quarta-feira, 25 de junho de 2008


Luar do Sertão
Foto
de
Marcelo Valle


BALAIO PORRETA 1986
n° 2350
Rio, 25 de junho de 2008


Na verdade só sabemos quão pouco sabemos
- com o saber cresce a dúvida.

(Goethe)


HAI-CAIS

De
CÁSSIO AMARAL

raio de sol
na página traçada
filtro de luz na madrugada

De
BASHÔ
1650-1722
(Trad. Renata Cordeiro)

Catarata límpida
Nas vagas iluminadas
Lua do estio brilha

De
ISSA
1763-1827
(Trad. Renata Cordeiro)

O mundo é orvalho,
O mundo é orvalho, sim
Mas há um porém...


MÁXIMAS E MÍNIMAS DE NELSON RODRIGUES
[ in O profeta tricolor ]

O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar, só o tricolor não passará, jamais.

A morte não exime ninguém dos seus deveres clubísticos.

Meu sentimento clubístico é anterior ao sexo, anterior à memória.

Um time pode jogar descalço, jogar de pé no chão. Só não pode jogar sem alma.

Assim é o ser humano: na hora do palpite errado, não lhe ocorre uma vaga dúvida metafísica.

[][][]

No blogue do
Poema/Processo:
NENSEGRAFIA

7 comentários:

Francisco Sobreira disse...

Moacy,
Sábia a frase do grande Goethe. E começa hoje a decisão da Libertadores. O Flu é o favorito, tem um time superior, mas é preciso ter cuidado, no futebol, como você bem sabe, nem sempre o melhor vence. Um abraço.

Mme. S. disse...

"O luar de Moacy"

Mme. S. disse...

"O luar de Moacy"

Mme. S. disse...

"O luar de Moacy"

Jens disse...

Oi Moacy.
Na corrida, só pra desejar sorte no jogão de hoje.
Dá-lhe, Fluzão!!!
Um abraço.

Cássio Amaral disse...

valeu tua generosidade.

abração meu irmão.

muita luz.

marilia disse...

Moacy, boa sorte ao Flu hoje!!

Quanto ao luar do sertão, numa noite em que tudo tinha dado errado, uma lua cheia me fez sorrir e pensar que se ela, a lua, estava ali, tudo tinha dado certo, eu que estava olhando pelo lado errado...

abração