segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Humor
a partir do

Bar de Ferreirinha
Clique na imagem
(de autoria não-identificada)
para verouvir
- com legendas -
cenas de um outro casamento,
ou melhor,
cenas de um pós-casamento
na hora das fotos oficiais


BALAIO PORRETA 1986
n° 2790
Rio, 21 de setembro de 2009

Em tuas mãos suaves
Deposito
Meu coração cansado.
(Araldo SASSONE, trad. Manuel Bandeira)


Humor via internet
O QUE AS MULHERES DIZEM DEPOIS DO SEXO

AS ADOLESCENTES
- Ai, será que vou engravidar?

AS NAMORADEIRAS
- Qual é o seu nome mesmo?

AS TARADAS
- Por que parou ? Parou por quê?

AS MODERNINHAS
- Você é bem melhor que meu marido!

AS DONAS-DE-CASA
- Terminou? Posso fazer a janta?

AS EXIGENTES
- Isso é o melhor que você pode fazer?

AS INGRATAS
- Só isso?

AS INSEGURAS
- E agora ? O que as minhas amigas vão pensar de mim?

AS MENTIROSAS
- Você é o primeiro que me faz sentir isso.

AS INSACIÁVEIS
- As preliminares foram ótimas. Agora vamos fazer pra valer.

AS PROFISSIONAIS
- São 50 reais.

A SUA
- Pô, broxou de novo?


Repeteco
Memória
UMA SENTENÇA JUDICIAL DE 1833
na Villa de Porto da Folha, Sergipe
(de acordo com vocabulário, estilo e ortografia da época)

"O adjunto Promotor Público representou contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora de Sant'Anna quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto della, o supracitado cabra que estava de tocaia em moita de matto, sahiu della de supetão e fez proposta a dita mulher, por quem roía brocha, para coisa que não se pode traser a lume, e como ella se recusasse, o dito cabra atrofou-se a ella, deitou-se no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará, não conseguio matrimônio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreyo Correia e Clemente Barbosa, que prenderam o cujo flagrante e pediu a condenação delle como incurso nas penas de tentativa de matrimônio proibido e a pulso de sucesso porque dita mulher taja peijada e com o sucedido deu luz de menino macho que nasceu morto.

As testemunhas, duas são vista porque chegaram no flagrante e bisparam a perversidade do cabra Manoel Duda e as demais testemunhas de avaluemos. Dizem as leises que duas testemunhas que assistem a qualquer naufrágio do sucesso faz prova, e o juiz não precisa de testemunha de avaluemos e assim:

Considero - que o cabra Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento, por quem roía brocha, para coxambrar com ella coisas que só o marido della competia coxambrar, porque eram casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana.

Considero - que o cabra Manoel Duda deitou a paciente no chão e quando ia começar as suas coxambranças viu todas as encomendas della que só o marido tinha o direito de ver.

Considero - que a morte do menino trouxe prejuízo a herança que podia ter quando o pae delle ou [a] mãe falecesse.

Considero - que o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz também fazer coxambranças com a Quitéria e Clarinha, que são moças donzellas e não conseguio porque ellas repugnaram e deram aviso a polícia.

Considero - que o cabra Manoel Duda está preso em pecado mortal porque nos Mandamentos da Igreja é proibido desejar do próximo [o] que elle desejou.

Considero - que sua Magestade Imperial e o mundo inteiro, precisa ficar livre do cabra Manoel Duda, para secula, seculorum amem, arreiem dos deboxes praticados e para as fêmeas e machos não sejam mais por elle incomodados.

Considero - que o cabra Manoel Duda é um sujeito sem vergonha que não nega suas coxambranças e ainda faz isnoga das encomendas de sua víctima e por isso deve ser botado em regime por esse juízo.

Posto que:

Condeno o cabra Manoel Duda pelo malefício que fez a mulher de Xico Bento e por tentativa de mais malefícios iguais, a ser capado, capadura que deverá ser feita a macete.


A execução da pena deverá ser feita na cadeia desta villa. Nomeio carrasco o carcereiro [e] solte o cujo cabra para que vá em paz. O nosso Prior aconselha: Homine debochado debochatus mulherorum inovadabus est sentetia qibus est macete macetorim carrascus sine facto nostre negare pote.

Cumpra-se e apregue-se editaes nos lugares públicos. Apello ex-officio desta sentença para juiz de Direito desta Comarca.

Porto da Folha, 15 de outubro de 1833
Assinado:
Manuel Fernandes Santos,
Juiz Municipal suplente em exercícios."

[ Fonte : Instituto Histórico de Alagoas ]

9 comentários:

nina rizzi disse...

interessante "o terno dele", né? rsrsrs... se um dia eu fosse me casar, acho que não vestiria um terno...

essas frases pós-sexo, às vezes não obedecem orientações, né. tipo, uma adolescente pode ser moderna e mentirosa e tarada e tudo o mais e vice-versa...

adorei :)
um beijo, moacy.

BAR DO BARDO disse...

não há como pagar... muito prazer...

Mme. S. disse...

Se me permite uma interferência, eu creio que as inseguras pensariam algo assim: "Ai meu Deus, será que ele vai me ligar depois?"...
Um beijo e até breve!

Unknown disse...

Boa Tarde Moacy!

Adorei o filme! Pura verdade burguesa!

"Em tuas mãos suaves, deposito meu coração cansado!" Lindo demais!

Òtimos os dizeres pós sexo. Deve ter só a metade aí.

No mais tudo perfeito!
Beijos

Mirse

Jens disse...

Moacy, depois do trágico final de semana futebolístico, rir é o melhor remédio (ai, ai, ai...).

Um abraço.

Anônimo disse...

Sempre muito bom vir aqui!
bjs.

Theo G. Alves disse...

o balaio hoje tá pegando fogo!!

abraço, moacy!

Mariana Botelho disse...

eita, balaio!

assis freitas disse...

Logo a mulher do Xico Bento, decomposta e exposta em suas partes mais pudorentas ou pudentas e tão pudica. Pqp. Quanto as mulheres já ouvi causos de demissão por justa causa: a dita cuja dorme em serviço enquanto o cabra se esfola. Fui... Um abraço.