terça-feira, 19 de agosto de 2008


Poema concreto
de
Décio Pignatari
(1957)


BALAIO PORRETA 1986
n° 2403
Natal, 19 de agosto de 2008


Por que a poesia concreta (lançada nos anos 50) e o poema/processo (lançado nos anos 60) continuam incomodando tanta gente? Será que Freud explica?


DIVAGAÇÕES & PROVOCAÇÕES

Para quem sabe ler, ver e ouvir
sem preconceitos culturais e/ou pequenezas literárias, a antropofagia, a poesia concreta, o neoconcretismo, a instauração práxis e o poema/processo ofereceram e ainda oferecem informações estéticas valiosas. Gostemos ou não de seus produtos, não podemos ignorar sua importância para a história das formas (anti/contra)literárias. Seria o mesmo que negar, por exemplo, a revolução cinematográfica de um Vertov, de um Welles, de um Godard, de um Kubrick ou a relevância quadrinhográfica de um McCay, de um Herriman, de um Eisner, de um Moebius. De minha parte, com o poema/processo passei a compreender melhor e com mais sensibilidade crítica a literatura clássica, o poema verbal, a poesia popular, a teoria da informação, a luta política, o marxismo, o próprio Brasil.

Qual seria o maior nome
da história literária do Rio Grande do Norte, no campo da verbalidade poética? Segundo a minha particular leitura crítico-afetivo-libertinária, há quatro nomes que merecem ser destacados de forma especial: José Bezerra Gomes, Jorge Fernandes, Zila Mamede e Nei Leandro de Castro. Decerto, há outros poetas de valor inestimável: Luís Carlos Guimarães, Marize Castro, Sanderson Negreiros, Homero Homem. Quem mais? Quem mais?
Iracema Macedo? Miguel Cirilo? Gilberto Avelino? Myriam Coeli? Paulo de Tarso? João Gualberto? Moysés Sesyom?

14 comentários:

Cláudia Magalhães disse...

Eita, adorei! Concordo, concordo e concordo!

Passando para ler bons textos, amigo.

Obrigada pela visita, meu rei! Volta lá, tem um conto novinho em folha te esperando...

Beijos e queijos (Do Seridó)!!!!!!

Iara Maria Carvalho disse...

Caro Moacy, sua lista é irrefutável! Tenho lido Miguel Cirilo ultimamente. O seu lirismo é cortante, merece ser espalhado pelos quatro cantos do mundo. Zila, minha lira preferida.

Um beijo,

Iara

o refúgio disse...

Aiaiais que o Balaio de hoje tá bom demais!
Beijos

Anônimo disse...

Zila mamede e Sanderson Negreiros.

Meneau (o insuportável) disse...

Moacy, meu camarada, estou de volta, Perdão pela demora na resposta. O Cabelo Frito finou-se: espero que este novo dure um bocado mais.

Atendendo à provocação: reconheço a importância do Concretismo, mas quando leio "não arrupeia a minha piriquita" não.

Quanto à literatura potiguar, pouco posso dizer, leitor sem-vergonha que sou. Mas correrei atrás dos autores citados (se bem que Menino de asas, do H. Homem eu li quando era adolescente).

Um abraço.

Anônimo disse...

Zila, Sanderson e Luís Carlos Guimarães (minha preferência pessoal é por este).

Anônimo disse...

Zila, Sanderson e Luís Carlos Guimarães (minha preferência pessoal é por este).

Jens disse...

Oi Moacy.
Confesso: a poesia concreta não ocupa um lugar privilegiado entre as minhas paixões literárias. Mas gostei do poema do Décio.
Um abraço.

Cris disse...

obrigada! pela gentil visita,sinto-me honrada de tê-lo em meu blog,o fiz,para poder contemplar a maestria e sabedoria com que lida com as palavras.Abraços.estrelamaria

Anônimo disse...

Quem mais? Moacy Cirne? Quem mais?

Anônimo disse...

Olá Poeta Moacir, gostaria de obter um contato com você o mais rápido possível. Sou Andrey da Prefitura de Jardim do Seridó e queremos saber se você estaria interessado em lançar algumas de suas obras em nossa cidade por ocasião das comemorações dos 150 anos de Emancipação Política.

Seria possóvel me enviar um email com o seu telefone?

Andrey Jonathon de Medeiros Moura
Secretaria Municipal de Cultura
Jardim do Seridó - RN

Anônimo disse...

Desculpe, esqueci do meu email...

andreyjonathon@yahoo.com.br ou
ajonathon@hotmail.com

Andrey Jonathon de Medeiros Moura
Secretaria Municipal de Cultura
Jardim do Seridó - RN

marilia disse...

eu tinha esse poema do Pignatari no meu livro do colégio. Acho show!

abç

Anônimo disse...

conhecia esse poema, moacy. foi muito bom relembrar.