domingo, 11 de abril de 2010

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West side story / Amor, sublime amor
(Robert Wise & Jerome Robbins, 1961)
Um dos grandes musicais da história do cinema - ao lado de A roda fortuna (Minnelli, 1953) e Cantando na chuva (Donen & Kelly, 1952), clássicos indiscutíveis do gênero: tematicamente, um Romeu & Julieta novaiorquino dos anos 60 do século passado, com trilha musical de Leonard Bernstein. Há que lembrar: Wise também dirigiu, em 1965, The sound of music / A noviça rebelde.


BALAIO PORRETA 1986
n° 2988
Rio, 11 de abril de 2010


TRANSE
Iara Maria Carvalho
[ in Mulher na Janela ]

a areia clara
do seridó
me move-
diça:

de sereia
à hortaliça.


ENQUANTO DEUSES NASCEM
Laura Liuzzi
[ in Prosa & Verso, O Globo, 10/04/2010 ]

Enquanto deuses nascem
pra lá da linha frágil
desse horizonte
escrevo minha deriva
em lento compasso.
Elaboro as cartas
que não enviei
penso com a língua
solta no céu
da boca o céu
onde escondo
perguntas palatáveis
como balas
que fazem arder
os olhos.


FILMES FUNDAMENTAIS DOS ANOS 60
(2a / 1960-1963)

Sangue sobre a neve (Ray, 1960)
Sombras (Cassavetes, 1960)
Psicose (Hitchcock, 1960)
A doce vida (Fellini, 1960)
Amor, sublime amor (Wise & Robbins, 1961)
Viridiana (Buñuel, 1961)
A noite (Antonioni, 1961)
Salvatore Giuliano (Rosi, 1961)
A rotina tem seu encanto (Ozu, 1962)
O processo de Joana d'Arc (Bresson, 1962)
Muriel (Resnais, 1962)
A faca na água (Polanski, 1962)
Cronaca familiare / Dois destinos (Zurlini, 1962)
Porto das Caixas (Paulo César Saraceni, 1962)
La jetée (Marker, 1962), curta
Labirinto (Lenica, 1962), curta/animação
O desprezo (Godard, 1963)
O criado (Losey, 1963)
A passageira (Munk, 1963)
O professor aloprado (Lewis, 1963)

Próximo domingo:
Os filmes fundamentais dos anos 60
(2a / 1964-1969)

10 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Bom.
Bons.

Meg disse...

Moacy,

Passo para deixar um abraço e recordo um grande filme, entre os temas deste post. Saudades!
Um cheiro

Pedrita disse...

eu gostei muito de amor sublime amor. psicose é fascinante. a doce vida nem se fala. bem como o magnífico a noite. beijos, pedrita

Lívio Oliveira disse...

Iara é uma grande poeta. Merece, já, publicação de livro.
E...que bom que Fellini apareceu por aqui. "A Doce Vida" é a obra-prima!
Abração.

Iara Maria Carvalho disse...

Querido Moacy, que agrado me faz repousar entre as palhas desse Balaio tão diversamente universal.

Quando venho aqui, sinto que tenho mais chance de "pegar na semente da palavra", como disse Manoel.

E o Seridó lança os olhos pra dentro dos seus vermelhos.

Beijos!

Bené Chaves disse...

Eita, eita, que "Amor sublime amor' é uma obra-prima indiscutível. Eu assisti a tal filme no então cine Panorama, no dia 5 de março de 1967. Bons tempos aqueles!

Um abraço...

Francisco Sobreira disse...

Pra mim, Moacy, Amor, Sublime Amor, só perde para Cantando na Chuva e Sinfonia em Paris. Um abraço.

Unknown disse...

Da poesia aos filmes, porque hoje é domingo. Muito bom. Abraço.

Unknown disse...

Bom dia Moacy!

Adorei rever o filme. às vezes fico pensando que esse tipo de filme, é a ficção dos jovens de hoje. Grows Yonger, The best one.

Parabéns aos poetas.

Os filmes de Fellini, são o máximo!

Beijos

Mirse

Marcelo F. Carvalho disse...

Putz, Professor, adoro esse filme! Boa música, bom filme. Se não me engano foi J. Mathis quem gravou as músicas posteriormente, não foi?