoriosa história, até ser “engolido” pelas escolas de samba, culminando com o seu fim no dia 15 de fevereiro de 1941.
Carnaval J. Carlos, de Luciano Trigo (texto) & Cássio Loredano (organização). Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 1999, 190p. [] Excepcional coletânea de cartuns & capas de J. Carlos [1884-1950], o maior artista do humor gráfico brasileiro de todos os tempos, tendo como tema, aqui, o carnaval carioca em sua fase de ouro. A alegria das melindrosas, por exemplo, é contagiante. Assim como estonteante é o traço de J. Carlos.
8 comentários:
Belo post, meu caro Moacy. Os poemas de Marize Castro e Luna Carvalho, muito bons. A Elizete...Lamartine Babo...escutei muito "O teu cabelo não nega","No rancho fundo" e "Eu sonhei que tu estavas tão linda"..."numa festa de raro esplendor...mas foi foi tudo um sonho, acordei".
Claro que sempre dou boas risadas aqui...dessa vez, com as "pérolas" de redação em vestibulares.heheh
Beijos. Bom domingo.
que balaio apimentado!
e "bem no fundo de vanessa" é um nome poético demais... e falar em nomes, bem que isso daria uma lista: os nomes mais fantásticos do cinema pornô.... a produtora dos anos 8o Boca do Lixo ia enfileirar um monte (no bom sentido) nessa lista.
abraço!
p.s.: dê notícias de sua estada no mundo potiguar
adorei a foto da elizeth cardoso e a pincelada de textos de carnaval nos livros. beijos, pedrita
que delícia, estou ouvindo a elizeth aqui... ah, os velhos carnavais!
tá tão no clima do feriado esse balaio de hoje, moa =)
as poesias eu adorei, especialmente a da Luma.
a lista de filmes tá do "balacobaco" (pra usar uma expressão do tempo das pastorinhas rsrs), esse 'Bem No Fundo de Vanessa' tem até nome poético! rsrs
beijos
Estrela da Vida Inteira é uma coisa linda de se ler!
Eu amo Fogo e Fumaça, do Bandeira.
***
Prof. Moacy, encaminhei um e-mail com convite OFICIAL para a banca, O professor Luiz Felipe Baêta Neves, meu digníssimo orientador, me pediu para dizer que será uma grande alegria revê-lo!
;)
Enviei meus contatos por e-mail.
Um grande abraço,
Sandra Mara
Como de hábito, eu ia passar pelo post sem comentá-lo, quando vi aí ao lado o blog da Flusócio listado.
Isso é que é blogueiro de classe!
olá, moacy... tô te escrevendo o recadinho enquanto ouço a elizeth cantando... lindo! lindo!
beijos e mais beijos
com sabor de "confetes serpentinas matinês"
luciana
luma
lua
Sempre bom passar por aqui, Moacy. Braguinha e Elizeth, que delícia.
beijo
Nydia
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