quarta-feira, 16 de janeiro de 2008


Entardecer em Portugal:
aviões sobrevoando o Alentejo

Foto de
Eduardo Cândido
in
Olhares


BALAIO PORRETA 1986
n° 2206
Rio, 16 de janeiro de 2008


FRASEPOEMA
de Vítor Freire
[ in Não consigo ir embora de mim a pé ]

Nem toda tristeza é triste.


DIonisíACO
de Mario Cezar
[ in Coivara ]

esqueci que sou completo de amarguras.


POEMA/PROCESSO: ANTIPROJETO n° 10
de Moacy Cirne
[ in Objetos verbais. Rio, 1979 ]

releia este poema com a máxima atenção.


A BIBLIOTECA DOS MEUS SONHOS

Construtivismo - Origens e evolução [1967], de George Rickey. São Paulo : Cosac & Naify, 2002, 240p. [] O legado da produção construtivista, em arte e arquitetura: o mundo nã0-figurativo na Rússia revolucionária. A Bauhaus e o novo mundo. A ordem clássica e as novas idéias sobre o espaço: a imagem centralizada e o concretismo. Ilustrações: Tatlin, El Lissitzki, Gabo, Calder, Malevitch, Mondrian, Feitelson. E muitos e muitos e muitos e muitos e muitos outros: Poons, Riley, Gerstein, Talman, Agam, Tomasello, Graevenitz. E mais uma porrada de gente. Enquanto isso, em 1967 surgia o poema/processo: a semiotização cangaceira do imprevisível contra o monstro sagrado da poesia concreta. Novos tempos: novos conceitos, novas grafias, novas políticas culturais. E se não criamos na ocasião, criamos agora, sem qualquer vestígio construtivista, a Lanchonete dos manjares poéticos: o de manga manhosa (manga, leite, licor de pêssego e um pouco de aurora deslumbrada), o de chocolate doidão (chocolate, leite, licor de café, guaraná em pó e dois poemas de Carlos Pena Filho), o de abacaxi volúvel (abacaxi, hortelã, cupuaçu e um crepúsculo barroco). Como opção, caldo-de-cana com pão doce. Colocar-se-á à venda, de igual modo, uma discreta máquina de filmar sonhos, através de Paulo Bruscky, em Recife, às margens do Rio Amazonas, entre Caicó e São José da Bonita, pertolongeporto de Jardim do Seridó. Jomard Muniz de Britto, cadê você? Cadê você, Dailor Varela?

10 comentários:

Jens disse...

"Nem toda a tristeza é triste".
PQP! Du c...!
Abraço.

AB disse...

Ótimas escolhas e uma foto maravilhosa, MOACY querido!

Mme. S. disse...

Sempre bom vir aqui, menino!
abraço, Sheyla

o refúgio disse...

SENSACIONAL!!!
E salve a Bauhaus!
E salve o poema/processo!
Mas cadê seu russo seridoense!?!

Beijovsks...rs...

Francisco Sobreira disse...

Bela foto, Moacy, o que não é novidade no seu blogue. Abraço.

caderno do antônio disse...

ei cabra. o sertão (onde estou) choveu. babugens brotam. o milho ensaia. um grande e fraterno abraço

Anônimo disse...

Olá, Moacy! Que belo entardecer aqui!

Não sei quando atualizo, o tempo e as idéias estão muito curtos...

Grande abraço, e muito obrigada pela gentil (sempre) visita!

Ada

Maria Maria disse...

MOacy, obrigada pela visita ao espartilho. Veja o poemeto sinais, postado agorinha! Beijos

Maria Maria disse...

Choveu no Seridó. Um toró, mas plantas, brotos, bichos e gente adoraram. Beijos

Ane Brasil disse...

CÊ me fez ficar com vontade de ir até aí... Seridó... Ser e dor... Ser dó... hum, gostei.
Sorte e saúde pra todos!