terça-feira, 9 de dezembro de 2008


Tributo a Pink Floyd

Autoria não-identificada


BALAIO PORRETA 1986
n° 2502
Natal, 9 de dezembro de 2008

Para um ser consciente, existir consiste em mudar, mudar para amadurecer, amadurecer para criar a si mesmo indefinidamente.
(Henri BERGSON. A evolução criadora, 1907)


AQUOSA
Pavitra
[ in Metamorfraseando ]

não sei de onde vêm as palavras
talvez do nada sob a pedra
em que brota a água

hoje uma palavra
inundou meus olhos


ADÁGIO PARA AMOR ANTIGO E TROMPA SOLO
Márcia Maia
[ in Tábua de Marés ]

sabe a suor e arrepio
esse solo de metal na noite morna

sabe a ti
quando me tocas


LIMITE
José Bezerra Gomes
[ in Antologia poética, 1977 ]

Marido e mulher

9 comentários:

Adrianna Coelho disse...


mesmo sem tempo, não resisti... rs

adorei o tributo ao pink floyd!
adorei estar aqui!
e adorei tudo que estou lendo por aqui...

tbm não é segredo: adoro o balaio! :)

beijos, moacy

Anônimo disse...

Belo tributo ao Pink Floyd :)

Francisco Sobreira disse...

Bonito o poema de Pavitra, como bonitas as bundas (tem pra todos os gostos). Velho, você prometeu comentar o livro Além do Nome, mas até agora não o fez. Continuo aguardando. Um abraço.

Cosmunicando disse...

adorei as capas dos discos nas costas das meninas...
lindos o poema da Pav e da Márcia também =)
beijos

Cosmunicando disse...

ah! "mudar para criar a si mesmo indefinidamente"... é isso =)

Vais disse...

Saudações Moacy,
tudo bão,
a Pavitra e a Márcia

Este tributo é duca mesmo, tenho ela guardada de um arqiuvo que recebi com várias outras, umas bem ousadas até, muito legal...

concordo com o cosmunicando
"amadurecer para criar a si mesmo indefinidamente" quebra tudo

e este 'Limite', heim?, ahahaha
olha que fiquei enfastiada de ouvir esta palavra depois de virar mãe.
beijos e tudo de bom

Mme. S. disse...

a gente diz que gosta de vir aqui e não se cansa nunca de dizer isso. um brinde às meninas Pavitra e Márcia e a José Bezerra Gomes também! um cheiro, e vamos ver se rola amanhã ou sexta aquele encontro?

Marco disse...

Bons os poemas e ótima a figura. Aliás, como o corpo da mulher é bonito, não é? Mesmo pintado.
Carpe Diem.

Mariana Botelho disse...

adorei tudo!!!

disse à pav e agora te digo que esse poema dela me encheu os olhos dágua.