quarta-feira, 23 de abril de 2008

Imagem de
Joanna Kustra
(original em p&b na PhotoNet)
em leitura cromático-semiótica
por
Moacy Cirne


BALAIO PORRETA 1986
n° 2293
Rio, 23 de abril de 2008



DISCOGRAFIA BÁSICA DO CHORO
Uma seleção preliminar crítico-afetivo-libertinária
/sem ordem preferencial/

Choros imortais, de Altamiro Carrilho (Copacabana, 1964)
Brasil, sax e clarineta, de Abel Ferreira (Marcus Pereira, 1976)
Vivaldi e Pixinguinha, por Camerata Carioca (Funarte, 1980)
Tributo a Jacob, por Camerata Carioca (WEA, 1980)
Uma rosa para Pixinguinha, por Camerata Carioca (Funarte, 1983)
História de um Bandolim, de Luperce Miranda (Marcus Pereira, 1976)
Sempre Nazareth, de Pedro Amorim & Maria Teresa Madeira (Kuarup, 1995)
Noites Cariocas ao vivo no Municipal (Kuarup, 1988)
Memórias / Chorando, de Paulinho da Viola (Odeon, 1976)
Mistura e manda, de Paulo Moura (Kuarup, 1993)
Dois irmãos, de Paulo Moura & Raphael Rabello (Caju Music, 1992)
Desde que o choro é choro, de Henrique Cazes & Família Violão (Kuarup, 1995)
Relendo Waldir Azevedo, de Henrique Cazes (RGE, 1997)
Violão tenor, de Pedro Amorim (Acari, 2000)
São Pixinguinha, de Pixinguinha & outros (Odeon, 1970)
No tempo dos Oito Batutas, de Pixinguinha & outros (Revivendo, s/d)
Radamés Gnattali interpreta Ernesto Nazareth (Continental, 1954)
Raphael Rabello e Dino 7 Cordas (Kuarup, 1991)
Minhas mãos, meu cavaquinho, de Waldir Azevedo (Continental, 1976)
Saudades de um clarinete, de K-Ximbinho (Eldorado, 1980)
Rainha do choro, de Ademilde Fonseca (RGE, 1977)
Chorando pelos dedos, de Joel Nascimento (Odeon, 1976)
Segura ele, de Paulo Sérgio Santos (Kuarup, 1994)
Os Carioquinhas no choro (Som Livre, 1977)
Vibrações, de Jacob do Bandolim (RCA, 1967)
Assanhado, de Jacob do Bandolim (RCA, 1966)

Seria possível apontar os melhores entre os melhores? Não custa nada arriscar:
1. Vibrações
2. São Pixinguinha
3. Choros imortais
4. Memórias / Chorando
5. Chorando pelos dedos
6. Vivaldi e Pixinguinha

"O aparecimento do choro, ainda não como gênero musical, mas como forma de tocar, pode ser situado por volta de 1870, e tem sua origem no estilo de interpretação que os músicos populares do Rio de Janeiro imprimiam à execução das polcas, que desde 1844 figuravam como o tipo de música de dança mais apaixonante introduzido no Brasil.
Segundo o maestro Batista Siqueira, que estudou em profundidade a música erudita e popular de meados do século XIX, os músicos amadores da época costumavam formar conjuntos à base de violões e cavaquinhos.
...
Como a flauta era, ao lado de violões e cavaquinhos, o terceiro instrumento mais popular da segunda metade do século XIX, era quase certo que a ela se deveria a parte de solo, durante aquelas tocatas em que os violões 'se adestravam nas passagens modulatórias', espicaçadas pelo saltitante contracanto dos cavaquinhos".
(José Ramos Tinhorão. Pequena história da música popular. Petrópolis : Vozes, 1974, p.95-96)

5 comentários:

dade amorim disse...

Adoro chorinhos, e você só falou dos "cobras" do ramo. São ricos de melodia e o ritmo é gostoso demais de ouvir.
Um ótimo dia pra você, Moacy.
Beijo.

Rita Cavalcante disse...

Adorei a visita ao blog. Aqui em Porto Alegre temos "chorões" maravilhosos e algumas rodas que são de babar. Agora, difícil é sempre determinar o que é melhor (sempre falta alguém, não é?).
Um abraço.

Jacinta Dantas disse...

E viva o choro.
Passei por aqui para deixar um forte abraço.
Jacinta,
que gosta sempre de te ler.

Jens disse...

"Mas eu contar o que pode um cavaquinho, os homens num vai crer..."
Um abraço.

Maria Maria disse...

Moacy, o choro parece com a poetisa e cantora currais-novense, Jarlene Maria. Um abraço de Maria Maria