sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008


Morro do Careca,
em Ponta Negra:
Natal dos anos 50,
beirando os anos 60


BALAIO PORRETA 1986
n° 2247
Rio, 29 de fevereiro de 2008



Memória
BALAIO INCOMUN 1682
Uma folha porreta desde 1986
Natal, 20 de fevereiro de 2006

Balaio, Ano 20 (15/20)
20 LEMBRANÇAS DA NATAL DOS ANOS 60

1. A Fortaleza dos Reis Magos: uma lembrança permanente
2. O Cinema de Arte, a partir de 1963: inicialmente no Rex, aos sábados; depois, aos domingos, no Nordeste
3. A Livraria Universitária, na Av. Rio Branco, às 17h, de segunda à sexta
4. O governo do Prefeito Djalma Maranhão (1961-1964)
5. O Rio Grande, aos domingos, e o Rex ou o Nordeste, nos outros dias da semana
6. O Grande Ponto, na Cidade Alta, ora entre 16 e 18h, ora entre 20 e 23h
7. As comemorações dos dez Anos da Poesia Concreta, em 1966; em seguida, a luta literária a favor do poema/processo
8. A Faculdade de Direito, na Ribeira
9. O Arpège e o Wunder-Bar, na Ribeira
10. A Redinha: paixões, cervejas, tapiocas e peixes fritos
11. A travessia de bote, do Cais Tavares de Lyra à Redinha
12. A Praia do Forte, aos domingos, com o futebol entre os cineclubistas à tarde (quando o Rio Grande não exibia um bom filme)
13. A Praia de Areia Preta, durante a semana
14. A Palhoça, ao lado do Rio Grande
15. Genipabu, praticamente deserta
16. Ponta Negra, vila de pescadores e praia de veranistas
17. O Iara Bar, em Areia Preta, para ver o nascer do sol
18. O Briza del Mare, no Passo da Pátria, para ver o crepúsculo no Potengi
19. A Tribuna Literária & o Diário Literário, nos principais jornais da cidade
20. Caldo de cana com pão dopce, em vários locais da cidade & garapinhada (precursora do milque-sheique), na Sorveteria Oásis

Nota:
Os amigos são um capítulo especial na minha vivência natalense dos anos 60 (sem ordem preferencial, claro) -

Paulo de Tarso, Jarbas Martins, Djair Macedo, Marcius Cortez, Gilson Fernandes
&
Dailor Varela, Anchieta Fernandes, Falves Silva, Franklin Capistrano
&
Luís Damasceno, Tita (Nísia Bezerra), Mailde Pinto, Tarcísio Gurgel
&
Gilberto Stabili, Bené Chaves, Palocha, Valdeci Lacerda, Francisco Sobreira
&
Nei Leandro, Berilo Wanderley, Emília Wanderley, Dedé, Sanderson Negreiros, Miguel Cirilo, Luís Carlos Guimarães

[ Republicado in: Almanaque do Balaio. Natal : Sebo Vermelho, 2006, p.113 ]

5 comentários:

benechaves disse...

Bons tempos aqueles, hein, Moacy? Boa lembrança de uma época de ouro para todos nós. Um vida pacata, cinemas no centro da cidade. Sem pipocas, sanduíches ou refrigerantes. Saudades das praias sem poluição, dos bares, dos cabarés! Saudades das menininhas na flor da idade. Saudades de um clima ameno. Saudades dos porres na Tenda do Cigano também. Saudades de andar a pé sem medo de assaltos. Saudades dos amigos que se foram tão cedo.
Tudo hoje é uma ilusão!
Por fim, saudades de minha Gupiara de antigamente.

Um abraço saudoso...

Anônimo disse...

Encantador! Do jeito que eu queria conhecer, na nossa hipotética máquinad do tempo!
Um beijão, caro amigo

midc disse...

caro moacy: além das supostas e pretensas gerações q porventura nos separem, acredite: suas twenty century memories são nossas também -
embora
cada vez
somos
mais
poucos

Marco disse...

Que beleza de foto, caro mestre Moacy... E pensar que quando eu estive em Ponta Negra pela primeira vez ela tinha casas mas não chegava nem perto do que eu vi da última vez, em 2002...
Da primeira vez, subi no Morro do Careca, atravessei pro outro lado e tomei banho nu na praia deserta. Da última vez, não podia subir no morro e ainda me disseram que não o fizesse por que tem muito assalto... Caramba...
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.

Jacinta Dantas disse...

Ei Moacy,
rapaz, amei a foto. Imagino o que deve significar prá vc. Hoje, revi os anos 80, olhando algumas fotos e escritos. Coincidência? Sei lá.
Bom mesmo é ter bons momentos e fiéis amigos em todos os tempos. E isso, parece que você tem com fartura.
Grande abraço
Jacinta