Quem ainda se lembra da revista Life?
Quem ainda se lembra de
Jennifer Jones,
a atriz de
Suplício de uma saudade
(Henry King, 1955)?
BALAIO PORRETA 1986
n° 2454
Rio, 14 de outubro de 2008
A prosa é o diurno, a poesia é a noite; se alimenta de monstros e símbolos, é a linguagem das trevas e dos abismos. Não há grande romance, pois, que em última instância não seja poesia.
(Ernesto SÁBATO. O escritor e seus fantasmas, 1963)
Quem ainda se lembra de
Jennifer Jones,
a atriz de
Suplício de uma saudade
(Henry King, 1955)?
BALAIO PORRETA 1986
n° 2454
Rio, 14 de outubro de 2008
A prosa é o diurno, a poesia é a noite; se alimenta de monstros e símbolos, é a linguagem das trevas e dos abismos. Não há grande romance, pois, que em última instância não seja poesia.
(Ernesto SÁBATO. O escritor e seus fantasmas, 1963)
NOS DENTES
Sandra Camurça
[ in O Refúgio, 19/10/2006 ]
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando tudo parecia acabado
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando o mundo dizia que nada adiantava
eu sempre soube
sempre soube
mesmo sem ver a luz no fim do túnel
eu sempre soube
sempre soube
mesmo me sentindo derrotada
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando ninguém acreditava em mim
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando me sentia só
eu sempre soube
sempre soube
mesmo com o tesão ausente
eu sempre soube
sempre soube
mesmo desesperadamente descrente
eu sempre soube
sempre soube
mesmo sem paciência de esperar
eu sempre soube
sempre soube
Que a vida se agarra nos dentes.
Sandra Camurça
[ in O Refúgio, 19/10/2006 ]
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando tudo parecia acabado
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando o mundo dizia que nada adiantava
eu sempre soube
sempre soube
mesmo sem ver a luz no fim do túnel
eu sempre soube
sempre soube
mesmo me sentindo derrotada
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando ninguém acreditava em mim
eu sempre soube
sempre soube
mesmo quando me sentia só
eu sempre soube
sempre soube
mesmo com o tesão ausente
eu sempre soube
sempre soube
mesmo desesperadamente descrente
eu sempre soube
sempre soube
mesmo sem paciência de esperar
eu sempre soube
sempre soube
Que a vida se agarra nos dentes.
GOZO
Carlos Pessoa Rosa
[ in Germina Literatura ]
se deixo nos lábios o poema
é para morder de leve a rigidez de seus seios
se acrescento sabores ao poema
é para agitar com mel a chama de seu gozo
Vale a pena ler
ENTREVISTA COM A ECONOMISTA
MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES:
Entupiu o sistema circulatório do capitalismo
"Em entrevista à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares fala sobre a crise. As autoridades monetárias de todo o mundo têm que intervir rápido, antes que se forme a pior das bolhas, a de pânico, que é essa que está em curso, adverte. Para ela, o Brasil tem algumas vantagens importantes para enfrentar a crise, entre elas a existência de três fortes bancos estatais e pelo menos três grandes empresas públicas de peso, salvas do ciclo de privatizações desfechado pelo governo anterior. Isso dá ao governo instrumentos para intervir fortemente no mercado".
[Leia a entrevista completa in Carta Maior ]
Carlos Pessoa Rosa
[ in Germina Literatura ]
se deixo nos lábios o poema
é para morder de leve a rigidez de seus seios
se acrescento sabores ao poema
é para agitar com mel a chama de seu gozo
Vale a pena ler
ENTREVISTA COM A ECONOMISTA
MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES:
Entupiu o sistema circulatório do capitalismo
"Em entrevista à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares fala sobre a crise. As autoridades monetárias de todo o mundo têm que intervir rápido, antes que se forme a pior das bolhas, a de pânico, que é essa que está em curso, adverte. Para ela, o Brasil tem algumas vantagens importantes para enfrentar a crise, entre elas a existência de três fortes bancos estatais e pelo menos três grandes empresas públicas de peso, salvas do ciclo de privatizações desfechado pelo governo anterior. Isso dá ao governo instrumentos para intervir fortemente no mercado".
[Leia a entrevista completa in Carta Maior ]
8 comentários:
Oi Moacy.
Belo o poema da Sandrix. A garota se superou.
***
Provocantes os poemais visuais do Luiz Rosemberg. Uma delícia para o olhar.
***
Interessante ver os defensores do Estado mínimo, os adoradores do Deus Mercado, implorando pela intervenção estatal para salvar banqueiros e demais financistas aventureiros e inescrupulosos - socialismo para os ricos. Seria caso para gargalhar, se não fosse trágico.
***
Um abraço.
Grata, Moacy, Muito grata! Esse poema tem quase dois anos... É, parece que o mês de OUTUBRO me deixa sempre inquieta, sempre VERMELHA ;-)
Beijos.
balaio porreta!!
...e vermelho!
muito legal o gozo do carlos, hein
moacy:
a conceição foi minha mestra.é uma
personalidade porreta.
romério
Sempre muito bom vir aqui.
abraço Moacy.
p.s: foi bom vê-lo na tv. ( rntv)
Sempre muito bom vir aqui.
abraço Moacy.
p.s: foi bom vê-lo na tv. ( rntv)
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