sexta-feira, 21 de setembro de 2007

POESIAPOEMVPOESIA

POEME-SE!
(J. Cardias, Rio, anos 80)

Versão 2007

poeme-se de vermelhância
poeme-se de azuluminosidade
poeme-se de ventania
poeme-se de trovoada
poeme-se de natalpotengi
poeme-se de sertãocaicó
poeme-se de garapinhada
poeme-se de poesia
e, de poema em poema,
poeme-se de amorpaixão
mangamangaba e cinepax
gonzagão e bachelardência

[ in Poemas inaugurais. Natal, 2007 ]


BALAIO PORRETA 1986
nº 2127
Natal, 21 de setembro de 2007


OS MELHORES FILMES DOS ANOS 50
segundo os integrantes da
Liga dos Blogues Cinematográficos

1. Crepúsculo dos deuses (Wilder, 1950)
2. Vertigo / Um corpo que cai (Hitchcock, 1958)
3. Cantando na chuva (Kelly & Donen, 1952)
4. Janela indiscreta (Hitchcocck, 1954)
5. A marca da maldade (Welles, 1958)
6. The searchers / Rastros de ódio (Ford, 1956)
7. Rio Bravo / Onde começa o inferno (Hawks, 1959)
8. Les 400 coups / Os incompreendidos (Truffaut, 1959)
9. Hiroshima, meu amor (Resnais, 1959)
10. Morangos silvestres (Bergman, 1957)
11. A palavra (Dreyer, 1955)
12. Quanto mais quente melhor (Wilder, 1959)
13. Glória feita de sangue (Kubrick, 1957)
14. No silêncio da noite (Ray, 1950)
15. O sétimo selo (Bergman, 1956)
16. Noites de Cabíria (Fellini, 1957)
17. Pickpocket (Bresson, 1959)
18. Intriga internacional (Hitchcock, 1959)
19. Os esquecidos (Buñuel, 1950)
20. Rashomon (Kurosawa, 1950)

Uma seleção de alto nível, sem dúvida,
com várias das maiores obras-primas do cinema.
Já os meus 20 Mais dos anos 50 privilegiam:
1. Hiroshima, meu amor (Resnais); 2. Contos da lua vaga (Mizoguchi);
3. A palavra (Dreyer); 4. Pickpocket (Bresson);
5. A princesa Yang Kwei Fei (Mizoguchi); 6. A marca da maldade (Welles).
E mais, entre outros:
Rastros de ódio (Ford); O grito (Antonioni);
Morangos silvestres (Bergman); Johnny Guitar (Ray);
Um condenado à morte escapou (Bresson);
Diário de um pároco de aldeia (Bresson);
O salão de música (S. Ray); As férias do Sr. Hulot (Tati).


UMA RECOMENDAÇÃO BOROGODOSA

Paulo Bruscky - Arte, arquivo e utopia, de Cristina Freire.
Recife: Companhia Editora de Pernambuco [apoio], 2007, 272p.
Levantamento crítico e iconográfico do mais conhecido dos poetas e artistas experimentais da Pernambucália/Recifernália de todos os amores, pecados, sonhos e frevolências gráficas. Um livro-álbum da melhor qualidade estético-editorial: Paulo Bruscky em sua dimensão humana e de artista multimídia. Reproduções e mais reproduções. Poemas e mais poemas. Brusckys e mais Brusckys. E um viva para o inquieto artista e para os inquietos Jomard Muniz de Britto, Celso Marconi, Ivan Maurício, Daniel Santiago, José Cláudio, Alceu Valença e Sandra Camurça.

12 comentários:

Jens disse...

Vou seguir o conselho do J. Cardias e poemar, amar.
***
E a Sandrix, agitando em Recife? Beleza.

o refúgio disse...

Tá louco? Pirou? Moacy, eu entre esses grandes, rapaz, que doideira tua, faltou muita gente antes de mim. E tem artistas da minha geração, que provavelmente você não conhece, como Maurício Castro, Maurício Silva, Oriana Duarte, Renata Pinheiro, e tantos outros muito mais expressivos que eu, gente corajosa que vive ou sobrevive da sua arte. Eu sou uma simples blogueira que se diverte com alguns rabiscos verbais e gráficos e só, só somente só. Mas fico lisonjeada, claro, por estar nesta lista. Grata!

O poema lá em cima é dez!
E Hitchcock pra mim é genial, mas também não tenho o seu conhecimento de cinema, né?

Beijo grande!
Valeu!

benechaves disse...

Não conheço 'A Palavra' e nem 'No silêncio da noite'. E gostaria de rever o filme de Bresson, pois não gostei na época que vi.


Um abraço...

dade amorim disse...

A lista dos filmes tem maravilhas como Hiroshima, os Bergmans, Fellinis e cia. Alguns ainda não conheço, mas chego lá. E a poesia aparece bem em todos os retratos... ;) Beijo e bom domingo!

Cecília Borges disse...

Poemo-me! Poemo-me sempre!
Um bj, querido.

Dilberto L. Rosa disse...

Meu caro, tu és porreta mesmo! Tu e tuas aliterações geniais e tu e tuas listas fantásticas! Enquanto naquela dos faroestes esqueceste um ou outro, na minha opinião, nessa foste perfeito! Que década, hein?! Abração!

Dilberto L. Rosa disse...

Ei, peraí, achei um "defeitinho": faltou "Rio 40 Graus"... Não concordas?

Maria Maria disse...

Moacy, estou com saudade! Visita a casa, tá? Tem um texto no espartilho que é uma homenagem a Jeanne Araújo. Chama-se BANHO DE LEITE. Veja lá!Beijs Maria maria

Sandra Leite disse...

Saudade, mestre-poeta!

bjs

AB disse...

QUE FILMES!!! E SANDRA merece todos os VIVAS, MOACY querido..

Muadiê Maria disse...

Ontem assisti Babel. Impacto.

Fernanda Passos disse...

Poeme-se de Balaio
Poeme-se de Inteligência
Poeme-se no vermelho
do sangue quente de Moacy.
Poeme-se, aqui.

Lindo.
A Sandra é show mesmo.Eu só não comento seu trabalho(lá no Refúgio) por falta de conhecimento. Assim como não costumo comentar cinema aqui. Não gosto de falar sem propriedade.
Um Beijo.