OS FILMES QUE MARCARAM ÉPOCA
NA CAICÓ DOS ANOS 50
&
OBRAS-PRIMAS DO CINEMA
BALAIO PORRETA 1986
n° 2767
Rio, 29 de agosto de 2009
Com um elenco desconhecido, ou pelo menos pouco expressivo (Louis Hayward, Lee Bowman, Jane Wyatt nos principais papeis), o diretor Fritz Lang, investindo no film noir com requinte visual, e uma produção bastante modesta em termos orçamentários, construiu uma de suas mais sólidas obras-primas: House by the river (no Brasil, Maldição). Um crime (mais ou menos) acidental serve de trampolim temático para um drama de conotações psicológicas envolvendo dois irmãos e a mulher de um deles.
Exibido em Caicó em 1959.
CINEMA 2008
Clique na imagem
para verouvir
uma das sequências de
Drácula: páginas do diário de uma virgem
(Guy Maddin, 2002),
produção independente canadense,
um dos filmes mais bizarros que vi, até o momento, em 2008:
balé clássico-horror gótico-humor trash,
em preto & branco com pinceladas coloridas,
além de ser uma homenagem ao expressionismo alemão,
ao som de Mahler,
sem palavras (mas com intertítulos)
a partir do livro de Bram Stoker,
redimensionado com bastante criatividade
tomando como referência cenográfica
a adaptação do Royal Winnipeg Ballet.
Imperdível.
[Visto no CCBB. Cotação: ** /ótimo/]
NA CAICÓ DOS ANOS 50
&
OBRAS-PRIMAS DO CINEMA
BALAIO PORRETA 1986
n° 2767
Rio, 29 de agosto de 2009
Com um elenco desconhecido, ou pelo menos pouco expressivo (Louis Hayward, Lee Bowman, Jane Wyatt nos principais papeis), o diretor Fritz Lang, investindo no film noir com requinte visual, e uma produção bastante modesta em termos orçamentários, construiu uma de suas mais sólidas obras-primas: House by the river (no Brasil, Maldição). Um crime (mais ou menos) acidental serve de trampolim temático para um drama de conotações psicológicas envolvendo dois irmãos e a mulher de um deles.
Exibido em Caicó em 1959.
POEMA
de
Chico Doido de Caicó
Nunca mais vi o Itans sangrar.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais mergulhei no Poço de Santana.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais vi um filme no Cinema Pax.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais li um livro de Edgar Allan Poe.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais champrei as raparigas de Caicó.
Nunca mais, nunca mais!
HAI-CÃES UIVANTES
Cássio Amaral
[ in Sonnen, 2009 ]
raio de sol
na página traçada
filtro de luz na madrugada
endoidar as metáforas
para comê-las com hipérboles
safadas e ávidas de metalinguagem
urro desatento de Michel Foucault
na lua negra
ponto Gno êxtase das estrelas
todo dia me suicido
lembrando que nunca envelheço
meu preço é ser inocente
aturdido no meio do caos
risco um fósforo no asfalto
e encontro um poema anômalo
de
Chico Doido de Caicó
Nunca mais vi o Itans sangrar.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais mergulhei no Poço de Santana.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais vi um filme no Cinema Pax.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais li um livro de Edgar Allan Poe.
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais champrei as raparigas de Caicó.
Nunca mais, nunca mais!
HAI-CÃES UIVANTES
Cássio Amaral
[ in Sonnen, 2009 ]
raio de sol
na página traçada
filtro de luz na madrugada
endoidar as metáforas
para comê-las com hipérboles
safadas e ávidas de metalinguagem
urro desatento de Michel Foucault
na lua negra
ponto Gno êxtase das estrelas
todo dia me suicido
lembrando que nunca envelheço
meu preço é ser inocente
aturdido no meio do caos
risco um fósforo no asfalto
e encontro um poema anômalo
CINEMA 2008
Clique na imagem
para verouvir
uma das sequências de
Drácula: páginas do diário de uma virgem
(Guy Maddin, 2002),
produção independente canadense,
um dos filmes mais bizarros que vi, até o momento, em 2008:
balé clássico-horror gótico-humor trash,
em preto & branco com pinceladas coloridas,
além de ser uma homenagem ao expressionismo alemão,
ao som de Mahler,
sem palavras (mas com intertítulos)
a partir do livro de Bram Stoker,
redimensionado com bastante criatividade
tomando como referência cenográfica
a adaptação do Royal Winnipeg Ballet.
Imperdível.
[Visto no CCBB. Cotação: ** /ótimo/]
13 comentários:
Hoje comungamos com o bizarro e o grotesco... Tudo aqui, deliciosamente... O Cássio é um que fica - em movimento -, bom rapaz, poeta esforçado.
Namastê!
esses hai-cães do cássio + o chico doido = aplausos!!
besossssss
conheci pessoalmene o cássio amaral - ele é lindo, legal, gentil - tudos, como diria a nina!
Bom Dia Moacy!
Obrigada pelo esclarecimento sobre Chico Doido, que adoro. Desculpe-me se o ofendi.
Maldição dve ser lindo, o filme completo!
O outro...não tive coragem de ver.
Poemas lindos, tanto o do Chico Doido, que me emocionou, quanto o do Cássio!
Beleza de Balio hoje!
Parabéns, amigo!
Beijos
Mirse
Esse filme é porreta...o poema de Chico Doido, uma delícia. Bom ter vindo aqui. bj
moacy:
o chico doido foi atacado de corvo?
um abraço no homem.
romério
Lang é gênio! Um abraço.
ÉS DA TERRA DE CÂMARA CASCUDO?
NOSSA!
ELE DEVERIA SER OBRIGATÓRIO NAS ESCOLAS, É MAIS DO QUE REFERÊNCIA.
MAS...NOSSAS CRIANÇAS ESTÃO À MERCÊ DE ADULTOS MAL RESOLVIDOS, MAL INFORMADOS, MAL AMADOS, MAL DIRECIONADOS, MAL COMPROMETIDOS...
DAÍ...
Fiz minha parte - meus netos têm o livro dele.
Chico Cássio Maldição Drácula. Coisa mais maior de grande. Arlequinais! Aquele abraço.
Oi Mestre.O nosso Chico Doido não consegue esquecer as nossas raparigas.Que bom.Um abraço.
Moacy,
Não conheço esse filme de Lang, que, segundo diz você, é uma investida dele ao noir. Desse gênero, conheço dele Almas Perversas, de que gosto muito, e já comentei no Luzes da Cidade. . Um aBraço.
Sabadão de sol com a companhia de CDC. Perfeito.
Um abraço.
Com a sua permissão, pretendo publicar amanhã no nobilíssimo Espaço Moysés Sesyom do Bar de Ferreirinha, o poema de hoje de Chico Doido de Caicó.
Posso?
Será que Drácula é o próprio Chico Doido?rsrsrs
Abraço!
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